Capítulo Doze

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Anastásia

Depois da conversa com Fred, fui direto para o meu quarto e tentei dormir, mas o maldito não some da minha mente, muito menos o medo de perder o meu futuro contrato.

Eu preciso conversar com ele. Urgente.

-- Fred! – Saiu berrando do quarto. Essa criatura tem todas as horas do mundo para sumir e escolhe essa? -- Cadê você? – Continuo berrando pelos corredores por ele.

-- O que foi criatura? Está pegando fogo em algum lugar? – Ele diz correndo todo ensaboado e com uma toalha em volta da cintura.

-- Onde está o cartão que o Christian, te deu aquele dia? – Falo sem rodeios.

-- Christian é? Hum já está toda intima... – Apenas reviro os olhos e conto até três... Péssima idéia ter contato para ele sobre o beijo.

-- Não tenho tempo para as suas graçinhas... Cadê o cartão?

-- Posso terminar de tomar banho primeiro? – Fala apontando para o próprio corpo. -- Quando você saiu gritando que nem louca, achei que era algo sério e não quê você estava com saudades do seu Maldito. – Fred é a pior pessoa que existe!

-- É algo sério... E não, não pode esperar, vai achar o cartão agora!

-- OK... – Fala em um falso sinal de rendição... Vou ter que aguentar muitas piadinhas hoje.

 Sigo-o, em direção ao seu quarto, tomando cuidado para não escorregar, nas gotas de sabão que ele deixa por onde passa. 

-- Meu Deus! – Exclamo pasma, assim que entro em seu quarto.

-- O que foi? Nunca ouviu falar que pessoas criativas são mais desorganizadas?

-- Já, por isso o meu escritório é daquele jeito, mas o meu quarto não é assim e eu sou uma pessoa muito criativa.

-- Por isso estou montando o meu cantinho do sótão.

-- Então é isso que você tanto faz lá? – Questiono, tentando chegar próximo a ele.

-- Exatamente e está ficando muito maneiro... Minha festa de dezoito anos será lá.

-- Festa de dezoito anos? Qual o motivo de eu não estar sabendo disso? – Falo o repreendendo.

-- Minha noite de games, com alguns amigos e amigas da faculdade. – Só agora percebo que ele está me engambelando, pois não acha o cartão.

-- Deixa essa história de festa para depois... Cadê o cartão?

-- Na minha mochila... Eu só preciso achá-la. - Diz apontando pelo quarto. Rolo os olhos e começo a ajudá-lo. Hoje não é o meu dia, não é! 


Christian 

A única coisa que eu consegui pensar para dar um jeito de esquecer a maldita Anastásia, foi telefonar para a Leila e combinarmos de nos encontrar no local de sempre, ou seja, nos encontramos no flat de sempre.

-- Eu odiei a maneira como você me tratou hoje! – Ela diz assim que entramos.

-- Leila, de uma vez por todas, nós somos apenas encontros casuais! – Entenda isso de uma vez, ou já era! Minha vontade é de falar isso, mas se eu disser isso agora, ela não vai querer fazer o quê tenho em mente.

-- É eu sei... Mesmo assim, achei exagero seu afinal você não estava com ninguém importante!

-- Eu estava com a Senhorita Steele... – Só de falar o nome dela, lembro dela, conseqüentemente de seu beijo, seu toque etc... -- Eu não vim aqui para conversar! – Dito isso vou para cima de Leila e a puxo para um beijo. 

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora