Capítulo Treze

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Anastásia

Ok Anastásia, agora é não hora de se perder a voz. Mas gente como esse homem consegue ser sexy até pelo telefone?

-- Eu já disse, eu preciso conversar com você! – Digo já adotando a minha postura habitual. O telefone fica mudo, por alguns instantes.

-- Não faz nem três horas, que tivemos uma reunião, ficou faltando alguma coisa para acertarmos? – No começo sua voz era desconfiada, mas ao final ele já parecia sério.

-- Não... Mas eu preciso esclarecer umas dúvidas... – Digo mordendo o lábio inferior.

-- Podemos marcar uma nova reunião amanhã. – Ele diz bem menos preocupado. Escuto um barulho de porta batendo.

-- Não pode ser hoje? – Falo com pressa e me arrependo logo em seguida, quando ele solta uma risada convencida. Respira Anastásia, é seu livro que está em jogo.

-- Eu confesso que estou achando que isso só é uma desculpinha para me ver antes de segunda – feira. – Convencido? Nem um pouco. Nesse momento meus olhos nem existem mais, pois já se foram de tanto que os revirei. Exagerada? Nem um pouco... Imagina que casal seriamos, eu exagerada e ele convencido? Casal eu disse casal? Anastásia, foca na conversa com o maldito!

-- Muito engraçado... Mas e aí você pode conversar comigo hoje ou não? É urgente!

-- Infelizmente, hoje eu não volto mais para a editora... – Ele diz sério!

-- São apenas cinco minutos eu prometo! – Digo interrompendo sua fala.

-- Mas como eu ia dizendo, podemos marcar um jantar... O que acha? – Ele disse jantar? Engulo em seco e me obrigo a achar a voz.

-- Jantar? Acho que não será necessário, pois é algo rápido. – Falo tão rápido, que ele ri.

-- Foi você que disse quê era urgente...

-- Sim é, mas... – E ele me interrompi.

-- É só um jantar de negócios, Anastásia Steele.

-- Sendo assim eu aceito... Aonde nos encontramos? – Meu estômago começa a borbulhar.

-- Eu te pego as oito. Beijos senhorita Steele...

-- Como? – Mas a minha última pergunta é em vão, pois ele já havia desligado.

Respiro fundo e coloco o celular na mesa.

-- Que poder é esse quê esse homem tem sobre mim? – Exclamo reflexiva.

-- E aí conseguiu falar com ele? – Fred diz entrando abruptamente em meu escritório.

--Que susto pivete! – Falo com a mão em meu peito.

-- Você anda reflexiva demais, não acha? – Diz se sentando na minha frente.

-- Não, não acho! O que você quer?

-- Vim saber... Conseguiu falar com ele?

-- Sim... – Respondo vagamente.

-- E...?

Eu não consigo parar de pensar nesse jantar, por que diabos fui aceitar sair para jantar? Eu preciso estar em uma zona segura com ele! Mas que mentira, estou contando para mim mesma, posso estar em qualquer lugar e nada será segura contra essa força que me leva para ele.

-- Terra chamando Anastásia! – Fred berra

-- Eu estou aqui...

-- Mas não parece... E aí falou com ele?

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora