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Meu Deus, dá pra acreditar que agora temos 800 visualizações? Eu nem tenho o que dizer, estamos crescendo tão rápido. Obrigada!!! Já estou vendo várias carinhas novas se pronunciarem, isso é tão bomm.

Gente, peço desculpas se vocês acharem algum errinho na fic, as vezes eu vou escrevendo rápido e ai passa tão despercebido... Já estou começando a revisar tudo, então podem me dizer quando vcs acharem algo do tipo;

boa leitura

***

Passava o pé no metal gelado da torneira da banheira. A corrente elétrica causava cócegas na ponta do dedo por conta da água quente em contato com a prata. O banheiro estava coberto de vapor e eu cantarolava alguma melodia enquanto olhava uma de minhas criadas ler um livro, sentada na ponta do banheiro.

- Carlota. - a chamei, encostando os braços na borda.

- Precisa de algo, Alteza? - sempre tão rápida, com a postura reta e o olhar alerto.

- Carlota, você já se apaixonou? - ela sorriu e pegou um banco, sentando perto de mim. - Como é?

- Ah, Alteza. - os suspiros nostálgicos tomou conta da criada. - Seu coração bate rápido e todo o seu corpo reage de forma estranha.

- De forma estranha? - tentei lembrar de alguma situação que senti aquilo.

- Sim. - eu a encarava, curiosa. - Você fica nervosa quando ele está perto e quase não consegue falar!

- Isso é se apaixonar? - perguntei. Tinha certeza que ainda não tinha acontecido comigo.

- Mais do que isso, Alteza. - Carlota passou a mão no meu rosto, um gesto de carinho. - Quando acontecer com a senhorita, vai entender.

- Me conte mais. - pedi. - Por favor.

- Outra hora. - ela me ajudou a sair da banheira e me arrumar.

Usava um vestido rosa claro, sem muitos detalhes. Ele era acinturado e longo, as mangas iam até o cotovelo. Prendi meu cabelo para trás e coloquei um enfeite prata. Estava pronta para minhas aulas diárias.

Depois da minha conversa com príncipe Harry, sobre se casar por amor, tentei definir o que eu sentia por Phillip. Tinha alguma coisa, era óbvio. Eu gostava dele e ele gostava de mim. Mas parece que aquilo não era o bastante para se casar, para pessoas normais.

Cinco dias depois do meu encontro com Harry, nossa relação tinha evoluído bastante. Todo fim de dia, eu o acompanhava até a biblioteca para lhe fazer companhia, enquanto ele lia os intermináveis livros de história, eu anotava algumas coisas, as vezes lia ou até mesmo escrevia. Não conversávamos na maior parte do tempo, mas as vezes ele dava uma brecha e me contava sobre os lugares incríveis que ele já havia visitado.

Eu não imaginava como o mundo podia ser diferente. Nunca tinha saído da Inglaterra e Harry parecia ter visitado todos os tipos de cultura do mundo.

- Não seja mente pequena, Alteza.

Foi o que ele disse. Era engraçado como meus dias começavam: cheios de burocracia e deveres. Almoços com Phillip e cortejos com Cameron. E terminavam com duas pessoas em uma biblioteca, acostumados com as respirações do outro.

Harry me tirou da realeza nos momentos que estávamos juntos. Ele não tocava no assunto e me deixava ser apenas uma ouvinte nas suas incontáveis aventuras.

Reinado // h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora