HELLOOOOO!!!!! ALGUÉM AÍ????
SE TIVER GENTE, POR FAVOR, DÊEM ESTRELINHAS, COMENTEM.....
ISSO AJUDA BASTANTE. BEIJOKAS!!!!
VAMOS A MAIS UM CAPÍTULO....
No dia seguinte, em seu trabalho, Raquel via-se confusa em meio a tanto papel.
Vagner, o colega com quem fora almoçar outro dia e que começou a se interessar por ela, aproximou-se dizendo:
- Como está compenetrada!
Raquel se surpreendeu e voltando-se para o lado, com a educação que lhe era própria, perguntou com singelo sorriso:
- Como? Não ouvi.
- Estou observando-a a tempos e nunca vi tanta concentração. Cortez a moça explicou sem pretensões:
- Tenho que ficar atenta nessas tabelas, códigos e valores, se não... já pensou fazer reservas para a Espanha ao invés da Austrália ou coisa assim. Sem dizer dos remanejamentos e estatisticas. Estamos nos aproximando das férias, esqueceu?
- É, eu sei. Também estou ficando maluco por causa das férias, mas descobri que é a temporada onde mais se trabalha aqui.
Raquel ameaçou voltar sua atenção ao que fazia, mas Vagner insistiu na conversa:
- Não se desgaste tanto. Você precisa se poupar.
Ela sorriu e nada respondeu, foi então que ele arriscou:
- Gostaria de conversar com você, Raquel. Eu a acho tão... misteriosa.
A jovem ficou séria e ele continuou:
- Vamos sair hoje, logo após o expediente?
Imediatamente, sem refletir, ela respondeu:
- Não. Não posso.
- Por quê? Vamos só bater um papo, nos conhecermos, afinal, você nunca fala de si.
- Desculpe-me Vagner, mas estou tão atarefada agora que nem posso lhe dar atenção. Agradeço o convite, no entanto, não quero sair. Estou muito cansada.
- Então vamos almoçar juntos, certo?
- Perdoa-me novamente, mas hoje não vou almoçar.
Insatisfeito porém sem exibir seu descontentamento, Vagner deu-se por vencido.
- Está bem. fica pra outro dia.
Sem nenhum comentário, Raquel forçou um sorriso e logo voltou para suas atividades. ela se sentiu incomodada com o convite, pois não o desejava. Há dias percebera que Vagner, vez ou outra, tentava se aproximar dela para conhecê-la melhor.
Bem mais tarde, quando a fome a incomodou muito, decidiu não ir almoçar, mas fazer um lanche rápido.
Sentada à uma mesa em lugar de pouco movimento, pois já passara do horário comum ás refeições, Raquel apreciava um lanche enquanto refletia, contrariada, que teria que acompanhar sua cunhada.
Ela não queria aborrecer Alice, mas aquilo não era de sua vontade. Mas, de uns dias pra cá, Alice estava tão alegre, gentil e muito animada. Ela nunca a vira assim.
- Posso?! - perguntou Alexandre, com sua voz grave, que chegou bem próximo sem ser percebido.
Raquel, que estava muito distraída e perdida em seus pensamentos, quase gritou, assustando-se tanto que estremeceu a ponto de sobressaltar-se, entornando um pouco do refrigerante que estava no copo que segurava.
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UM MOTIVO PARA VIVER
Spirituale..."A familía autoriza a doação?"i O que fazer diante desta situação? No que nos baseamos para tomar tal decisão? Quais as consequências? É certo? É errado doar orgãos? O que nos diz a espiritualidade? Filhos adotivos? Qual a diferença entre filhos...