"Let Me Touch You"

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- Hey, gatinha, nós precisamos levantar. - Martin se levanta e eu sinto uma língua lamber meu rosto por inteiro.

- Ahn... Martin, porque está fazendo isso? É nojento.

Ele começa a rir e eu abro os olhos vendo um monte de pelos negros na minha frente.

- Ahn... Shadow! - Eu disse e me aproximei dele para fazer carinho.

- Se fosse eu você não estaria dando esse amor todo! - Martin reclama e sai da cama indo para o banheiro.

- Você não é fofinho como Shadow. - Você é gostoso, pensei em dizer, mas resolvi deixar quieto.

- Tem razão. Eu sou gostoso.

Revirei os olhos e voltei a dar atenção ao cachorro preto sorridente na minha frente.

Levantei da cama e fui em direção a cozinha fazer café.

- Nós vamos correr? - Martin perguntou entrando na cozinha.

- Vamos? Você é quem manda aqui, capitão. É só falar.

- Bom, e que tal isso... - Martin colocou suas mãos ao redor do meu rosto e me deu um beijo profundo e delicioso.

- Bom... - Perdi o sentido, o foco, a atenção, o tudo da conversa anterior. - ... isso também é bom.

- Coloque uma roupa. Eu acabo de fazer o café e depois nós vamos correr.

- Ok, capitão.

**

Nós voltamos da corrida cansados e suados. Subo para trocar de roupa e quando volto Martin está encostado na pia. Parece um dejavu. Fico apreciando suas costas malhadas e como ele se mexe quando pega alguma coisa. É hipnotizante. Vou até ele e o abraço pelas costas.

- Ella, o que está fazendo? - Ele pergunta tenso e sinto todos os músculos do seu corpo se tencionar. Ótimo.

Minha mão encontra sua barriga de tanquinho molhada pela corrida e acompanho uma gota descendo para a sua ereção crescente. Lambo meus lábios e o beijo levemente na nuca. Porque fizeram a porra de um cara tão perfeito? Vejo seus pelos se arrepiarem à medida que o autocontrole tenta ir embora e seus olhos pesam.

Ele para a minha mão quando ela chega perto do cós de sua calça.

- Ahn... - Gemo para provocá-lo - Por favor Martin... porque não quer minhas mãos em você? Porque não quer que eu te toque? Tenho certeza que você vai gozar muito forte. Porque não me deixa tocá-lo? Acho que já passamos dessa fase, não foi, "amor"? - Chamo do nome que o deixa nervoso, mais ainda assim, muito excitado.

Ele solta minha mão e eu a guio rapidamente para sua virilha em direção a sua ereção latente contra a bermuda antes que ele mude de ideia e me impeça de novo. O prazer corre pelas minhas veias em uma dormência suave quando toco a pontinha do seu pênis. Gemo baixinho e ele parece acordar ainda mais com meu barulho.

Mordo seu pescoço por trás e ele solta um gemido sofrido. Sim, eu sei. Estou com um tesão absoluto no meio das minhas pernas, por isso, enfio uma mão em minha própria calcinha enquanto a outra se mantém firme explorando e conhecendo o terreno delicado que começo a conhecer.

Arrasto sua bermuda para os seus pés e ele me ajuda a tirá-la. Finalmente envolvo seu pau com minha mão e ele solta todo o ar que estava guardado em seus pulmões. Meus dedos encontram meu clitóris e eu começo a atormentar o mesmo lugar que Martin estava lambendo aquele dia. Solto mais um gemido quando uma onda de arrepios percorre meu corpo e Martin se vira para mim.

- Você... - Ele olha para minha mão e depois olha para baixo como se não acreditasse. Nem eu estava acreditando.

- Shh... - O calo com um beijo e ele está pronto para me jogar em cima do balcão e me foder com força, mas eu o impeço de fazer isso. - Hoje é minha vez, garotão. Fique paradinho.

Atrás do PerigoOnde histórias criam vida. Descubra agora