4ªTemp. 16 ✿

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~No dia seguinte...~ 

E eu tinha razão. JungKook se encontra na cama, parecendo um bolo de cobertor. Estou tentando fazer ele tomar remédio, como eu disse, tentando. 

-JungKook, engole isso de vez!- Exclamei.

-Não quero! É ruim!- Virou a cara para o travesseiro.

Parece a cena de mãe e filho. Estamos nisso faz uns dez minutos, então, apenas desisto, vendo que não vai ter outro jeito.

-Está bem.- Guardei o comprimido. -Não me peça mais ajuda, tá?- Me levantei de sua cama.

Sai de seu quarto, escutando ele chamando por mim. Claro que o que fiz é uma brincadeira, mas apenas quero o bem dele.

-Fica comigo, cuida de mim, por favor?- Diz ele me abraçando por trás, com a voz manhosa e fanha, o que deixa mais fofo.

-Nunca faria nenhuma dessas dias coisas, apenas estava brincando.- Sorrio olhando para ele. -Agora você vai engolir aquele remédio.

-Ah não!- Ele se separa de mim e suspira.- Tá' bom, omma. -Debochou.

Entramos em seu quarto, e sem mandar, ele tomou o comprimido fazendo uma careta depois. Ri baixo de sua expressão, recebendo tapas fracos de JungKook.

-Para de rir da minha desgraça.- Disse ele ainda me batendo.

-Desculpa.- Parei de rir. -Agora pega o termômetro e coloca debaixo do braço.- Falei e assim ele fez.

-Tá', mas, por que tem que ser debaixo do braço?- Perguntou ele.

-Não sei, pergunta para os médicos.- Respondi me levantando. -Quando apitar me chama, vou estar lá embaixo pedindo canja de arroz para nós.- Sai de seu quarto recebendo um jóia com a mão.

Fui até o telefone da casa, e pedi o que queria. Assim que terminei meu pedido, JungKook grita meu nome de seu quarto. Disse apenas para me chamar, não tinha necessidade de gritar. Então eu preocupado, fui correndo para seu quarto.

-O que... aconteceu?!- Perguntei ofegante.

-Já apitou aqui.- Sorriu inocente no final.

-Quer me matar do coração?- Perguntei colocando a mão no lado esquerdo do peito.

Fui em direção a cama, tirei o termômetro de seu braço e vi a temperatura. Estava um pouco melhor que antes, para quem estava com quarenta graus de febre.

-Trinta e sete vírgula nove. É bom, mas nem tanto.- Falei mais para mim do que para JungKook.

-Eu estou super...- Ele espirra. -Bem.

-Tô' vendo.- Deixo o termômetro em seu criado mudo e olho para ele. -Além de estar gripado e com febre, tem dores de cabeça. Você está super bem.

Após alguns minutos, escuto a buzina de uma moto duas vezes. Desci as escadas, abri a porta e era o entregador da canja. Paguei o mesmo, agradeci e subi para o quarto de JungKook.

-Nunca provei uma.- Disse ele assim que sentei ao seu lado.

-Dizem que é boa, uma das melhores.- Entreguei uma para ele.

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