Capítulo 15

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— Agora podemos conversar? - Harry perguntou enquanto guardava sua câmera.

— Claro, me deixe só tirar isso... - apontei para o pedaço de pano que estava usando.

Essa langerie está muito apertada e o fio dental dela está doendo a minha bunda. Sem contar que estou desconfortável por estar praticamente nua.

Vesti meu roupão e sai da sala. Fui lentamente para a outra sala, onde estava minha roupa e minha bolsa. Entrei e a primeira coisa que fiz foi ficar nua. Suspirei de alívio e comecei a vestir minha roupa.

Depois de ter acabado, ouvi umas batidinhas na porta e o Harry colocou a cabeça dentro  da sala.

— O que você acha de irmos para minha casa? - ele perguntou e eu o olhei. - Posso fazer alguma coisa para comermos. E também o que vamos conversar é uma coisa que não dá para conversar em público.

— Certo, vamos. - peguei minha bolsa e caminhei até a porta.

— Você veio com seu carro? - ele perguntou enquanto saíamos.

— Não, o Joe me trouxe.

Fomos para seu carro e eu fiquei jogando Subway Surfers enquanto não chegávamos na casa dele. O caminho todo, eu e Harry fomos calados. Ele até tentava puxar assunto, mas como sou idiota, eu dava uma resposta curta às perguntas dele.

— Chegamos. - ele sorriu e eu olhei para a casa a minha frente.

A casa de Harry era de andar e ao lado tinha a garagem. Sai do carro e ele colocou a mão nas minhas costas, me fazendo andar. Observei a casa de Harry mais uma vez e a cada passo que dávamos, a casa parecia que ficava maior.

Esperei Harry abrir a enorme porta e assim que ele terminou, me puxou para dentro. Logo que entra, dá de cara com duas escadas enormes, uma de cada lado. As duas dão para o andar de cima e eu me cansei só de olhar os degraus. Tinha uma mesinha com um arranjo de flores bem no meio das escadas, também tinha um lustre a cima da mesinha e mais para trás tinha uma porta, que dava para outra parte da casa.

As paredes eram brancas e os pisos de porcelana eram tão limpos, que dava para se olhar. Do lado de cada escada também dava para algum cômodo da casa e eu me senti em um labirinto. Uma senhora gordinha de mais ou menos 60 anos apareceu sorridente, o que me fez sorrir também.

— Olá, menino Harry! Quem é a moça bonita? - ela deu um abraço nele depois sorriu para mim.

— Ela é a Natalie, minha... Amiga? - ele falou, o que soou mais como uma pergunta.

— Sou a Eliza... Espera, menino Harry, ela não é aquela modelo que o meu neto acha linda?

— Sim, é ela mesmo. - sorri vendo a Eliza colocando as mãos nas bochechas, bem alegre.

— Oh, querida! Você poderia escrever alguma coisa para ele? Ele vai ficar tão feliz. - ela perguntou e eu sorri mais.

— Claro! Harry, você tem algum papel? Caneta não precisa, eu já tenho uma aqui na bolsa.

— Vou pegar. - ele saiu.

— Querida, quer um pedaço de bolo? - ela sorriu e eu assenti freneticamente, fazendo-a sorrir. - Vamos lá na cozinha. - ela começou a caminhar e eu fui ao seu lado.

Photoshoot | H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora