Photoshoot | H.S

Capítulo 39

– Eu quero que você me chupe. - disse para Harry e sorri. O senti nervoso assim que acabei de falar.

O jogo continuava e Harry estava apenas de cueca. Eu me encontrava sentada no seu colo, pois foi o que ele quis.

– Seu pedido é uma ordem. - fui jogada no sofá e Harry começou a beijar meu pescoço.

Agarrei no seu cabelo, enquanto ele ia beijando minha barriga e rasgando minha calcinha. Antes de fazer o que pedi, ele me olhou mais uma vez como se pedisse e eu concordei.

Arfei assim que sua boca encostou na minha parte sensível e puxei seu cabelo mais uma vez. Sua língua brincava com meu clitóris e Harry resolveu pôr os dedos.

Eu me sentia quente. Porra, ele era realmente bom nisso. Mordi o lábio quando ele chupou bem no meu ponto.

– Não posso te deixar vir agora, baby. - ele disse e eu olhei pra ele implorando que acabasse logo com isso. - Calma, eu quero que você faça isso. - ele me olhou. - Preciso te ver fazendo isso, vai, por favor. Preciso te imaginar quando estiver sozinho.

Minha única reação foi soltar minha respiração que estava presa. E claro, fazer o que ele pediu. Eu me tocava e Harry observava sentado onde ele estava há tempos atrás antes de eu tirar meu moletom.

– Harry, eu... - agarrei minha mão no braço do sofá.

– Para, você não vai vir agora. - ele disse calmante vindo para perto de mim e eu olhei pra ele implorando de novo. Deus, parecia que ele tinha algum poder sobre mim. - Deixa eu fazer isso.

Ele deitou por cima de mim, e foi se roçando. Harry permanecia de cueca, isso porque eu não falei que era pra ele tirar, e como estamos jogando, temos que fazer o que o outro manda.

– Não gema muito alto. - ele falou no meu ouvido. E quando percebeu que eu estava quase lá, cobriu a minha boca com sua mão.

Minha pernas estavam bambas, e eu estava toda suada. Minha respiração estava descontrolada, e eu olhava pra ele enquanto tentava controlá-la.

– Dave não me faz ter orgasmo. - eu disse com toda sinceridade do mundo, e Harry sorriu.

– Alguém lá embaixo não é bom o suficiente no sexo, hein. - disse rindo e se levantou.

Apenas me calei e me sentei no sofá ainda tentando me recuperar. Olhei para janela e estava tudo clareando. Andei até lá depois de ficar um pouco sentada. E comecei a observar.

– É tão lindo. - eu disse baixinho e Harry me abraçou por trás. - Harry, estou sentindo seu amigo na minha bunda. - disse rindo e ele me abraçou mais.

– Não é minha culpa, ele é apaixonado por você. - disse dando de ombro me fazendo rir.

Quando estava tudo claro, me soltei dele e fui me vestir. Olhei no relógio e eram 05:20. Eu estava morta de sono, resolvi deitar no sofá e segundos depois Harry veio junto.

***

– Harry! - balancei ele que se virou para o outro lado. - Harry, porra! Acorda!

Eram 08:30 quando eu olhei no relógio. Nós tínhamos pegado no sono, e eu acordei com Harry praticamente por cima de mim enquanto dormia. E lembrei que ainda estávamos trancados no sótão.

– Você costumava me acordar de um jeito mais fofo antes, ou com um boquete. - ele disse se sentando e coçando os olhos.

– Precisamos arrumar um jeito de sair daqui, Harry. - fui até a porta. Não sei o que houve, mas por alguma mágica, a porta abriu, não estava mais trancada. - Mas como...? - exclamei sem entender nada.

– Natalie, sua safada, me trancou aqui pra poder me agarrar? Não precisava disso, era só dizer que estava com saudades. - ele disse vindo até mim.

– Mas eu não... - ele riu da minha cara e saiu do sótão. Eu realmente estava sem entender nada.

Peguei o saco de salgadinhos vazio e meu celular em cima da mesinha e sai do sótão, fechando a porta do mesmo. Fui para meu quarto e para minha sorte, Dave ainda roncava.

Tomei um banho para lavar os cabelos e pus uma calça jeans com uma blusa regata. Passei meu perfume após escovar os dentes e peguei meu celular descendo.

Meu avô estava sentado na mesa com o café da manhã todo feito. Havia frutas, todas tiradas das plantações dele, bolos, pães, café e suco.

– Bom dia, vovô! - dei um beijo na testa dele e me sentei ao seu lado, assim que ele retribui um bom dia.

– Bom dia, senhor Charlie! - Harry apareceu todo sorridente e de cabelo molhado também. - Oi, Lie. - me deu um sorriso fofo e sentou na minha frente. Ai porra, por que ele tem que ser tão lindo?

– Dormiram bem? - meu avô perguntou enquanto passava manteiga em seu pão. Peguei um cacho de uva e comecei a tirá-las pondo-as na minha boca.

– Muito bem. E você, Natalie? - olhei pra Harry enquanto colocava uma uva na boca e abaixei os olhos.

– Pelo amor de Deus, eu sei que vocês dormiram juntos. Quem vocês acham que trancou a porta do sótão e horas depois destrancou? Acreditam em fantasmas é? - meu avô falou com a maior naturalidade do mundo.

– Vô, não acredito nisso! - respirei fundo e olhei pra Harry que gargalhava.

– Qual é! Eu fui beber água e te vi subindo para o sótão, percebi que Harry não estava no sofá e a porta pra sair estava trancada. Então só havia um lugar que ele poderia estar.

Tapei os olhos e respirei fundo. É, meu avô e Harry agora eram uma dupla. E eu não sabia o que fazer, porque se depender do meu avô, não namoro mais cara nenhum, apenas o Harry.

– Vocês tem que me prometer que não irão falar nada ao Dave. - olhei para o meu avô que tomava seu café. - Entendeu, Harry? - me virei pra ele séria, que apenas levantou os braços.

– Não irão me falar o que? - Dave apareceu na cozinha confuso. Não pude deixar de notar que ele estava todo arrumado.

– Nada! Quer dizer, eu estava apenas desabafando com eles, e falei que estava querendo fazer uma viagem surpresa com você. Mas pelo visto, acabei de estragar a surpresa. - deu um riso sem graça e me levantei da mesa.

– Ah, depois vemos isso. Bem, eu tenho que ir agora. - disse com um sorriso de lado.

– O que? Mas... Viemos juntos no seu carro, você vai embora e vai me deixar? Aliás, por que você tem que ir? Está de férias. - exclamei confusa vendo sua mala em sua mão.

– Apareceu uns imprevistos ai na empresa, vou ter que viajar com minha chefe. Preciso ir. Depois nos falamos. - disse me dando um selinho e acenando para meu avô e Harry que nos observavam. - Te amo, gata. - disse isso e saiu me deixando plantada sem entender nada.

Sentei na cadeira e olhei pra eles ainda confusa. Mas dei de ombros. Não deve ser nada demais.

– Seu namorado é ó, uma bosta. - meu avô disse fazendo sinal de joinha na mão. Botei uma uva na minha boca e olhei para Harry.

– Quando quiser voltar, me avise. Eu te levo. - Harry disse e eu assenti. Observei seu sorriso e virei o rosto, contendo minha vontade de sorrir também.

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Oi anjos, mais um pra vcs ❤️