Sentir ou não sentir? Eis a questão|Capítulo 7

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"Não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito."_Willian Shakespeare

Henrique atendeu prontamente meu pedido como o bom moço que é ou finge ser. Acompanhou-me até a saída em silêncio, não quis perguntar o porquê do meu rompante, e eu aprecio isso .

Já no carro, Henrique e eu trocamos olhares enquanto seguimos para casa. A cada troca de olhar, um fogo me aquecia. Agora estamos parados no sinal em um silêncio que chega ser desconfortável, não por ser desagradável, mas pelo tesão que nos envolve.

É a minha deixa!

Descaradamente posicionei minhas mãos na perna do Henrique. Onde não tive pudor em alisar e apertar até chegar ao seu pacote. Faço uma massagem circular, bastante provocante. Em resposta, Henrique dá um gemido baixo e rouco que funciona pra meu cérebro altamente alcoolizado como combustível ou talvez um passe livre para continuar.
Mordo o lóbulo de sua orelha, enquanto caminho com os dedos até o zíper de sua calça, mas quando estou conseguindo abrir, uma mão grande e quente me para.

--Katrina, por favor, não dificulte as coisas. -seu tom era sério, porém com um resquício de tesão reprimido.

--Estraga prazeres. Já estamos bem grandinhos, sabia?

Ele nada respondeu.Só me olhou por um breve instante, focando na direção posteriormente. Virei para observar a cidade dando uma de vencida.

Quando dei por mim, estávamos no estacionamento do prédio e Henrique já estava abrindo a porta pra mim.

No elevador, surge outra oportunidade.

Quando entramos no elevador e ele apertou o botão da cobertura. Eu o agarrei. Puxei seus cabelos e seus lábios finos ao meu encontro. Pude sentir o amadeirado do Whisky em nossas bocas. Ele pareceu assustado com minha atitude, sinceramente, até eu. Mas o álcool consumido na noite explica tudo. Além do mais, quando Cavichiolli segurou em minha cintura e aprofundou nosso beijo, nem me recordava onde estávamos até escutar aquele barulhinho, hoje irritante, que chegamos no andar.

Estava indo cuidar de minha embriaguez que nunca mais irei repetir quando Henrique segura meu braço:

--Não vou deixa-la sozinha. Você prefere meu apartamento ou o seu?

Gostei disso. Direto ao ponto.

--Que tal no meu?-sorri maliciosa, mas ele não me acompanhou e abri a porta.

O que é incontáveis doses de destiladas não faz?

Henrique fechou a porta atrás de si e me acompanhou até meu quarto. Uma onda de desejo e luxuria tornam me atingir e, mais uma vez, Katrina Bittencourt, se jogou em Henrique.

Pulei em seu colo e comecei a beija-lo com uma sede, Henrique desta vez parecia estar mais relutante. Até que deixo uma mordiscada em seus lábios o obrigando a retribuir. Quando atingimos a sincronia, enlaço minhas pernas em sua cintura e dou uma rebolada de provocar qualquer masculinidade.

A resposta de Henrique é tão rápida que parece involuntária. É como se ele fosse treinado para aquilo, mas também com um monumento desse..

Henrique aperta minha bunda, e sua mão, agora, mais suave e carinhosa passeia pelo meu corpo sem pudor. Deixando sua marca por onde passa. Ele me leva até a cama e nos deita.

--Percebo que você está mais desinibida Drª Katrina... Onde está sua blindagem?-Ele me provoca.

--A perdi na...-ele está tirando a camisa ? Fiquei muda. Completamente muda. Não há palavras para descrever o abdômen dessa criatura em meu quarto.

Treinada para não Amar_ Katrina[CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora