Cavicão|Capítulo 14

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"Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal
E tal e coisa"
(Rita Lee_ amor e sexo)

Fiquei com muita raiva de ver Katrina entrar no bar com o asqueroso do Rodrigo

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Fiquei com muita raiva de ver Katrina entrar no bar com o asqueroso do Rodrigo. Na linguagem masculina ele a todo instante enviava o recado de que perdi. E eu, senti ódio de perder. A forma que ele caminhava com a mão no corpo dela fazia com que meus nervos vibrassem pelo meu corpo.

Para mim, era mais que óbvio que ela o convidou apenas para não ficar sem jogar. Sua cara ao me ver com Lilian foi engraçada, porém quando ela fechou o cenho após meus ataques com comentários foi melhor ainda.

Depois, a nossa rapidinha no banheiro me fez perceber que não perdi tudo. Foi ótimo ver a expressão de prazer em sua face e saber que fui responsável pela obra de arte. Eu, definitivamente, sou melhor que Leonardo da Vinci quando pintou Mona Liza.

No final daquela noite me enfiei na maior "roubada". Apesar de transado com Katrina e estar satisfeito, Lilian passou a noite inteira se insinuando.

Bom, eu não nego foda a mulher nenhuma. Lilian tem lá seus 32 anos, é madura, é uma loira nos padrões: curvilínea, peitos médios e firmes. Tudo que eu considero, logo não vi problemas em aceitar sua sugestão direta de prolongar a noite. Tudo seria perfeito se meu pau não falhasse. A melhor filosofia é aquela que diz que um homem pode mandar no seu cérebro, mas no pau quem manda é a mulher.

Durante todas as minhas insistências tudo que vinha a minha cabeça era a imagem de Katrina. Lilian é perspicaz. Sabe o que quer, mas meu pau não quis saber. Transar com uma, pensando em outra não me parece eticamente correto. Por isso, enquanto Lilian insistia em me beijar e acariciar o meu pacote. Tomei a decisão correta:

—Lilian, eu sinto muito já está tarde e lembrei que amanhã terei que ir a São Paulo.—o que eu disse não é totalmente mentira. Eu iria a São Paulo.

—Fica aqui.—disse me beijando

—Infelizmente, não posso. tenho que ir. Quando eu voltar, eu te procuro.—digo e com muita relutância e ela acabou acatando.

Dirigi até meu prédio no anseio dessa noite finalizar. No meio tempo que tive, desde Katrina, transei com muitas mulheres. Tinha que alternar. Porém hoje foi a primeira vez que meu pau negou fogo e Katrina não saiu de minha cabeça.

No elevador o que faço é resmungar e penso na petulância de Bittencourt, até que vejo uma loira conhecida parada na porta de meu apartamento. Demorei um pouco para conhecer pois estava diferente, mas não me restou dúvidas de que aquela era Pietra.

—Henrique!—ela se lança ao meu corpo.

—Pietra.

—Sua Mama deve ter avisado que eu viria.

—Lembro-me dela ter dito sobre sua chegada, mas não que ela seria tão rápida.

—De toda forma, vim e precisamos conversar.

Treinada para não Amar_ Katrina[CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora