Contrato|Capítulo 41

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Henrique

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Henrique.

Depois que Katrina voltou a trabalhar, as coisas entre nós esfriaram. Já estavam frias, agora se tornou uma Sibéria. Malmente nos beijamos, conversas estão cada vez mais rápidas, sexo... inexiste.

Apesar de eu tentar, ela me barra em todas as tentativas de eu leva-la ao fórum como há quinze dias atrás e ela evaporou depois disso alegando se sentir uma parasita

Pior que ela nem se esforça para sorrir. As vezes acho que ela faz questão de me ignorar. Vive distante, evita falar sobre os gêmeos. Totalmente alheia a tudo que se trata de nós.

A rotina tem sido trabalho, UT-sei lá o que- se trancafiar no escritório e dormir.

Será que com toda essa história com a família dela, ela desistiu? Desistiu de nós e só está esperando eu cair fora por falta de coragem para conversar?

Não Henrique, isso não.-eu acho.

Mas tem sido difícil para mim também, tenho vivido numa tensa nuvem de medo de algo acontecer; uma constate briga sobre o que fazer com os meus pais, afinal eles compactuaram com Pietra, essa por sua vez, está presa sozinha e eu aqui, acobertando meus pais sabendo que eles financiaram toda essa loucura.

Sendo injusto. Mas ressalvo que não estou com pena dela, somente essa preocupação é a manifestação de minha moral justiceira.

Estou há quarenta e cinco dias sem sexo. Isso é um problema para a saúde de um homem, além de ser um recorde digno de guinness book, tudo para respeitar o tempo dela.

Só Deus sabe como me senti culpado em ter transado com ela no hospital. Ela sentiu muitas dores depois, fiquei aturdido a cada expressão disfarçada de dor que saia de sua face.

Fui a porra de um egoísta, ela estava hospitalizada por causa de um tiro. Tiro esse que foi causado de sua ação para me salvar. E mais, tínhamos perdido nosso filho. E tudo que eu pensei foi na saúde de meu pau.

Outra coisa a qual nem conversamos sobre, nosso filho.

—Não!!! Para! Eu vou.—Katrina começa a convulsionar do meu lado me assustando.

Estamos dormindo, no caso só ela, hoje eu não consegui pregar o olho. A última frase do velho Tanaka não saiu da minha cabeça.

"nem tudo é o que parece"

—Amor...—chamo Katrina.

Preciso chama-la umas cinco vezes até que ela desperte em prantos. A abraço afagando seus cabelos

—Ei, calma. Só foi um pesadelo, já passou.

—Foi horrível.—ela diz chorosa me apertando mais contra seu corpo.

—Ele te matou e matou os nossos filhos—continua chorando.

—Ei, ei, ei, calma. Ele quem?—me afasto de seu corpo que nunca me pareceu tão frágil e pequeno quanto agora. Nem mesmo quando ela ficou hospitalizada

Treinada para não Amar_ Katrina[CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora