É pelo nosso filho|Capítulo 17

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"Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente."

William Shakespeare

Acordo sobressaltada com um toque sutil em meu ombro

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Acordo sobressaltada com um toque sutil em meu ombro. Penso que estou no hospital, mas o ambiente que vejo é o do meu quarto, corro meus ligeiros olhos e vejo que o dia ainda está claro, o alivio de saber que ainda é domingo me reconforta. Procuro o responsável pelo toque sutil em meu ombro já julgando ser uma peça pregada pelo meu subconsciente, mas avisto Henrique dentro de uma calça de moletom saindo de meu banheiro.

—Bom dia, Meritíssima. —saúda sorridente.

Enquanto faço uma varredura na memoria para saber desde quando ele está aqui.

—Bom dia?—indago para informa-lo do seu equivoco.

—Sim, Bela Adormecida. São exatamente—olha em seu relógio no pulso—Seis e vinte da manhã.

Puta merda! LUCAS! Minha tia...

Pulo da cama desesperada em busca do meu celular para falar com ela, mas uma forte dor de cabeça me recepciona junto com uma leve tontura me forçando a sentar.

—Não tão rápido, Doutora.—Henrique vem ao meu encontro.

—Henrique, como você permitiu que eu dormisse tanto?—brado, furiosa com minha irresponsabilidade.

E se aconteceu algo?

—Calma Katrina! Tomei a liberdade de ligar para sua tia e avisa-la que você estava muito cansada.

—Henrique você não tinha esse direito. —falo me recompondo com a ficha caindo de que hoje, realmente, é segunda-feira.

—Não é questão de direito ou não. É de sua saúde que estamos falando. Vamos correr porque talvez dê tempo de irmos ao hospital.

—Tudo bem, mas o que você está fazendo aqui a essa hora da manhã?—cumprimos os olhos a espera de uma explicação plausível.

Ele não se preocupa em responder, nem se esforça. Apenas vem, rouba-me um selinho e se limita em dizer apenas: " te espero para o desjejum" e some.

Meu choque é instantâneo.

Desde quando deixei de ter autoridade na minha própria casa?

Bufo irritada com minha falta de autoridade e vou ao banheiro me arrumar.
Não baixei minha cabeça. Claro que não. Apenas não posso confronta-lo do jeito que estou: cabelos bagunçados e moletom, que por sinal não me recordo quando o coloquei.

Pesco meu celular antes de entrar no banheiro e recebo a péssima lembrança que hoje Ricardo será ouvido. Tomo um banho rápido e vou para a cozinha. Henrique ainda está com a calça de moletom, enquanto eu estou de saia lápis e blusa social.

Treinada para não Amar_ Katrina[CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora