Eita que hoje é o fim do mistério se Christiana está ou não do nosso lado.
Katrina
Ainda não se sabe de que lado partiu o ataque que sofremos semana passada. Por isso, andamos mais atentos. Conversei com Sam, e montamos uma "base" por assim dizer, aluguei um prédio no centro que vai servir de apoio. O prédio está camuflado de escritório de advocacia, assim não chama a atenção.
Tivemos a informação que tem policiais comprados e outros afastados que fazem parte da milícia que está com Ricardo, por precaução, trouxe uma equipe, especializada, dos Estados Unidos para nos ajudar.
Nesse meio tempo de uma semana, conferimos o que Christina. E sim, ela disse a verdade, mas não sabemos se a motivação realmente é real. Hoje, a equipe que trouxemos vai interroga-la, contra a minha vontade, mas vai. Eu preferia que eu interrogasse.
—Ainda acho que eu deveria interroga-la.—digo atrás do espelho "fake" observando Christina, claramente, nervosa. Mexendo em sua aliança.
—Você sabe o quão a neutralidade é importante nesses casos. Isso só atrapalharia as analises.—Sambataro diz sincronizando os áudios e vídeos com a sala que Christina será interrogada.
—Eu sei, e eu consigo fazer isso.—argumento, indignada.
—Katrina, não. Você não consegue. Essa sua insistência denuncia a sua falta de emoção para encarar os fatos. Agora vamos nos sentar, darei ok para eles começarem.
Sento na poltrona atrás de um grande telão, coloco os fones. O pessoal entra na sala e Christina fica desapontada. Ao menos, é isso que mostra.
—Podem começar—Sam ordena pelo ponto.
—Bom, senhora Christina, você exerce a medicina, qual a área da senhora?
—Cardiologia.—Christina responde sem pastejar.
Franzo as sobrancelha, mas recordo que ele está estabelecendo o padrão comportamental, para obter as respostas da perguntas futura.
—Muito bem, e seu marido?
—Cirurgião Geral.—mais uma vez ela não pasteja.
—Qual o seu grau de parentesco com Katrina Bittencout?
—Dá um close com a câmera três no rosto dela por favor.—peço a Sam,que prontamente atende ao meu pedido
Ela vacila, comprime os lábios. Olha para suas mãos, como se estivesse lembrando de algo, talvez, estivesse mesmo. Essa maldita, que colocaram para ser minha mãe.
—Ela é minha filha.—diz por fim, encarando a equipe.
A equipe é formada por um analista comportamental, psicólogo e um agente aposentado da FBI. Mais neutralidade que isso, desconheço.
—Rafaela.
—O que tem ela?—Christina fica nervosa de uma hora para outra.
—Sambataro, ai tem. Deixa eu entrar e confrontá-la.—imploro, após dar um tapa na mesa.
—Katrina, isso está fora de cogitação. Ou você fica aqui assistindo quieta ou vou coloca-la para correr.
Bufo e assisto o pessoal fazer perguntas práticas para estabelecer o padrão. Alguns nomes como, eu, Rafaela e Ricardo, ela ficava nervosa além da conta.
—Me diz você. O que Rafaela representa para você?
—Ela é minha sobrinha.—ela corre, ao dizer.
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Treinada para não Amar_ Katrina[CONCLUÍDO]
Romance6° lugar em leitura feminina- dia 09/07/2018 10° em leitura feminina- dia 09/08/2018 Katrina González Bitencourt é, sem dúvidas, um dos nomes mais temidos no sistema judiciário penal brasileiro. Com apenas 29 anos e determinação e ousadia surpre...