Grávida do meu melhor amigo gay

Últimos preparativos

Okay! Tudo já estava perfeitamente pronto, tudo certo para a tal festa.
Terça na escola.
- Então Riley, já está tudo pronto para festa.
- Certo! Vamos conferir na lista.
- Sua mãe viajou?
- Confere.
- Meus pais deixaram eu dormir na sua casa?
- Confere.
- Tudo ornamentado na sala?
- Confere.
- E o globo? Lembrou de colocar?
- Confere também. Prossiga.
- Pole dance?
- Confere.
- Tody pra ser dj?
- Confere mesmo. - ela me olhou com uma cara de safada.
- Fantasias?
- Confere.
- Convidados?
- Confere.
- Bebidas e quitutes?
- Confere e confere.
- Então beleza, já está tudo okay.
- Bruna? Não tá esquecendo de nada não?
- Não gata, eu posso ser doida, mas de alzheimer eu não sofro.
- Haha bocó, faltou uma coisa.
- Uma coisa? O que já?
- Começa com D e termina com S.
- Dênis?
- Sim!
- Ah, o Dênis é o de menos, aquilo era só teatro, já me convenci. - falei sem me importar.
- Tem certeza?
- Sim, e pra te provar, vou dá uma ligada pra ele.
Peguei o celular... Disquei...
Chamando...
- Alô, Dênis?
- Bruna, oi! - ele parecia sorridente.
- Então, eu tava aqui pensando... Já arranjou a fantasia pra festa?
- Sim, já convidou o Otis?
- É, não!
Bip Bip encerrou a chamada.
Olhei pra Riley boquiaberta.
- O que foi? - ela perguntou confusa.
- O safado desligou.
Riley começou a rir.
- Eu te falei que isso era coisa séria.
- E agora? - perguntei ainda boquiaberta.
- O jeito vai ser convidar o Otis.
- Não, de jeito nenhum.
- Então seu plano de tentar seduzir o bofe já era. E ele vai pra festa da Lisa.
- Não! Eu não vou deixar isso acontecer.
- Vai convidar o Otis?
- Nunca!

🌸🌸🌸

14:30 em frente da casa do Otis.
- Eu não acredito que tô fazendo isso.
- Eu não acredito que tudo isso é pelo Dênis.
- Ciúmes!? - perguntei sorrindo.
- Coitada, até parece.
- Então cala a boca.
- Cala você.
- Shiu!
Dim dom... Toquei a campainha.
Uma mulher, morena bonita com besta dos peitões atendeu a porta.
(Eu não vou mentir, fiquei fascinada encarando - a de boca aberta.)
- Olá, posso ajudar? - a mulher perguntou.
- Oi, somos amigas do Otis, ele está? - Riley perguntou.
- Não, não somos amigas dele, só queremos falar com ele. - continuei olhando para aqueles peitões.
- Fica quieta.- Riley chamou minha atenção.
- Aff! - expressei.
- Sim, ele está, vou chama - lo. - a peitão falou e saiu.
Olhei pra Riley admirada.
- Tu viu os peitão da mulher?
- Quem não viu né Bruna?
- Cara, choquei! Minhas pituquinhas agora murcharam.
- Olha, lá vem o Otis, silêncio!
- Que merda!
Ele apareceu na porta.
- Bruna? Riley? Minha mãe disse que duas moças estranhas queriam falar comigo.
- Aquela é sua mãe? - perguntei de olhos arregalados.
- Moças estranhas? - perguntou Riley.
- Sim! Enfim, posso saber o motivo dessa visita inesperada? - ele perguntou.
- A Bruna quer falar com você. - Riley me empurrou.
- E, e eu? - gaguejei.
- Sim, você. - disse Riley.
- Então diga Bruna, estou esperando. - Otis falou calmamente.
- "Quenro sanber se voncê quenr ir nan minha fensta". - falei enrolado, não querendo falar.
- O que? Não entendi.
- "Quenro sanber"... - continuei.
- Acaba logo com isso Bruna. - Riley falou impaciente.
- Otis, quero saber se você quer ir na minha festa de halloween amanhã. - revirei os olhos.
- Sua festa? Onde?
- Na minha casa. - Riley respondeu.
- E aí, topa? - olhei com uma cara de desinteresse.
- Claro, eu vou sim. - ele sorriu
- Então fechô, te vejo lá. Bora Riley! - saí rapidamente.
- Tchau Otis, aparece lá às 20:00. - disse Riley se despedindo.
- Beleza, esquenta não.
- E manda um beijo pra tua mãe, gostei dos peito dela. - gritei do portão.
Ele me olhou confuso.
- Bruna, cala boca!
- Ué, que foi?
- Eu hein. - Riley continuou andando.
(Não vou mentir de novo, aqueles peitos não saíram da minha mente. Parece coisa de lesbica né? Mas gente, vocês têm que entender que nem grávida eu fiquei com peitão, o jeito é ficar admirando quem tem, fazer o que?)
Pois bem! Assim que cheguei em casa, peguei meu celular e enviei uma mensagem pro Dênis avisando que eu já tinha ido lá com o bundão convida - lo. Cinco minutos depois, ele me respondeu com uma mensagem que eu jamais tinha recebido.
"Você fez um bom trabalho".
- Uau! - expressei.
- Que foi? - perguntou Riley.
- Dênis disse que eu fiz um bom trabalho.
- Hum! Algo que ninguém diz pra ti.
- Exatamente. - fiquei pensando.
- Chega de papo. Cadê sua fantasia?
- Manazinha, se eu te mostrar, cê vai gamar.
- Cadê? Mostra.
- Fecha o olho.
- Fechei.
Fui pegar a fantasia.
- Tchantchanram.
Ela abriu os olhos, me olhou espantada.
- Uma fantasia erótica de enfermeira?
- Sim! - pulei de alegria.
- De onde você arrumou isso!?
- Aluguei numa loja erótica perto da escola, fazia dias que eu estava de olho nela.
- Desse jeito vai seduzir até o papa.
- Rapaz... Eu seduzindo o Dênis tá bom demais.
- Hum.
- E você? Qualé sua fantasia?
- Então, depois de escolher e escolher... - ela fez mistério.
- Fala veada.
- Depois de escolher e escolher, decidi ir vestida de mulher das cavernas.
- Espera aí, o que? Tá doida?
- Não, por que?
- Isso porque escolheu e escolheu né?
- Ah, é melhor do que a sua.
- Melhor do que a minha em que mundo? Em que planeta?
- Enfim, vou vestida assim.
- Mas nem que a Lisa tussa. Vamo já ligar pra aquela loja que te falei e arranjar uma fantasia escândalo pra você.
Peguei o celular.
- Mas onde já se viu rapaz... O pessoal se matando pra descobrir coisas novas, inventar, entrar num mundo moderno e a Riley querendo voltar ao passado. Quem vive de passado é museu fofa, eu hein.
Riley apenas ficou olhando. A gerente da loja atendeu.
- Oi querida tudo bom? Aqui é a Bruna! Isso, Bruna Surfistinha, pode falar...

🌸🌸🌸

Lá pela noite eu já havia conseguido uma fantasia erótica bem sexy pra Riley. Ai dela se não usasse! A dela era de policial.
Como era terça de novo, eu tive permissão pra sair. Peguei a jaqueta, a mochila e fui andando em direção a porta. De repente
- Bruna!? - meus pais falaram juntos me dando o mó susto.
- Taquepariu! Mas vocês já gostam de me dar susto né?
- Diz a lenda que quando as pessoas tomam susto demais é porque alguma coisa estão aprontando. - disse dona Lucrécia.
- Quê? - perguntei confusa.
- Nada, nada. Deixa! - ela falou.
- Aonde você está indo mesmo? - perguntou seu Bernardo.
- Pro curso, pra onde mais? - eu já tava começando a ficar irritada.
- Ah Marie, escuta... - dona Lucrécia falou.
- Que mané Marie, é Bruna! Aff! - revirei os olhos.
- Que seja. Enfim... Nesse teu curso aí, tem mais homens ou mais mulheres? - ela perguntou desconfiada.
- É misto mãe, tem os dois. Por que?
- Nada, nada. Deixa.
- Era só isso? Porque eu tenho que ir. - já impaciente.
- Só mais uma coisa. - disse seu Bernardo.
- O que pai? -  fiz bico de desinteresse.
- Ultimamente, você tá andando mais com homens ou com mulheres? - ele perguntou.
Buguei nessas perguntas idiotas.
- Vocês estão bem? Esqueceram que eu só tenho uma amiga?
- Não, não esqueci não. - ele falou.
- Rum! Beleza, tô indo pro curso, tchau - saí rapidamente antes que desse tempo de fazer mais uma pergunta.
Qualé a deles hein? Será que bateram com a cabeça?
Ao invés de baterem a cabeça e ficarem bons do juízo, ficaram mais bocós ainda. Deus que me perdoe!
Como não tinha nada pra fazer na rua, fui pra casa da Riley como de costume. Fiquei pinguelando por lá até dá o horário de voltar pra casa.
Experimentamos nossas fantasias, fizemos chocolate de panela com chantilly e tiramos muitas fotos fazendo várias poses (poses de atriz pornô). Mas relaxa que o coração é mocinha.
Enfim.
Quando deu exatamente 22h da noite, fui pra casa porque sou uma garota de família obediente que chega em casa na hora certa...
Papo meu, cheguei 22:30 porque sou vida loka. Meus pais ainda ficaram desconfiados, mas eu expliquei que a aula foi bem puxada hoje. Fim.