Meio bolada, mas feliz.

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O dia era pra está lindo. Era! Se não fosse o simples fato de que o Dênis pirou o cabeção comigo naquela manhã. Acompanha aí.
6:30 da manhã na casa dos Mcpherson.
- Ah, chega um pouquinho mais pra lá. - Dênis falou enquanto me dava um empurrãozinho ainda de olhos fechados.
- Chega você, e me dá um pouco desse lençol. - falei mais dormindo do que acordada.
- Você já deve está mais do que embrulhado Otis, para de show.
- Se eu estivesse embrulhada, não estava pedindo lençol. - virei pro lado da parede.
- Para de reclamar e afasta pra lá por favor. Tô quase caindo. - ele tentou me afastar com os pés.
- Se quer dormir com mais espaço vá para o chão. - tentei dormir.
- Já chega Otis, vamos dormir. - ele me abraçou por de trás.
- Que Otis, é Bruna! Bruna Penderghast. - falei com a voz sonolenta abrindo os olhos devagar.
Nesse instante, não ouvi o Dênis falar mais nada. Provavelmente ele percebeu que não era o grande amor da sua vida que estava ali, e abriu seus olhos lentamente me dando um susto daqueles.
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaah - ele começou a gritar espantado quando me viu.
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaah. - gritei em resposta.
Ele deu um pulo da cama, estando completamente nú, tropeçou e deu de cara no criado mudo.
- Meu Deus! Dênis? Você está bem? - levantei rapidamente da cama esquecendo de me cobrir com o lençol.
- Bruna? Que merda está acontecendo? Por que eu estou nú? - ele se levantou do chão.
Fiquei calada.
- Ah, que droga! Por que você também está nua? - ele parecia preocupado.
- Eu acho que a gente transou. - falei lentamente olhando pros lados.
- O QUE? - Dênis arregalou os olhos.
Nesse exato momento, Riley abre a porta assustada e se depara com aquela cena bizarra, não tão bizarra.
- Gente! O que está havendo aqui? - ela perguntou cobrindo seus os olhos.
- Riley? Me diz que isso não está acontecendo. - Dênis começou a se vestir.
- Lamento te informar, mas tá sim. - ela concordou com a cabeça.
- E aí? O que houve? - Tody gritou enquanto subia as escadas.
- Parece a voz do Tody. - estranhei.
- Mas é o Tody! - Riley afirmou.
- Tody dormiu aqui? - perguntei surpresa.
- Acha que ia ser só você que ia ter uma bela noite é? - ela sorriu.
- Humm, botei fé na guria. - abri um sorriso de canto.
- Se veste logo Bruna, o Tody vai já aparecer. - ela jogou a roupa pra mim.
- Querida, não vai ser a primeira e nem a última vez que ele vai ver uma garota nua. - peguei minha roupa.
- Se veste logo, anda!
- Quer saber, chega desse papo de doido. Eu tô caindo fora. - Dênis pegou o resto das suas coisas e saiu.
- DÊNIS? ESPERA! NÃO VAI. - vesti o short branco, sutiã e corri.
- BRUNA? VOCÊ ESQUECEU DE VESTIR A CALCINHA. - Riley gritou.
- Foda - se a calcinha, eu vou atrás do amor da minha vida. - gritei.
Dênis já havia saído da casa, estava entrando no carro. Nem liguei para o modo de como eu estava vestida e me joguei na frente daquele camaro.
- Bruna, sai. Eu vou pra casa.
- Dênis, pelo amor de Deus não vai embora. Eu te amo! Fica.
(Até parecia que ele ia embora. Sei lá, pra outro país)
- Não, não. O que você fez foi uma truculência.
- O que? Eu não sei o que significa essa palavra. - entrei em desespero.
- Em outras palavras, uma barbaridade.
- O que? E o que eu fiz?
- Se aproveitou de mim. Agora saia do frente.
- Não, eu não vou sair. - continuei ali.
- Então beleza, eu vou de ré. - e cumpriu o que falou.
Me deixando ali... No meio da rua, com várias pessoas achando que sou uma débil mental, praticamente semi nua e sem calcinha.
- BRUNA SUA LOUCA! Entra pra dentro. - Riley gritou da porta.
- Não, vou entrar pra fora. - falei.
Minutos mais tarde ainda na casa dos Mcpherson. Tody já tinha ido pra casa.
- Bruna? Você enlouqueceu de vez foi? - Riley perguntou andando de um lado para o outro.
- Não, por que? - falei na mó tranquilamente.
- O que te deu na cabeça pra correr atrás do Dênis praticamente semi nua no meio da rua?
- Tá, tá eu sou uma pessoa demente, já entendi. - revirei os olhos.
- Eu tô ferrada! - expressou Riley sentando no sofá.
- Ué, por que?
- Por que? Você ainda pergunta?
- Sim, uai.
- Depois do enxame que você deu, os vizinhos vão ficar comentando e vai acabar chegando no ouvido da minha mãe, Bruna! - ela me olhou preocupada.
- E o kiko?
- E o kiko? Se eu ficar de castigo você vai ver o quanto você tem haver com isso. - ela me encarou
- Riley? Relaxa! Tenho certeza que nenhum vizinho seu viu ou ouviu meu ataque de demência. - tentei acalma - lá.
Nesse instante, a campainha toca.
Fomos abrir a porta juntas.
- É aqui que mora a garota que está sofrendo ataques mentais? - Um enfermeiro perguntou.
- O QUE? - Riley e eu perguntamos confusas.
- Somos do hospício Green - Crazy, recebemos uma telefonema de um dos vizinhos afirmando que havia uma louca semi nua gritando na rua.
Riley me olhou com cara de quem queria me dar outros tapas merecidos.
- Ninguém viu né Bruna?
- Ué! - dei de ombros.

Grávida do meu melhor amigo gayOnde histórias criam vida. Descubra agora