Vou viajar porraaa!

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15 dias se passaram!
E posso afirmar que muitas coisas aconteceram comigo até aqui.
Primeiro: Eu já estou no segundo mês de gestação. Eêêêêh!
Segundo: Ontem finalmente eu fiz minha primeira ultrassonografia e o bebê está muito bem. Como eu amo!
Terceiro: A Lisa nunca mais me perturbou, nem nas redes sociais. Amém!
- Quarto: O meu natal e ano novo não foi lá aquelas coisas. Mas o Dênis fez questão de passar juntinho comigo essas duas comemorações. Uhu!
- Quinto: (Não faz parte da minha vida, mas eu vou citar porque estou muito feliz por isso). Otis começou a sair com a tal garota da cafeteria, "Camila". Estão cada dia mais próximos de um relacionamento.
Sexto e último: Hoje é o tão esperado dia da minha viagem para Natal! Yeah!
13:35 da tarde (lógico né), terminando de arrumar as malas, Riley enchendo o saco.
- O que foi? O que foi menina? Por que você tá chorando? - perguntei vendo a Riley se debulhando em lágrimas.
- Você vai embora de vez e vai me deixar aqui, sozinha. Nesse mundo frio, solitário, banal, cruel, horrível, solitário... - eu a interrompi.
- Você já disse solitário.
- Eu sei, não estraga meu drama. - ela me olhou séria.
- Deixa ser doida. Eu não vou embora de vez, só vou noivar pra lá e volto. Não precisa fazer esse drama todo.
- Ah, é mesmo? E pra quê tá levando duas malas cheias de coisas?
- Porque eu posso precisar de tudo que tem aqui, oras. - dei de ombros.
- Desde quando uma pessoa precisa levar seus troféus de campeã em xadrez pra uma viagem? - ela pergunta me mostrando meus objetos valiosos.
- Ah! Me dá isso aqui! - peguei meus bebês da mão dela. - Os pais do Dênis podem perguntar de mim se tenho habilidade em alguma coisa. E aqui está a prova.
- Nossa! Que inteligente! Não me diz que você também acha que eles irão te perguntar se tem habilidade em fotografia?
- Não, por que? - perguntei confusa.
- Então pra quê tá levando seu álbum de fotos estranhas?
- Ora, pra quê? Pra eu lembrar de vocês e dos momentos loucos que passei aqui, ué! E não tem nenhuma foto estranha aqui. - afirmei.
- Anham, por isso só você saiu perfeita nessas fotos e o resto dos amigos tudo de boca aberta com o dedo no nariz.
- Aff! Não tem como dialogar com você agora, Riley. Me passa logo esse par de meia aí perto da escrivaninha.
- Pega! - ela me entregou. - Que horas sai seu vôo, mesmo?
- 14:50 eu já tenho que tá lá. O vôo sai às 15:00 horas.
- Hum. Vai sentir saudade de mim? Diz que vai? - a mesma fez beicinho.
- É claro que eu vou sentir saudade de ti, sua maluca. Tu é minha melhor amiga, carai. - dei um beijo na bochecha dela.
- Ta ligada que eu te amo, né?
- Tô sim. Também te amo muitão. - falei e nos abraçamos forte.
Minutos depois, já no aeroporto, feliz da vida.
- Promete que vai me ligar todos os dias, não importa qual seja a hora? - Riley continuava fazendo seus dramas.
- Tu já me perguntou isso umas trezentas vezes mulher. Eu já disse que vou te ligar até quando eu tiver cagando. Não vou morrer pra lá não.
- Eu sei, eu sei! Vou tentar me conformar com o abandono.
- Haha! Louca! Deixa eu ir, ainda tenho que fazer um treco chamado check - in que eu nem sei pra quê serve.
Ela riu.
- Boa viagem! Cuida bem do nosso filho. - a mesma diz e me abraça outra vez.
- Obrigada amiga! Vou cuidar direitinho sim.
- E Dênis? - Riley chamou.
- Oi! - ele respondeu.
- Fica de olho nessa maluca aí, não deixa ela se perder pela cidade.
- Esquenta não. Pode deixar. - ele falou e nós rimos com gosto.
- Tchau Riley! - meus pais disseram juntos acenando para a mesma.
- Tchau senhor e senhora Penderghast! Boa viagem!
- Obrigado! - eles disseram e fomos direto pra sala de embarque.
Já no avião, ao lado da minha mãe.
- Mãe, o que a senhora tá fazendo aqui? Não era o Dênis que devia ta sentado do meu lado? - perguntei estranhando.
- Querida deixar de ser burra, não é a gente que escolhe o assento.
- E como a senhora veio parar aqui comigo? - indaguei confusa.
- E por acaso, eu trabalho na companhia Gol pra eu saber?
- Nossa! Como você é grossa! - falei enquanto me ajeitava naquele banco. - Já vai voar esse negócio? Tô morrendo de fome. - reclamei.
- O certo é decolar, minha filha. Daqui a meia hora a gente pode pedir algo pra comer. Se controla!
- Aai! - continuei reclamando.
Não aguentava mais ter que ficar esperando a boa vontade da kenga da aeromoça vir querer servir a comida.
Um ódio da cara dela!

Grávida do meu melhor amigo gayOnde histórias criam vida. Descubra agora