Livro 6- Destinada a Dois

Capítulo 35

Me espreguiço na cama com uma moleza que quase me deixava sem forças para levantar, Dumas e Dorian tinham saido mais cedo do nosso leito deliciosamente quente para preparar a sala de treinamento para começar  com as minhas aulas . Sorri me lembrando como eles suspiravam várias vezes antes de sair da cama, relutantes. Nem uma hora de sono os tinha arrebatado, por termos viajado para o  Mosteiro, mas isso nem os incomodava muito, algumas horas em que os tinha mantido acordados depois  tinham sido maravilhosamente aproveitadas.

Respiro fundo e pulo da cama, preguiça não era de minha natureza. Depois de um banho coloco uma roupa  simples , calçao e top e me dirijo à sala de treinamento da Elite. Abro a porta olhando um pouco  surpresa  ao redor da sala que ainda estava vazia, nem sinal dos meus gemeos. Entrei no tatame descalça, visualizando  varios sacos de areia endurados por uma corrente no  teto. Parando num deles , observo  como  devem ser resistentes por  ainda estarem inteiros com os golpes poderosos  dos  machos daquela casa . Não sabia se Dumas e Dorian demorariam , mas já que estava ali, porque não experimentar ? Afinal parecia facil quando eles o socavam. 

Fechei os punhos e com força golpeei de imediato  o objeto, ofegando na mesma hora  quando uma dor  atroz se espalha entre os ossos dos meus dedos   com o impacto . Cerrando os dentes eu o encaro com uma carranca , o golpeando de novo, mas desta vez com um pontapé potente , o  saco  na mesma hora balança como se preparasse para retaliar como  um inimigo  furioso . Soltando um grito  eu tento me afastar  com um grande jogo de cintura , afinal  não tinha sido   boa ideia mexer no que estava quieto. Abaixo a cabeça quando aquele enorme saco duro me tenta atingir ,  mas ele recua  outra vez , voltando de novo como se tivesse vontade propria para me atacar , arregalando os olhos  o tento bloquear  com  outro pontapé ,  mas o  saco resolve desviar-se naquela hora, me fazendo cair no tatame. Desta vez o grito  foi substituído por um resmungo  e um gemido  baixo  quando  quase torço um pé.

__ O que pensas que estas a fazer ?- Dorian rapidamente  rosna correndo  ao auxilio de sua companheira quando  a vê cair .

__ Nunca deves treinar sem aquecer teus musculos primeiro. - Dumas resmunga ao  ver aquela cena na sua frente .Ursula esfregava seu tornozelo nu com uma careta de dor. __ Isso  só  te vai levar a dolorosas caimbras ou até mesmo  entorces .  

__ Parece tão  facil quando voces treinam !- Suspiro  frustrada olhando  meu  tornozelo antes de encarar Dumas e Dorian que rapidamente chegavam a mim, preocupados. Mas nesse  mesmo  momento eu esqueço a dor , sustentando a respiração ao apreciar   seus corpos  feitos para lutar , mas tambem, sem duvida para fazer qualquer mulher  ...babar.

Vestindo  somente  uns calçoes  pretos  usados em combates de boxe , eles vinha  muito bem preparados para... treinar  comigo ...corpo a corpo. De imediato passaram inumeros pensamentos em minha mente , mas  que se viravam para algo  muito  diferente que "treinar" .A pele suave e bem tonificada em cada um deles  era visivel nos movimentos  de seus braços e toraxs musculosos  e fortes.  Se não  fosse somente por isso, bastava olhar  seus musculos visiveis sob a pele  em suas coxas   , tudo isso mostrava o quanto eram  poderosos , alem de sensualmente atraentes ao  olho . 

__ É muito  facil ...para quem treina muito !- Dumas a encara   autoritario analisando seu pé desnudo na mesma hora que  Dorian se ajoelha preocupado.  __ Mas  há quantos décadas fazemos isto? - Ele respira fundo  relaxando ao  ver  que estava tudo  bem.__Não  consegues alcançar a nossa experiência em somente umas horas ,  tens que começar  pelo  básico e depois sim, com a  pratica chegarás  a um nivel bom .

__ Agora ...- Dorian   a encara  sensualmente ,  beijando  sua boca antes de pegar em sua mão  se  esticando   ao mesmo tempo que ajuda Ursula a se levantar . __  Vamos treinar  ou  preferes outra coisa . - Ele sorri  malicioso    a colando a seu  corpo  quando inspira   em sua direção e sente a  luxuria em seu corpo, em seu olhar.