CAPÍTULO 8

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CALEB NARRANDO

Continuação do capítulo anterior

Jeremy está pela milésima vez enchendo meus ouvidos com essa história chata de que eu sou apaixonado pela a Lunna, e que eu vou me arrepender por menosprezar-la e blá blá blá.

Porque todo mundo acha que eu estou apaixonado por ela? Quando era somente Elisabeth que insinuava, eu apenas não dava atenção, mas agora até meu irmão me aparece com essa ladainha, senhor qual pecado eu cometir para ter uma penitência tão grande?

__ Você ainda vai se arrepender por dá a ela a devida importância! __ Meu irmão falou, e eu não dei a mínima para o que ele dizia.

__ Não se preocupe meu irmão, eu não tenho nada do que me arrepender. __ Exclamei friamente.

__ Será que você nunca parou pra pensar, que essa sua obsessão em protegê-la só está a afastando de você? __ Ele perguntou, mas não dei demonstração que tal pergunta havia me afetado de alguma forma.

__ Que seja! __ Respondi engolindo a seco.

__ Você é louco! __ Atirou, caminhando até a porta.

__ Aonde vai? __ indaguei chamando sua atenção novamente para mim.

__ Vou embora, hoje eu não estou com estômago para você! __ Respondeu sarcástico e com raiva.

Ele saiu batendo a porta com pelo menos quase toda sua força, os livros da estante até dançaram com o som.

__ Eu sou um estúpido! __ Exclamei dando um soco na mesa do escritório.

Passei o resto do dia trancado em minha sala, eu não queria encontrar-la, e também não queria ter que usar mais uma de minhas grosserias com ela, e se ela ousasse me desafiar mais uma vez eu sereia capaz de jogar-la sobre essa mesa e lhe dá umas palmadas.

No fim da tarde sai para dá uma volta no jardim, e só voltei na hora do jantar. Outra vez ela não estava na mesa como de costume, fechei os meus punhos e me sentei a mesa, Elisabeth logo apareceu para me servir.

__ Aonde ela está? __ Perguntei arrumando o guardanapo, para não explodir de raiva.

__ Ela pediu que eu levasse o jantar no quarto! __ Respondeu rapidamente, servindo-me com uma taça de água.

__ Vá até o quarto, e fale que eu estou chamando a para me fazer companhia na refeição. __ Ordenei, com os punhos fechados.

__ Senhor...! __ Disse.

Mas antes mesmo que ela pudesse terminar, eu cortei suas palavras.

__ Não, deixa que eu mesmo vou! __ Falei me levantando e caminhando até as escadas. __ Se ela quer brincar, nós vamos brincar!

__ Senhor William! __ Elisabeth me gritou.

O que raios essa mulher tem, é toda hora, senhor pra cá senhor pra lá.

__ Cale-se Elisabeth! __ Mandei

__ Minha nossa senhora das causas impossíveis, coloque juízo na cabeça desses dois! __ Ouvir ela rogar, não sabia que ela era religiosa.

Não demora muito e já estou de frente ao quarto dela, a porta está trancada, mas não é uma simples porta fechada que vai me impedir de entrar ai, arrombei-a na mesma hora.

__ O que está fazendo aqui? Porque quebrou a porta do meu quarto? __ Ela gritou levantando-se da cama.

__ Primeiro, abaixe seu tom! __ Falei apontando o dedo em sua cara. __ Segundo eu faço a droga fas perguntas aqui. __ Continuei apontando em sua cara. __  Por que não desceu para jantar comigo? __ Perguntei me aproximando dela.

__ Porque eu não quis, satisfeito? __ Indagou, com raiva.

__ Você está muito mimadinha para meu gosto! __ Afirmei sarcástico arqueando uma sobrancelha.

__ Sério? Pois eu não acho! __ Atira arqueando a sobrancelha, e um sorriso de lado. E isso me deixa puto da vida

__ Venha, estou sem paciência para suas gracinhas. __ Exclamei a puxando pelo o braço.

__ Me solta, para onde está me levando? __ perguntou furiosa.

__ Para a mesa de jantar, para aonde mais seria? Indaguei sarcástico.

__ Acontece que eu não vou pra lugar nenhum com você! __ Exclamou puxando seu braço.

__ Ou você vem por bem, ou você vem por mal! __ Falei pegando seu braço novamente.

__ E o que você vai fazer? Me bater? __ Perguntou novamente, puxando seu braço.

__ Venha! __ Chamei-a já outra vez.

__ Eu já disse que não vou! __ Gritou outra vez.

__ O que há com você? __ Indaguei impaciente ajeitando os cabelos.

__ Nada, eu só não quero ter que fazer minhas refeições com um cara azedo como você! __ Ela gritou despejando toda sua raiva para fora.

Eu fiquei fora de mim, quando a ouvir falar dessa maneira, minha vontade era de atira-la pela a janela, de tanta raiva que estou sentindo. A puxei depressa pelo o braço tentando conter meus impulsos para não machuca-la, e colei nossos corpos. Minha respiração acelerada misturou-se com a dela, e eu pude sentir seu hálito quente sob meu rosto, nossas bocas só estava há alguns centímetros de distância e eu poderia beijar-la de tão próximos que estavamos, mas eu seria um estúpido se sucumbisse ao meu desejo. Ela me odiaria por isso, e eu me odiaria mais ainda. A joguei na cama, e sair depressa para não cometer uma grande besteira.


Olha só quem voltou, eu mesmo hahahaha, estou com uma crise de ansiedade... espero sinceramente que estejam gostando, e por favor se acharem alguma coisa desconexa, me avisem por favor, alguns capítulos eu posto sem revisar. Bjs.

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