CAPÍTULO 13

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CALEB NARRANDO

Ouvir Margot falar daquela forma acendeu em mim um ódio que não pude controlar, sai imediatamente para não voar em seu pescoço e matar-la, pondo a família de minha futura noiva contra mim, eu não posso perder-la, só agora me dou conta de que não suportaria viver nem um só dia sem ela, mesmo que seja tarde demais.

Isso está me matando de todas as formas possíveis, e eu não consigo controlar o vulcão que está dentro de mim.

Quando o rei veio atrás de mim eu estava a ponto de explodir e jogar na cara dele o ódio que estava sentido por perder minha mãe, e por está destruindo a vida de sua filha. Graças a esse plano idiota do meu pai estou preso a uma adolescente e o pior apaixonado por ela.

Tudo que ele jogou na minha cara me deixou com mais raiva ainda, e o pior ele ameaçou tirar Lunna de mim, eu não vou deixar isso acontecer, nem por cima do meu cadáver, nem que eu tenha que me casar amanhã mesmo com ela contra a sua vontade.

Passei a noite largado em um bar qualquer, só voltei pra casa de manhã, todo sujo parecendo um mendigo, meus olhos estavam inchados denunciando uma noite em lágrimas. Ela estava no jardim tão linda como sempre, fiquei adimirando-a de longe com minha vista embaçada, tive medo de me aproximar e deixa-la com medo, mas ela acabou me vendo, e correu até mim.

__ Caleb o que aconteceu? __ Ela indagou nervosa quando me viu nesse estado.

__ Tudo, aconteceu tudo de uma vez só, e eu não sei como lhe-dar com isso. __ As lágrimas começaram a cair, e ela me abraçou.

__ Você bebeu? O que fizeram com você? __ Indagou

__ Eu fui fraco __ afastei-me, e ela começou a chorar.

__ Por favor me fala o que está acontecendo, eu nunca te vi assim! __ Suplicou, mas eu não podia falar, eu não podia falar sobre sua vida, e nem que eu estava apaixonado por ela, e que agora o idiota do seu pai estava ameaçando tira-la de mim, ela não entederia.

__ Lunna não se preocupa comigo, eu só preciso de um banho, e que você me espere aqui, tenho que levar-la em um lugar! __ Lembrei do trato que havia feito com a família dela.

Caminhei para dentro da casa, e deixei-a sozinha com suas lágrimas e confusão. Até quando eu irei suportar, até quando?. Tomei um banho, me recompuz e sair novamente, ela estava me esperando sentada no balanço que eu havia comprado quando ela ainda era criança.

__ Você está melhor? __ Ela correu até mim, quando me viu.

__ Estou. __ Sorrir para ela, e ela ficou perplexa e satifesta ao mesmo tempo. __ Vamos? Dei-lhe a mão para que ela apoiasse

__ Para onde vai me levar! __ Perguntou aceitando minha mão.

__ É surpresa, mas você vai gostar. __ Respondi levando-a comigo.

Caminhamos o tempo todo em silêncio, nem ela e nem eu nos atrevemos a falar nada. Quando chegamos na cachoeira, pude ver o brilho em seu olhar, ela estava maravilhada com tudo, eu nunca havia a levado em nenhum lugar como esse, sempre fiz questão de mantê-la presa entre quatro paredes, para que ninguém soubesse de sua existência.

Olhei em volta para checar se eles já estavam ali, mas ainda não tinha chegado. Resolvir agir normal com Lunna, ao menos hoje não posso correr o risco de perder-la assim.

__ Está gostando? __ Me aproximei e fiquei ao seu lado.

__ Sim, é tudo muito lindo! __ Respondeu olhando tudo com atenção, seu sorriso estava cada vez mais radiante, e seus olhos estavam satisfeitos com tudo o que via. __ Por que me trouxe aqui?

__ Não sei! __ Falei sentindo a presença deles ali. __ Eu gosto deste lugar, queria que você conhecesse também. __ Vêm! __ Segurei em sua mão e a levei até algumas flores que tinha ali.

__ São lindas! __ Sentiu a fragrância delas, e eu apanhei uma para enfeitar seu cabelo.

__ Essa combina com você! __ Ajeitei o botão vermelho atrás de sua orelha.

__ Eu sonhei com esse dia! __ Falou naturalmente olhando em meus olhos.

__ Que dia? __ Perguntei querendo ouvir uma resposta de sua boca.

__ O dia que você seria doce e gentil novamente! __ Nunca fiquei tão satisfeito com uma resposta em toda minha vida, senti uma paz tão grande em meu peito, que quase estrapolei com meus limites.

Era verão e as folhas estavam seca e barulhentas, mas Margot fez de propósito quando estalou um galho apenas para quebrar o clima de paz que havia se instalado entre nós, mas o que raios essa garota quer? Não era ela que estava reclamando que eu tratava Lunna mal. Ela realmente me odeia.

__ O que foi isso? __ Lunna indagou assustada.

__ Deve ser alguma capivara, não se preocupe têm muitas delas por aqui! __ Respondi alto de mais, para que ela ouvisse, e ela quebrou outro galho em protesto pelo o que eu disse, estou me divertindo pra caralho.

__ Acho melhor a gente e, Lis pode ficar preocupada! __ Sorriu.

__ É bem provável que ela já tenha acionado o FBI pra te resgatar. __ Gargalhei, e ela fez o mesmo, passei o braço em seu pescoço e saímos caminhando.

Talvez de agora em diante haja uma trégua entre nós. Não posso mais tratar-la como uma animal, Margot tem razão, Lunna não tem culpa pela a morte da minha mãe.
No caminho para casa conversamos sobre coisas banais nas quais eu já havia esquecido de como deveriam ser ditas, luna estava feliz, e eu estava feliz por isso!

Irrull, não sei nem mais o que escrever, só espero que estejam gostando, e não me abandonem! Bjs.

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