JUNTOS PARA SEMPRE

CAPÍTULO 19

LUNNA NARRANDO

Está tudo muito confuso, pelo o menos para mim. Depois de anos sofrendo uma rejeição, pelo qual nunca entendi os motivos, e vivenciando de perto sua versão de anjo mal, ele simplesmente aparece totalmente diferente do dia para a noite.

Agora me trata super bem, e eu ainda não conseguir engolir essa história de viagem a trabalho, não com toda a pressa que ele me arrancou daquele quarto, e também porque ele nunca fez questão de me trazer em suas viagens a trabalho, por que seria diferente agora? É tudo muito estranho. Todos parecem está me escondendo algo, até parece que estamos fugindo de alguém.

***

Quando chegamos na Flórida tinha um carro nos esperando, provavelmente era seu motorista particular. Será que esse homem tem casa e empregados espalhados no mundo todo? Mesmo morando com Caleb a anos, eu sei pouquíssimas coisas a seu respeito, ele nunca me deu espaço para fazer parte de sua vida, e eu nunca quis entrar a força.

Durante todo o caminho para a casa que eu não fazia a mínima idéia de onde ficava, eu apenas adimirava a cidade pela a janela do carro. Era tudo tão lindo, os casais apaixonados perambulando de mãos dadas e as luzes diversas acrescentava um toque romântico em tudo aquilo. Caleb se mateve em silêncio durante todo o caminho, parecia está pensando em algo, enquanto eu apenas invejava aquelas pessoas apaixonadas e felizes.

Várias vezes me perguntei se algum dia seria eu ali andando de mãos dadas com o homem na qual entregarei meu coração. Olhei de soslaio para Caleb, e ele parecia está fazendo o mesmo que eu, apenas contemplando aquele cenário. Seu olhar estava vago, mas ao mesmo tempo muito perto.

Depois de alguns longos minutos adoráveis andando pela cidade, chegamos em casa. Era tudo tão lindo e moderno, e ao mesmo tempo possuía uma pitada de antiguidade. Apesar de todo meu cansaço e de meu corpo está gritando por uma cama, observei tudo atentamente. Era tudo de muito bom gosto.

__ Gostou? __ Ele perguntou logo atrás de mim.

__ Sim. __ Respondi. __ você que escolheu tudo? __ Virei-me para encarar-lo, e ele já estava bem próximo de mim analisando qualquer reação, confesso que levei um baita susto com aquela situação. Mais dois passos, e nossos corpos seriam colados um ao outro.

__ Nem tudo! __ Abaixou a cabeça encarando seus pés. __ Minha mãe é responsável por isso. __ Sorriu de lado.

Ele sempre fica triste quando fala da mãe, isso era notável, e eu não gostava de vê-lo assim.

__ Ela tinha muito bom gosto! __ Fitei-o, e ele fez o mesmo.

__ É, tinha mesmo! __ Colocou suas mãos no bolso do jeans e se aproximou mais ainda de mim, e eu sentir minha respiração acelerar descompassadamente. Isso sempre acontece.

__ Você me lembra a ela sabia? __ Avaliou-me atentamente, e arrumou uma mecha do meu cabelo.__ Seu jeito, doce e carinhoso. __ Completou.

Eu fiquei atônita em ouvir ele me comparar com sua mãe, e ao mesmo tempo sem palavras.