capítulo 17

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Júlia Narrando

Chegamos no Pagode e Ks estava no camarote, como de costume.
As piranha tudo de olho nele, hoje eu bato em alguém, escreve aí..

Fiquei sambando com as minhas meninas, até que um boy puxa a Juliany, e Alana sentou lá com o boy dela também, Zezinho.

Só ficou eu e Karen sambando pra caralho, depois cansamos e estávamos indo comprar bebida ali perto sinto uma vadia esbarrar em mim, o braço dela foi com tudo no peito. Euhem ta com inveja do meu peito, deve quis ver se era silicone. Coitada me irritou.

A menina saiu andando e eu fui atrás com Karen atrás de mim.

Ela começou a correr pro lado de fora, e eu logo apertei meus paços, estava puta pra caralho.

- O Mona ta correndo por que? - perguntei - esbarra e corre gata?

Ela virou pra trás e parou de correr com uma certa distância de mim.

Mona estranha do caralho.

- vai se Fuder vadiazinha, eu esbarro e quem eu quiser - completou e saiu correndo mais uma vez

Já estávamos do lado de fora do baile, ela foi para uma rua deserta e eu atras com Karen bem atrás de mim.

A menina sumiu.

- deixa ela Júlia, já ta tarde e deserto, outro dia ela aparece pelo morro - Karen disse me olhando com receio

- Vagabunda do caralho - bufei - bora então.

Logo que viramos apareceu Alana e Juliany procurando a gente.

- CORREE - Juliany gritou

Karen e eu viramos para trás e tinha uma van com 3 homens armados e a vagabunda que me esbarrou, não deu para ver quem tava na frente direito.

Quando íamos correr puxaram a gente pra dentro, Alana e Karen gritaram desesperadas os meninos da boca. Logo ouvimos um desparo, que eu acredito que seja para o alto e um fogos, todos começaram a correr e isto foi a última coisa que eu me lembro até eles colocarem algo sobre minha boca e da Karen que gritava, era um pano com algum liquido. E eu logo desmaiei.

××

KS Narrando

Eu tava suavão hoje, O pagode tava uma uva, várias puta no camarote me querendo, aí se fosse nos meus tempos de cachorro solto. Ia amassa todas, mais hoje a julia me mata só de imaginar eu com essas piranha ae.

Ficamos lá zoando eu, Zezinho, Alana, Juliany, Trerkexo, Neguinho, Barbara, Pedro e Analu. Até meus parceiros vieram pra zoar.

- Cadê as minas? - perguntei olhando para a Alana e Juliany.

- estão dançando lá em baixo - disse Juliany

- chama elas lá pô, namoral mesmo. - pedi

Alana e Juliany desceram, continuamos zoando lá até ouvirmos um disparo e vários fogos. Sinal de que alguém invadiu. Tava muito bom para ser verdade.

Olhei para Zezinho que já me encarava, tirei minha AK-47 Qque estava atravessada nas costas.

- KS LEVARAM ELAS - Alana Gritou com lágrimas nos olhos

Não mano

Porra

NÃO

Elas são tudo que eu tenho

Por que?

Desci do camarote com fúria nos olhos e passei rádio para todos os moleques que trabalham pra mim para colar na boca.


- Vou falar pela última vez - sorrir fraco - quem foi o filha da puta que liberou a entrada? - perguntei

Ninguém respondeu

Nesse momento estão TODOS os meus soldados de Nóia a Traficante.

- Coé chefe, eu tava lá sim po. Mais como de costume troquei de turno com o bodão pra ir pro baile. E ele ficou lá na entrada da cinco boca. - disse um moleque

- Já é então - falei - Rapa geral do 5° turno pra a área principal - meus olhos já estavam vermelhos - o resto fica aí que meu papo ainda não acabou, minha irmã e minha mulher sumiram. E se eu souber que algum dos meus estão envolvidos eu mato até a morte na pracinha ali em baixo.

Alguns abaixaram a cabeça, e outros engoliram seco.

Entrei na salinha que eu ficava e atrás veio Zezinho, Pedro e neguinho.. junto com os cara que fica de olho na entrada.

- Manda o papo, quem foi que liberou a entrada dos caras - perguntei

- chefe fiquei nas 4 bica de mironda lá  pô. De lá ninguém passou não - disse o moleque da 4 bica

- e tu cheiroso? - perguntei

- chefe, tava eu e mais uns moleques conversando lá na escolta. Revistando geral que passava, tava suave de la lá

- e tu bodão - perguntei já estressado

- então chefe... - hesitou - porra mano, eu fui só dá uma traçada na mina rapidinho, nem dava tempo de te acontecido algo nesse tempo. - riu de lado

Esse filho da puta não me engana

Peguei ele pela gola e joguei ele na parede.

- Cadê minha irmã porra - gritei

- já falei pô, não sei não chefia - disse e
Riu

Dei diversos socos nele até meus parceiros me puxar

- coé mano deixa ele vivo, se ele sabe de algo ele vai te que falar - disse Pedro

Por que isso teve que acontecer logo com elas? Logo elas mesmo? Que são tão especiais na minha vida mano, o que vai ser de mim mano.







- Neguinho tu que é ligado nesses bagulho aí de rastreamento, essas porra doida - falei entregando meu celular - ver se tu consegue rastrear a Karen, pelo bagulho do iCloud aí cara.

- Jaé mano, relaxa que nós vai encontrar elas pô - me abraçou de lado

- valeu mano, fica lá na casa perto da doze com tua família, Pedro tá lá já. Quero geral no meu morro por enquanto valeu bandido? - perguntei

- de boa mano, vai dar tudo certo mermo - neguinho subiu na moto e seguiu seu caminho.

Entrei em casa e sentir o perfume de Karen, na moral eu amo aquela escrota mano. Dividir a placenta com ela, cresci junto com ela, ela é meu espelho praticamente. Agora ela tá por aí em algum lugar, junto com a Júlia que por pouco tempo me mudou completamente, aquela lá eu boto fé mano, aquela vai mudar minha vida. Aquela é a mulher que será mãe dos meus filhos. Mais agora levaram elas e eu tô nessa, em vez de fazer algo eu to me afundando nas drogas. Eu sou um bosta cara, um bostão. Sem elas aqui eu não posso com nada.



Amando TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora