capítulo 26

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Julia Narrando

Já estávamos na praia, ficamos na reserva que é pouco cheia.. As meninas já estavam em uma conversar boa com a Isabela que parecia que se conheciam a anos.

Eu tava quieta, alisando minha barriga e ouvindo Ed Sheran, bebendo também, uma água de coco com a outra mão...

- vou dá um chega lá na água meninas - falei

- Deixa eu ir com você - Alana levantou - Vamos - disse após pegar o suporte para o celular.

- porque está tão calada? - Alana perguntou

- a praia me deixa assim - sorri - lerda e pensativa. - Passei os dedos nas unhas.

- percebi - riu

Parei de andar ao sentir a água gelada sobre meus pés, aquilo era tão bom, eu amava a praia.. simplesmente!. Respirei fundo, e quando dei por mim já estava com a água na metade da perna.

- ah, que linda - Alana disse levantando seu celular - Deixa eu tirar uma foto, faz a espontânea - disse e eu fingir que não sabia que ela estava tirando foto.

- olha só como ficou boa - me mostrou - posta e me marca -sorriu

- tá - sorri - isso tá me fazendo tão bem - passei a mão já barriga

- Estou vendo - Alana fez um coque no cabelo que logo se desfez por causa do vento - eu sonho em ter um filho menino, mas.. primeiro precisa ter a pessoa certa, o Zezinho é o homem da minha vida sabe Ju, mas as vezes parece que o amor só vem da minha parte - disse - eu não posso ter um filho de uma pessoa que não me ama - disse me encarando.

- Eu te entendo, no início Kauê era a mesma coisa, logo ele se tocou e começou a me amar também, você precisa ter uma conversa com ele amiga, só assim as as coisas melhoraram, pois se continuar desse jeito.. inconfortavel, pode não dá certo.

- você tem toda razão, eu as vezes desconfio que ele esteja me traindo - olhou para o mar - Ele tá sempre com o celular, até para cagar ele leva aquela merda, eu sou muito otária mesmo - disse.

- Alana, o Ks é o chefe daquela porra, a todo tempo o celular dele toca, e a maioria é piranha que descobre o número dele, e eu fico putona, no início ele escondia, eu fui tirar satisfações e ele me disse que era porque eu era muito neurótica, e poderia pensar outra coisa.. arrasei ele menina - disse - falei que se ele podia ver me celular, mandar áudio xingando os meninos da escola, e muitas outras coisas, eu também podia ter liberdadede de ver algo no celular dele. Eu só não abro o grupo do morro, pois sei que é coisa dele.. o melhor a fazer é ter uma conversa - falei - esclarecer as coisas sabe?

- vou tentar - disse - pois ficar nessa situação, não tem como

- não mesmo - disse mergulhando sobre a água que a onda tinha deixado.

- Acho que tá na hora da gente ir né? - perguntei me levantando

- sim, vamos.. - ela disse e fomos caminhando até às meninas que estavam conversando.- Tá na hora de irmos né? - Alana disse se deitando na cadeira.

- ela fala isso e se deita - Karen disse dando um pequeno tapinha na perna dela, que logo sorriu.

- vamos só dá um mergulho - Isa disse puxando Karen.

- vou ali comprar uma água de coco - falei - já volto.

- tá bom - Alana disse colocando um pano sobre os olhos.

Caminhei até o calçadão e fui no quiosque mais próximo, pedir uma água de coco e me sentei nos banquinhos, esperei o moço abrir o coco para por o canudo, ele me deu e eu paguei ele, desci do banquinho e me virei.

Amando TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora