capítulo 43

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Ks narrando..

Desliguei a chamada e levantei, sair da boca gritando por geral, convoquei todos os meus caras fortes. Peguei os melhores armamentos e organizei tudo direitinho.

Apesar do Vidigal ser brabo, BDM eram cem vezes mais. Mas é minha mãe, minha mulher e meu filho em jogo. Vai morrer soldado meu mas também vai morrer soldado deles.

Tinha mais de 5 carros, só de bandido fortemente aramados. Hoje iria ter sangue. Ah iria sim.

{...}

Chegamos lá no local no qual o gps indicava, era um matagal, tinha uma casa que eu acreditava que era a base deles era de tijolos. Logo os seguranças que estavam na frente atiraram contra nós mas acabaram mortos por meus soldados.

Descemos correndo, em direção a casa, logo uns cara do Bonde do Matarindo saiu atirando e matando uns 5 dos meus, os cara era bom, mas a guerra é assim.

Matei 4 deles como vingança, mas parece que aquela porra não parava de sair gente.

- Coé, Limãozinho localiza a Júlia e vai atrás dela - joguei meu celular para ele - ela tá com o celular da Andreza.

- já é, irmão. - disse saindo com certo escaldo para não ser baleado.

- Vou entrar por trás, Ks - Disse Trerkeixo - Vou dar cobertura de trás.

Afirmei com a cabeça e logo já estávamos dentro da casa.
Os tiros não paravam por um segundo a troca tava braba. Até que vejo alguém que eu certamente queria ver. Era j2, ele estava envolvido com essa porra. Sempre soube que ele era um filho da puta.

Aproveitei que ele estava destraido e fui para cima dele, dei uma engravatada nele, o que fez ele se debater e logo consiguiu sair. Mal dei chance e já lasquei um soco em seu nariz, fazendo sangrar.

Ele até tentou me socar, mas não consiguiu muita coisa, peguei minha Glock e dei na cabeça dele, fazendo ele ficar inconsciente. Logo a puta da Jéssica apareceu me xingando de todos os nome possíveis e foi até o irmão dela.

Puxei ela pelo cabelo em mandei o papo.

- cadê teu macho? O bundão do Matarindo, fala puta do caralho. - enrolei o cabelo dela na minha mão com força.

- e.. eu não.. sei - torciu - me solta Ks.

- solta o caralho, você e a Andressa vão sofrer muito - dei um tapa na cara dela - tá me ouvindo - ela assentiu.

- Não como aquela vadia da Júlia sofreu, sabia que elas ficaram esse tempo todo aqui sem comer e nem beber nada - deu um sorriso debochado. - a Júlia estava sempre vomitando, pálida. Espero que aquele bebê morra. - ela disse.

- não antes de você. - dei um tiro na cara dela.

- amarra esse filho da puta aí no carro - falei. - vai morrer arrastado.

- já é. - magrinho disse levando o J2.

Fui entrando com certa cautela, os tiros já tinha parado um pouco mas eu sabia que tinha mais gente ali.

- olha o que eu tenho. - Matarindo saiu de um quarto com minha mãe em seus braços. - sua mãe vagabunda. - ele gargalhou.

- solta ela, vamos conversar isso direito. - falei nervoso eu estava com a arma apontada para ele, e ele com a arma dele apontada para minha mãe.

- vamos negociar meu irmão - debochou. - é a vida da sua mãe pelo teu morro.

- pode ficar, pode ficar com o que quiser, mas eu só quero minha coroa teu cuzão. - falei.

- ou, eu posso complicar isso aí. - fingiu pensar - eu quero teu morro, tua novinha, tua casa e o principal - sorriu - sua vida.

- me mata então filho da puta, mas só deixa minha mãe e minha família e paz. - falei jogando a arma no chão.

- ué, afroxou? - ele gargalhou, agora ela tinha sua mira em mim - a casa caiu Kszinho. - debochou e estava prestes a aperta o gatilho.

Sussurrei um "eu te amo" para minha mãe que estava chorando demais.

É, eu perdi. Uma hora a casa cai. Mais cedo ou mais tarde, filhão.

Fechei os olhos ao escutar o barulhinho que o gatilho faz. Logo ouvi um disparo.

Amando TraficanteOnde histórias criam vida. Descubra agora