Camille.
A casa tinha um tom lilás, era bem grande, as janelas eram elegantes e bem centralizadas, tinha um jardim grande na parte da frente, com brinquedos e bancos, o telhado era branco e bonito. Olhando para cima, podíamos ver uma varanda bem no meio, com janelas ao lado e que provavelmente eram de um segundo andar.
– Que linda! – Falei, maravilhada.
Ele riu atrás de mim e eu o encarei.
– Gostou? – Ele perguntou.
– Amei.
Eu voltei a atenção para a casa. Fiquei imaginando se aquela fosse a nossa casa. As crianças correndo pelo jardim, nós dois observando,...
– Vamos entrar. – Ele disse, segurando minha mão e me puxando em direção à entrada.
Eu o parei.
– Alec, ficou maluco? Como vamos entrar? O dono da casa deve estar aí... – Falei.
– Eu sei. E o dono da casa quer entrar com a noiva. – Ele falou, me fazendo parar.
– O que? – Perguntei.
Ele riu.
– Alec! O que isso quer dizer?
– Camille... Eu comprei a casa. Essa casa. A nossa casa. – Ele falou.
Eu sorri, animada.
– Vamos... Morar aqui? – Perguntei.
Ele assentiu com a cabeça e riu. Eu o abracei e ele girou comigo, tirando meus pés do chão.
– Alec, é maravilhosa!
– Eu tinha certeza de que você ia gostar. Vamos.
Ele segurou a minha mão e nós entramos. A casa era ainda mais linda por dentro e já estava mobiliada.
Estávamos na sala. As paredes eram beges, tinha um lustre bem grande no teto, na parede onde um dos sofás cinzas e grandes estava encostado, tinha um quadro gigante com uma foto minha com Alec, Audrey, Caleb e Sam no hotel, a televisão era grande e tinham duas estantes de livros bem grandes uma em cada lado do sofá. Bem no meio da sala, tinha uma escada bem grande e elegante. Tinha um corredor na sala que dava na cozinha.
A cozinha era grande, com uma mesa de vidro no meio, um balcão com microondas, torradeira, cafeteira e espaço para colocar ingredientes como sal e açúcar. O fogão, a geladeira, os armários na parte de cima, tudo combinava e era bem moderno.
Fomos até o quintal onde tínhamos a grande piscina e umas espreguiçadeiras ao lado. Ele comprou uma casinha de cachorro que ficava ao lado da piscina e sem risco de queda. Fomos até o andar de cima.
O corredor era grande e ele abriu a primeira porta. Era o quarto de Audrey e Caleb.
Um lado da parede era rosa e o outro era azul, da cor dos olhos de Alec. No lado rosa, tinha uma cama de princesa, com vários bichos de pelúcia, uma estante com várias bonecas de porcelana e de pano, um tapete rosa que tinha um conjunto de xícaras de chá e o armário branco tinha as fantasias e roupas de Audrey. O lado azul tinha uma cama em formato de carro, com um tapete vermelho com uma pista de carrinhos de brinquedo e vários carrinhos estavam espalhados pelo tapete, o armário era igual o de Audrey e tinha as fantasias e roupas de Caleb, uma estante tinham álbuns de figurinhas, gibis, carrinhos, bonecos de heróis, brinquedos,... No meio do quarto, separando os dois lados, tinha a cama de cachorrinho de Sam.
Fomos para outro quarto. Era o meu e o de Alec. As paredes eram brancas e uma janela grande estava bem no meio do cômodo. Tinha uma cama King Size bem grande, com lençóis roxos, um tapete branco na frente, um armário grande onde tinha o meu lado e o de Alec. O lado de Alec já estava pronto, mas eu ainda ia ter que separar minhas coisas.
– Eu vi sua parede de fotos e... Mesmo que não seja tão grande, separei essa parte da parede pra você colocar as fotos que você quiser. – Alec falou.
Era um espaço bem grande mesmo. Tinha uma mesa com um abajur, na frente de uma estante de livros que estava incompleta por faltar os meus livros, tinham quadros meus com Alec, fotos lindas de nós dois.
No outro cômodo, tinha o escritório de Alec. Tinha uma mesa bem grande no centro, com porta-retratos meus com ele, Audrey, Caleb, uns com a família dele, outro com a minha família, outros com ele e uns amigos,... Seus livros estavam bem organizados na mesa, os papéis estavam separados em uma pasta, tinha uma estante com documentos da empresa e agendas com telefones anotados e o notebook dele estava sobre a mesa.
Voltamos para o corredor e antes de irmos para o próximo cômodo, ele segurou minha mão.
– Este é o último cômodo. E ele é só pra você. – Ele falou.
Eu sorri de nervosismo. Ele abriu a porta e o que eu vi me deixou maravilhada. Era um estúdio de fotografia. Tinha um painel branco na parede, com luzes prontas para serem ligadas, uma câmera novinha estava posicionada num suporte, tinha uma mesa com agendas, um notebook e várias coisas que eu poderia usar para fotografar.
– Você pode começar uma carreira. Você pode fotografar as pessoas aqui no seu estúdio e a agenda é para você anotar todos os seus eventos. Porque você vai ser a melhor fotógrafa do mundo. – Ele disse.
Eu ri e me virei pra ele.
– Obrigada. – Falei.
Ele sorriu. Se eu pudesse tirar uma foto da coisa mais linda desse mundo, seria daquele sorriso. Seria uma foto de Alec. Pensar que em menos de 2 meses eu estaria casada com ele, me fazia ficar tão feliz... Dividir uma casa com ele, Audrey, Caleb e Sam, começar a minha carreira, minha vida...
Saímos do estúdio e fomos para a sala. Nós nos sentamos juntos no sofá e ficamos conversando.
– Essa foi a melhor surpresa que eu já tive na minha vida. – Falei.
– E você foi a melhor coisa que já aconteceu na vida. Mal posso esperar para morar aqui com você.
– Ainda não. Vamos morar aqui quando nos casarmos. – Falei.
Ele ficou murcho.
– Não. Traga suas coisas... Vamos começar a viver aqui... Por favor...
Olhei pra ele como se eu fosse uma mãe quando o filho pede para sair e você não acha uma boa idéia. Suspirei e apertei aquele lindo rosto, fazendo-o rir.
– Você é insuportável... Está bem... – Falei.
Ele riu e ficou animado.
– Então, você arruma as suas coisas e amanhã a gente vem pra cá. – Ele falou.
– Está bem... Mas você vai ter que me ajudar a convencer meus pais.
Ele riu.
– Eu sei...
– Eles vão achar que passaremos o dia inteiro sozinhos e... – Aproximei-me de seu ouvido – Trancados dentro do quarto. – Sussurrei.
Ele sorriu.
– Talvez eles estejam certos... – Ele falou.
– Mas não estão. Esqueceu de Audrey e Caleb? – Falei.
– Tudo bem... Vamos manter o controle. – Ele disse.
– Quem disse que eu fico fora de controle? – Falei, com os braços cruzados sobre o peito e num tom de fingimento.
– Está bem... Então vou passar a andar só de bermuda dentro de casa. Já que você nem liga... – Ele falou, beijando meu rosto.
Eu o abracei e ri.
– Amo você. – Falei.
– E eu mais ainda.
Fiquei apaixonada pela casa. Era tão linda... Seria ótimo começar uma vida naquele lugar.
Ficamos assistindo um filme na nova televisão, que, por sinal, era incrível.
– O que acha de almoçarmos na casa dos meus pais? – Alec falou.
– Seria ótimo.
– Também acho. Você só viu meus pais na festa e... Minha mãe gosta de conhecer minhas namoradas. – Ele disse.
Eu ri.
– Está bem.
– Precisa pegar algo na casa de seus pais? – Ele perguntou.
– Não.
– Então, vamos. Acho que meus pais estão fazendo um churrasco... – Ele sorriu, se levantando.
Segurei sua mão e fomos para o carro.
A nossa casa não era longe da casa dos meus pais e nem da casa dos pais de Alec. A rua era bonita, bem movimentada, parecia ter uma vizinhança alegre e tranquila.
– Alec?
– Eu.
– O que você acha que vai acontecer se Katie aparecer? – Falei.
– Ela não vai fazer nada. Ela não tem o direito de fazer nada.
– Estou com medo.
– Não fique.
Ele olhou pra mim e sorriu. Beijei seu rosto e voltei à olhar o caminho.
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À Procura do Amor (EM REVISÃO)
RomanceEle procurava alguém que amasse seus filhos, mas aquela famosa frase veio à tona: "Mexeu com meus filhos, mexeu comigo". * PLÁGIO É CRIME! *