À Procura do Amor (EM REVISÃO)

Epílogo.

Camille.

9 meses depois...

Acordei virada para a parede bege, iluminada pela luz do sol. Eu estava aconchegada nos braços de Alec, que acariciava meus ombros, enquanto me olhava acordar. Olhei pra ele e suspirei.
- Bom dia, meu bem. - Ele disse.
- Bom dia, meu amor. - Falei, lhe dando um selinho.
Voltei à mesma posição de antes e parei para pensar em tudo o que aconteceu.
Enfim, nossa pequena veio ao mundo. Agora, com 3 meses. Ela era linda. Tinha meus cabelos, meu nariz, minha pele,... Tudo meu. Mas, os olhos, eram de Alec. Caitlin, com três meses, já era super esperta. Já sorria, interagia, dormia durante toda a noite,... Todos a amavam. E, é claro, que todos amavam as fotos dela nas minhas redes sociais:

Meu sobrinho, Noah, já estava com 6 meses. Era lindo. Uma mistura perfeita de Jordan e Anna. Um bebê esperto, feliz e tagarela. Não parava quieto nem por um segundo.

Katie estava saindo com o enfermeiro. Seu nome era Oliver. Um homem alto, pele branca, cabelos castanhos quase loiros, olhos castanhos, super inteligente, engraçado e simpático. Aliás, eu e Katie nos tornamos super amigas.
O bebê de Christopher e Carlson, o pequeno Ezra, estava com 5 meses. Era tão fofo... A cara da mãe.

Audrey e Caleb já estavam com 7 anos e eram os irmãos mais maravilhosos do mundo. Passavam todo o tempo com Caitlin e até brigavam para pegá-la no colo.
Alec... Estava apaixonado. Caitlin dava megas sorrisos para ele e ele a agarrava, beijava,... Não a deixava por um segundo sequer. Ele era um pai extremamente incrível.
Eu? Eu me tornei mãe, esposa, continuei fazendo meu curso de fotografia com meus amigos, fiz 20 anos e, finalmente, construí minha vida.
- No que está pensando? - Alec perguntou, quebrando o silêncio.
- Na nossa vida.
- Está tudo perfeito, não está?
- Tudo está mais do que perfeito. Nossa pequenina é linda, as crianças são ótimos irmãos, nossa família e amigos estão mais unidos do que nunca,... Eu não poderia querer mais.
- Também acho. Não trocaria vocês por nada.
- Eu sei. Ainda me lembro como você estava no dia em que Caitlin nasceu. - Falei, rindo.
- Não ria!
- Você estava mais nervoso do que eu!
- Estava mesmo. Você sofreu demais...
- Você deixou meus dedos dormentes. Você os apertou mais do que eu apertei os seus.
- Eu sei. Era uma forma de me manter de pé, para não desmaiar.
- Ah, vai... Não foi tão tenso assim...
- Como? Óbvio que foi... Vai me dizer que você não sentiu dor?
- É claro que senti, mas... - Suspirei. - Está bem... Foi tenso, sim.
Ele riu.
- Mas foi o dia mais feliz da minha vida. - Falei.
- Das nossas vidas.
Sorri e o olhei. Seus olhos azuis-cobalto me observavam, cada detalhe de meu rosto.
- Eu já te disse que você é linda? - Ele perguntou.
- Mais do que deveria.
- E que você me faz o cara mais feliz do mundo?
- Você é quem me faz a mulher mais feliz do mundo. - Falei, me inclinando para beijá-lo.
Depois de 15 segundos, um som gostoso e baixinho é ouvido por nós dois. Eu e Alec nos levantamos e fomos até a cama de casal ao lado, onde dormiam: Audrey, Caleb e Caitlin. Nossa pequenina estava com seus olhos azuis abertos e olhava para nós. A peguei no colo e a aconcheguei em meus braços, observando-a acordar lentamente.
- Bom dia, minha bonequinha. - Falei, baixinho.
Ela deu um de seus maravilhosos sorrisos.
- Até o jeito dela de acordar é meu, amor. Está vendo? - Me gabei para Alec, que me deu língua.
Ri. Olhei no relógio e vi que eram 9:00 da manhã. No lugar onde eu estava. Ou melhor, país. Fui até a janela do hotel e observei a vista de alguns apartamentos e a praia. Bem à frente. Já com muitas pessoas aproveitando. O dia parecia estar maravilhoso.
- Bom dia! - Ouvi a voz das crianças.
Me virei e elas estavam sentadas na cama.
- Bom dia, meus amores. - Falei, beijando o topo da cabeça de cada um.
Audrey estendeu os braços e entreguei Caitlin para ela. Caitlin sorriu mais, por estar com os irmãos. É... Eles arrancavam os melhores sorrisos dela.
Alec estava no celular e quando me viu, me chamou. Fui até ele e enlacei meus braços em seu pescoço.
- Onde quer tomar café? - Ele perguntou.
- Não faço questão de muita coisa... - Falei, dando de ombros.
- Então... Vamos tomar café aqui?
- Pode ser. - Falei.
- Tudo bem. Vamos nos trocar.
Fui até a minha mala e peguei um macacão pequeno, meio laranja e lindo.