The New Love |l.s| (mpreg)

Seis.

Louis' POV

Segunda-feira eu acordei mais cedo do que normalmente acordaria e, por incrível que pareça, estava com um humor impecável.

Depois de me arrumar, desci para a cozinha e vi Elize fazendo o café da manhã. Elize era uma mulher de meia idade que minha mãe havia contratado para trabalhar aqui, já que, segundo ela, eu morreria e mataria Tristan de fome.

— Bom dia, Elize — dei um beijo em sua bochecha e ela me olhou franzindo o cenho.

— O que aconteceu? Está namorando? — Perguntou confusa.

— O que? Não — ri.

— Você está de bom humor e acordou mais cedo, alguma coisa deve ter acontecido — disse rindo e eu balancei a cabeça negativamente.

Sentei na mesa, colocando a água quente que estava na chaleira dentro da minha xícara. Alguns minutos depois, ouvi passos e tirei os olhos da tela do celular, vendo Harry entrando na cozinha.

— Bom dia, senhor Tomlinson — sorriu fraco.

— Bom dia, Harry — retribuí o sorriso.

— Bom dia, dona Elize — abraçou a mulher e sentou em minha frente.

— Por que está acordado tão cedo? — Perguntei e Harry me olhou.

— Não sei, não consegui dormir mais que isso — deu de ombros.

— Sua mãe não se importa de você ficar aqui o fim de semana? — Tentei puxar assunto, sendo péssimo pra fazer isso.

— Minha mãe não se importa com muita, coisa senhor Tomlinson — disse simples e eu franzi o cenho.

— Por que diz isso? — O olhei.

— Porque é a verdade — mais uma vez deu de ombros.

Continuei o olhando e ele mantinha aquele olhar de indiferença.

Tristan desceu as escadas com Jesy logo atrás, tomamos café e chamei os meninos para levá-los para a escola, já que meu carro havia quebrado e Tristan me emprestou o dele.

— Como foi ontem, pai? — Tristan perguntou assim que entramos no carro.

— Foi bom — dei de ombros e involuntariamente olhei pelo retrovisor, vendo Harry passar os dedos pelo cabelo e se arrumar no banco.

— Foi mal por ter atrapalhado... Não sabíamos que vocês estavam em casa — se desculpou e eu assenti.

— Não tem problema, não estávamos fazendo nada demais — disse calmo.

— Pelo jeito, estava quase lá — riu alto e eu neguei com a cabeça, rindo também.

— Você precisa de limites, garoto — eu disse ainda rindo e parei o carro. — Desce, eu venho te buscar.

— Tchau, pai — se despediu e desceu.

Olhei pelo retrovisor e Harry estava atrapalhado pegando a mochila enquanto abria a porta.

— Tchau, Harry, até depois — disse simpático.

— Tchau, senhor Tomlinson, até algum dia — saiu do carro e fechou a porta.

*****

Havia combinado com Sam que sairíamos à noite. Depois que eu buscasse Tristan na escola, não teria mais nada pra fazer durante a tarde, já que hoje estava trabalhando em casa.

Assim que cheguei na escola, vi meu filho conversando com Harry. Se despediu dele, pelo que pude ver, e veio em direção ao carro, entrando e jogando a mochila no banco de trás.