Capitulo 21

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Clara

Não sei o que era pior, vê a incerteza no olhar do meu irmão sobre o pai dele, a dor que vi nos olhos do Antônio ou a minha crise de pânico. Tentar puxar ar, e nada.

-- Pequena. - Kaique entra no meu quarto com uma bandeja cheia de comida.

-- Sem fome.

-- Vai comer forçado então. - se senta ao lado. -- Mal tomou café.

-- Cadê o Nick?

-- No quarto dele com a Gaby.

-- Ele falou se ia atrás...

-- Clara, você me prometeu não falarmos disso, enquanto ele não vir conversar contigo.

-- Chato. - me afasto dele.

-- Linda. - coloca a bandeja na mesinha ao lado da cama e me puxa para perto, me deitando de costas pra cama e ele em cima de mim.

-- Linda e mimada.

-- Não sou mimada. - ele arqueia uma sobrancelha sorrindo. -- Talvez um pouco.

-- Te amo. - morde meu pescoço. -- Cheirosa.

Suas mãos me distraí, quando vejo já estou sem meu short. Ele passa um dedo sobre meu sexo, sobre a calcinha.

-- Kaique. - gemo seu nome. -- Alguém pode entrar.

Ele se ajoelha no meio das minhas permas, me sinto como se fosse explodir a qualquer momento, só em pensar no que ele vai fazer

-- Tranquei a porta. - me olha nos olhos. -- Me para quando se sentir desconfortável.

Apenas confirmo com a cabeça, desde que voltei pra casa a uma semana, temos nos dado prazer um ao outro. Ele me fez um oral na primeira noite em casa, quando eu pregava os olhos, pesadelos me assombrava. Eu fiz meu primeiro "boquete", não foi tão ruim como pensei que seria.
Mamãe deixou ele dormir aqui comigo, desde que fosse no chão e eu na cama. Só que não é bem assim quando todos dormem.

-- Tenta não gritar, pequena. - me arrepio com seu hálito em meu sexo. -- Quando eu entrar em você, não vou querer mais sair.
Me excito cada vez mais com essa boca suja dele.

-- Não grite. - me avisa mais uma vez, antes de literalmente cair de boca em mim.

***

Aproveito que estou sozinha e começo a pesquisar online sobre a oficina onde seu Antônio trabalha.
Quando acho, pesquiso sobre ele, alguma conta no Facebook, Twitter, ... nada, até que uma reportagem me chama atenção.

"Um amor impossível"
Antônio Gullar, filho de um dos maiores empresários do Brasil, se envolve com uma  prostituta viciada, que pelas informações, está grávida dele."

-- Ah porra.

-- Olha a boca. - Nick entra, me assustando. -- O que faz?
Não consigo o responder, não consigo falar... minha garganta se fecha.

-- Clara. - ele me olha preocupado.

-- Voltei. - Kaique mal termina de diz entrando, corre pro meu lado. -- Respira devagar, pequena.

Faço como ele me ensinou, fecho os olhos e respiro fundo, imaginando eu e ele na praia, sozinhos.

-- Isso.

Abro meus olhos, ele sorri para mim. Olho para meu irmão... esta com meu notebook nas mãos lendo a reportagem.

-- Porra. - resmungo. Acho que dá pra inventar uma crise.

Prazer Nicollas - Família Lorenzo Livro 3 (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora