capítulo 1

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              Certa noite, resolvi sair de casa sem rumo logo após uma briga com os "meus pais"

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              Certa noite, resolvi sair de casa sem rumo logo após uma briga com os "meus pais". Aquilo tudo estava me sufocando.

              Hoje completei meus dezessete anos e uma grande briga havia acontecido. Tudo o que rolou foi consequência do meu pedido de aniversário que era seguir os meus sonhos do qual meu pai e minha madrasta nunca me apoiaram; eles sempre acharam a ideia de um entomologista na família um papo furado, mas o grande medo deles era eu acabar enlouquecendo de verdade.

              Segundo eles, eu sou completamente maluco, mas sei que não. Eles acham isso pelo fato de eu ser perturbado com sonhos e claro, o fato de eu não querer ser advogado como de preferência deles.

             Eu sonhava com o mesmo rosto a anos. Sabia que tinha algum propósito e não era uma mera imaginação fútil.

             Ela é linda, mas a vejo somente em sonhos. Não sei ao menos nem o seu nome, por isso, a chamo de Dry. Ela deve ter em meus sonhos em média vinte e quatro anos. Nunca entendi ao fato de sonhar com essa garota desde quando me entendo por gente.

             Ela tem os cabelos negros escorridos até a cintura. Algumas das vezes em que parecia estar triste e solitária, seus olhos se pareciam como órbitas negras que absorvem tudo e não devolvem nada; outras quando estava feliz seus olhos eram um azul mesclado e confesso que são os mais preferíveis.

              O sorriso dela é encantador. Ah! e que sorriso. Suas unhas estão pintadas de preto, sua pele é clara. Há algo em meus sonhos que me chama a atenção; a garota é rodeada de borboletas e ela sempre me chama pelo nome mas nunca me vejo no sonho e é só o que consigo relembrar.

Ironia é as borboletas estarem envolvidas e meu pai não me apoiar, entretanto sei que  ainda vou conseguir ter a minha coleção. Tenho um desejo de me tornar entomologista especializado em Lepidoptera. Amo colecionar insetos, sendo específico: borboletas.

           -Willy, onde pensa que vai? volte imediatamente para dentro de casa! - Diz Greg Foster, meu pai furioso. Respiro fundo e então abro a boca:

             -Por favor, me deixe em paz! Não preciso de ninguém perto de mim que me lembre todos os dias que estou ficando louco. - saio dá sala batendo os pés, logo fecho a porta e ando sem olhar para trás.

            -Willy está passando dos limites Greg. Deveria seguir meus conselhos e interna-lo antes que seja tarde demais. Já pensou? Nosso filho trabalhando de colecionar insetos inúteis e perambulando por aí em busca de uma garota que acha sonhar todas as noites e que nem se quer viu de verdade na vida? É loucura! - ouço a fala de Beth Parker baixa, mas em um tom que consigo ouvi-la perfeitamente; Eu já estava na porteira de casa.

   Colecionador de EmoçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora