Eu gosto de gostar de você!

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Fiz uma tatuagem em meu peito que dizia assim:
Nós dois juntos para sempre!

Tudo que eu sei... É que fico perdido quando você se vai!




Por Zoey Sullivan

Brian dorme sereno em seu berço enquanto me sinto segura e protegida nos braços de seu pai que com certeza é meu melhor lugar no mundo. Estamos em silencio, até que Adam solta algo que me deixou sem palavras:

- Zoey não quero mais esperar, quero me casar com você o mais rápido possível!

- Mas você não deveria me pedir primeiro?

- Deveria sim, mas eu estou com pressa. Preciso de você amor e devo te avisar que não tem mais escolha a não ser dizer Sim!

- Não precisa ter pressa Adam, eu nunca mais sairei do seu lado e sempre direi sim, mil vezes sim.

As primeiras noites foram complicadas para Adam que sempre acordava assustado e gritando meu nome. Contei a ele os sonhos que tive enquanto ele estava preso com aqueles monstros e ele, disse que sonhava a mesma coisa comigo.

Não tivemos mais notícias de Lorena, uma semana após ser confrontada, ela enviou uma carta a Adam afirmando que Brian não era seu filho, mas que não poderia ficar com o garotinho, pois seu noivo não queria nada que a ligasse a seu passado. E, como já estávamos agilizando o processo de adoção de Ashley, Adam pediu a seu advogado para providenciar a adoção de Brian.

Dona Nina me pediu perdão por ter se comportado mal comigo e defendido a víbora e, apesar de eu afirmar não ser preciso pedir desculpas, não sossegou enquanto eu não afirmei que a havia perdoado.

Ainda estávamos em sua casa, pois Adam ainda não conseguia se manter de pé por muito tempo e seu quarto havia sido realocado para o andar de baixo. Mas a grande surpresa, foi em um domingo em que estávamos todos reunidos em casa e o senhor Noah, pediu que o acompanhássemos até o final da rua.

Quando chegamos em frente a duas casas maravilhosamente lindas, como as dele, de Em's, Lou e Dona Olie, ele pegou a chave e entregou a Adam, que me olhando começou a sorrir.

- Ouvi dizer que vocês serão os próximos a juntarem as escovas, então compramos essa casa de presente. É um presente da sua mãe e eu, então não podem recusar.

- Mas por que não escolheram aquela ali? - Adam perguntou, como se a que ganhamos não fosse tão linda como a que ele questionou.

- Porque aquela foi de presente para o segundo tenente mais marrento da história. E assim é melhor, pois teremos todos nossos filhos perto da gente.

Eu abracei o senhor e a senhora Cooper e depois corri ao meu futuro marido, que já estava cada vez mais estável. Ele até havia aceito começar o tratamento psicológico ofertado pelo Centro de apoio a veteranos de guerra. Nossa vida finalmente estava entrando nos eixos, as meninas estavam mais empolgadas que Adam e eu na decoração da nossa casa, somente Adam que ainda apresentava dificuldades tanto de socialização quanto de confiança. Ele não conseguia ficar sem camisa, pelo menos não na minha frente, rejeitava a fisioterapia e tinha dia que nem queria sair do quarto.

Estava terminando minha aula quando recebi a ligação do advogado informando sobre os papeis das adoções dos garotos. Atendi e fui correndo falar com Adam, entrei no quarto ainda empolgada com a notícia e não parei e nem bati na porta. Corri até Adam e entrei no chuveiro correndo, o que o assustou e o fez avançar para cima de mim. Adam me pegou pelo pescoço e me levantou com toda sua força, me suspendendo no ar.

Meu Ponto De EquilibrioOnde histórias criam vida. Descubra agora