Por Adam Cooper
" Quando eu te conheci, eu não queria me apaixonar...
Senti minhas mãos tremendo porque você parecia tão linda!"Eu estava tão ansioso esperando todo mundo chegar que mal conseguia esperar. Quando todos chegaram e olhei superficialmente e não a vi, olhei para minha irmã que sorriu pedindo desculpas por não ter conseguido trazer minha pequena. Tentei disfarçar meu desapontamento e tentei interagir com todo mundo, mas Collin chegou com minha mãe esbaforido e me falando coisas sem nem mesmo usar vírgulas, quase não entendi o que acontecia.
- Calma homem, fala devagar para eu entender.
- Você tem que ir atrás da sua mulher, ela está grávida e você precisar buscar sua família!
- Zoey está grávida? Mas onde ela está?
- Eu vou te falando enquanto vamos para o aeroporto. Você precisa ir para Los Angeles buscar sua mulher.
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Agora estou eu em um táxi indo direto para o endereço que ele me deu da sua mãe buscar minha marrentinha. Espero que ela me aceite e assim, possamos cuidar dos nossos pequenos juntos.
Meu coração batia mais que bateria em escola de samba, estava tão nervoso que quase não consegui tocar a campainha. E quando vi minha pequena parada em frente a porta, eu tive certeza que meu mundo só seria completo se ela estivesse nele.- Você não sabe o que tive que fazer para chegar até aqui hoje pequena. Quer dizer, na verdade eu tinha todo um discurso preparado para agora, mas ver você assim, linda e grávida e linda! Meu Deus!
Caí de joelhos nervoso e hiperventilando, eu chorava e sorria e voltava a chorar de novo. As minhas emoções estavam descontroladas como se fosse eu a grávida da cena. Ela corre até e se ajoelha a minha frente, meu Deus! Eu viveria 100 anos e não conseguiria mensurar a dimensão do amor que sinto por essa pequena. Ela me abraçou sem jeito e me puxou para ela e eu, com cuidado a abracei, beijei seu rosto, cabelos, olhos. Olhei para sua barriga e a sensação de paz me dominou, meu filho crescia ali dentro forte e lindo com a mãe dele.
A olhei em seus olhos e silenciosamente pedi licença para tocar sua barriga, ela balançou a cabeça concordando e quando a toquei, senti a reviravolta do meu pequeno em seu mundinho encantado. Eu era um misto de emoções, não sabia se ria ou chorava, a única certeza que eu tinha era que estava fodidamente feliz.
- Vamos entrar Adam, vem! Eu te ajudo a levantar.
Temendo que ela se machuque com meu peso, me levanto rapidamente e em seguida vejo sua mãe nos observando, limpo meu rosto e vou cumprimentá-la meio envergonhado. Quando entramos, percebo em um canto da porta, várias malas e olho para Zoey que também está arrumada como se fosse sair naquele instante em que cheguei.
- Você estava de saída?
- Eu estava voltando para Nova York.
- Então vamos, eu vou com você para Nova York.
- Meus amores, acho melhor vocês ficarem essa noite aqui e amanhã, decidem o que querem fazer juntos, que tal?
Zoey me olha como se esperasse por minha decisão e eu então, tomo a decisão mais viável para proteger minha família. Olho para minha sogra e concordo em ficarmos essa noite em sua casa e decidirmos juntos o que fazer na manhã seguinte.
Pego as malas de Zoey e espero ela me guiar até seu quarto e, assim ela o faz. Sobe as escadas a minha frente e Deus! Como eu estava com saudade dessa ruivinha. Seu corpo despertando em mim todas as sensações adormecidas que pensei que nem sentiria outra vez.
Quando chegamos em seu quarto, coloco as malas em um canto, tiro minha mochila e me viro para ela. Preciso de um banho urgente e estou morrendo de fome, que minha barriga ronca alto me matando de vergonha.
- Você pode tomar um banho enquanto eu preparo algo para você comer. Pode ser?
- Depois conversamos?
Ela concorda com a cabeça e sai do quarto e eu vou tomar meu banho. Não quero e não posso pensar que algo se quebrou entre nós, apesar de sentir minha pequena distante e fria comigo...
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Por Zoey Sullivan
" Me lembro de quando me beijou pela primeira vez
Eu sabia que você seria o único!"
- Você pode tomar um banho enquanto eu preparo algo para você comer. Pode ser?
- Depois conversamos?
Meu coração batia tão acelerado que pensei que meu peito explodiria. Adam parecia tão indefeso que a única coisa que eu queria era pular em seu colo e nunca mais sair. Queria que ele sentisse nosso bebê, que dissesse o quanto o amava assim como eu o amava, mas não consegui me aproximar.
Minha mãe já havia ido para seu quarto e me vi sozinha no andar de baixo, me amparei na bancada da cozinha, tentando de alguma forma, lembrar como respirar sozinha. Mas por ora, precisava cozinhar para meu homem que estava faminto. Resolvi fazer o mesmo prato que comemos no dia que ele me pediu em casamento. Sorrio ao lembrar desse dia, pois a sensação que tenho é de tê-lo vivido há uns 200 anos.
Algum tempo depois Adam entra na cozinha e acaba tropeçando quase caindo no chão ficando impossível não rir da cena. Ele me olha e balança os ombros e vou até ele para conferir se está bem ou se não se machucou.
- Deixa eu ver se machucou, vem cá!
Assim que me aproximo, ele me puxa para seus braços e me abraça. Adam é enorme e seu abraço sempre foi para mim, o melhor lugar do mundo. Meu casulo onde sempre me senti segura. Ele descansa a cabeça na curva do meu pescoço e fica falando baixinho o quanto sentiu saudade e eu, ali naquele instante, percebo também o quanto senti sua falta e procuro sua boca, para enfim matar meu desejo pelo seu gosto que tanto amo.
E o beijo acontece, calmo, lento e delicioso! Eu não percebi o quanto estava com saudade até aquele momento. Até sentir Adam com todo meu amor, o beijo foi gostoso, mas mesmo assim, despertou todas as emoções em mim adormecidas, eu queria sentir Adam completamente que colei meu corpo ao dele e, ao sentir sua ereção, gemi em sua boca despertando o lado selvagem dele que tanto amava.
- Eu amo você bruxinha!!!
Adam tentou nos levar para o quarto, mas eu precisava alimentar meu amor se quisesse aproveitar a noite toda, rsrs.
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Meu Ponto De Equilibrio
Chick-LitAdam Cooper e o segundo filho de um lar cercado de amor por todos os lados, seus pais se apaixonaram ainda na infância e seus irmãos seguiram o mesmo caminho, cabendo a ele o papel de ovelha negra da família. Ele acredito que o amor deixa as pessoas...