Por Zoey Sullivan
Eu queria poder confiar nele, mas é mais forte que qualquer alto controle que possa ter. Ele estava mudado. Adam estava seguro, confiante e transmitia isso a todas as pessoas que interagia com ele. Acordamos na manhã seguinte, entrelaçados de conchinha, então me virei para ele e fiquei observando seu rosto lindo e sereno enquanto ele ainda dormia tranquilamente.
Ele e lindo e sempre foi, meu amor por ele só aumenta, de tal maneira que ele é sempre meu primeiro e último pensamento. Ele é meu norte, meu equilíbrio, minha bússola.
Continuo olhando e tocando levemente e nossos bebês se remexem todos em minha barriga, sinto um leve desconforto e gemo baixinho. Imediatamente, Adam levanta a cabeça e pergunta aflito:
- Está sentindo dor amor? Eu machuquei vocês?Sorrio baixinho e balanço a cabeça em negativa respondendo:
- Acho que eles queriam dar oi para o papai.
- Nossa, é verdade! Oi meu amor, desculpa o papai. Mas eu já te amo antes de te conhecer, espero que seja lindo como sua mamãe.
- E corajosos e inteligentes como o papai.
Adam me olha com um olhar carregado de amor e carinho e diz:
- Eu amo você Zoey! Amo como nunca amei nada e ninguém em minha vida. Só tenho dois momentos: antes da Z e depois, apesar de acreditar fielmente que sempre foi você. Eu sempre procurei a maciez dos seus cabelos. Sempre foi você!
Nós beijamos em meio a carícias e declarações de amor, fazemos amor lento e suave. Como se ele quisesse venerar meu corpo. Sento em seu colo ficando por cima nos dando prazer e Adam rosna de um modo selvagem que me deixa louca. Gozamos juntos em um sintonia maravilhosa.
Ficamos de preguiça na cama, quando ele finalmente percebe e levanta a cabeça parecendo assustado:
- Espera aí! Você disse que eles queriam me dar oi? Eles no plural?
- Sim senhor papai do ano!
Quando eu respondo isso, ele me beija novamente e nossa barriga acaba roncando juntas, rimos do barulho e nos levantamos para tomarmos café com Adam me chamando de mãe desnaturada por deixar seus bebês com fome.
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Por Adam CooperComo se eu não pudesse ser mais feliz do que estou, acabo de descobrir que vou ser pai de gêmeos. Eu que cresci com um irmão idêntico a mim, fui muito feliz, pois, tinha sempre o apoio dele em tudo, até mesmo quando eu não merecia.
Agora que estamos juntos de novo e minha felicidade estampada na cara, tenho notado minha ruivinha meio distante, como se não estivesse 100% comigo.
- Amor, Terra chamando ruivinha. Volta para gente princesa!
- Ah, desculpa Adam. Eu estava pensando na nossa viagem de volta.
- Por que está tão preocupada? Vamos ser felizes juntos, eu prometo a vocês!
Preciso recuperar a confiança da minha pequena, pois o amor dela sei que e meu. Tenho medo de que ela não confie em mim novamente, e no que depender de mim conquistarei sua confiança um dia e espero que seja em breve.
Nos despedimos da mãe de Zoey e vamos embora para Nova York. Ao desembarcamos, Zoey está calada e parece triste, talvez seja só impressão minha, mas preciso trazer minha garota de volta. Eu sempre amei ter uma família grande, mas agora, no momento que eu preferia ficar sozinho com Zoey, todo meu clã surge para nós recepcionar no aeroporto.
Zoey se encolhe atrás de mim meio assustada com a gritaria louca de Em's. Ela segura em minha mão com força. Eu levo sua mão a minha boca e a beijo. Um beijo suave e lento que transmite confiança e o quanto eu a amo. Ela sorri, uhuuu ponto pra mim. Mas, antes que possamos dizer algo, somos engolidos por meus entes queridos e ficamos conversando com todo mundo cada um com um grupo distinto.
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Meu Ponto De Equilibrio
Literatura FemininaAdam Cooper e o segundo filho de um lar cercado de amor por todos os lados, seus pais se apaixonaram ainda na infância e seus irmãos seguiram o mesmo caminho, cabendo a ele o papel de ovelha negra da família. Ele acredito que o amor deixa as pessoas...