Capítulo 16

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Astrid Narrando ...

- Pai! ? - Sussurrou Astrid

- O que!? - Indaguei a olhando confuso.

Eu a encarei, ela não me olhou de volta. Ela ficou olhando para um lugar, no horizonte, para uma antiga ponte.

- Pai! - Ela gritou

- Astrid não tem ninguém ali! - Falei tocando o ombro dela.

Ela correu na direção da antiga ponte . Fui atrás dela. Mas tropecei e cai no chão.

- Porra! Astrid espera. - Mas ela já estava longe.

Vou alcança - lá, eu tenho que alcança - lá.

Narrando em terceira pessoa...

Astrid corría. Ver o pai, mesmo ela sabendo que ele estava morto. Ela o via e queria estar perto dele de novo. Ter paz e a felicidade realmente de novo.

Algo nela poderia até dizer que o homem que via não era real. Mas seu coração. Ou talvez a saudade mandou ela correr em direção ao pai e o abraçar e nunca mais larga - Lo.

Ela ficou no meio de antiga ponte uma névoa branca e fria a rodeava a ela e todo o lugar.

- Astrid!

Falou uma voz. Era a voz de seu pai. Ela não estava louca, o virá de verdade e ele a chamava de algum lugar.

- Pai! ? Onde você está pai! Eu preciso de você! - Ela falou olhando em todos os lados, as lágrimas corriam em seu rosto.

Um sentimento de tristeza entrou em Astrid. E acreditem ela se assustou com isso. Pois ela era Alegre e não se deixava se abater era estranha e as vezes doida. Mas era a forma de esconder a falta que o pai fazia. Sua mãe também sentia falta dele . Mas ela assim como Astrid sabia esconder esse tipo de sentimento : A saudade, isso que fazia o peito doer. Isso fazia trazer as lágrimas aos seus olhos.

Mas Astrid era forte. Ou pelo menos se fazia de forte!?
Nem mesmo ela naquele momento sabia. Estava em outra cidade. Com pessoas novas e diferentes . Que não a entendiam mas a apoiavam. Fizera amigos aqui. Mas será que eles também não abandonariam Astrid! ? Ela se questionava neste momento.

O desespero. Ela ficou de joelhos, as mãos nas raízes de seus cabelos. Queria parar de chorar, queria parar de sofrer. Pois ela não é assim. Queria parar de ver pai morto. Queria mas será que ela poderia! ?

- Astrid eu posso tirar esse sofrimento de você. Você não precisa mais chorar. Você não é de ferro criança. Vai suba na ponte e pule eu estou ti esperando lá. Se sente saudades de mim. Faça isso. Não vai mas sofrer eu estarei com você. Papai vai tá com você. -Disse o pai.

Ela tirou a mãos dos cabelos e ficou de pé subiu na parte de cima da ponte antiga. Ela olhou para baixo. De seus olhos não tinham lágrimas. E então viu pequenos flash's em sua cabeça.

" Erica e Derrick se beijando e ela ficando de vela. Depois os três iam a praça andar de skate. Eles riam. "

" A mãe fazendo seu bolo de 16 anos, e as duas estavam jogando massa uma na outra. As duas riam "

" Astrid e Erica pintando o cabelo uma da outra. O da Astrid com mexas rosas e de Erica com pontas vermelhas. As duas quase pintaram a cara uma da outra E depois riram de como tinham ficado diferentes com aquele visual "

" Astrid vendo seu novo quarto na Califórnia, indo até a janela e vendo do outro lado na casa vizinha, dois garotos na janela, um ruivo de óculos, e o outro de cabelos castanhos e olhos azuis como o oceano ela mostrou o dedo no meio e a língua. Eles sorriram e Astrid tinha rido da cara de mane deles"

A Doida Da Minha Vizinha(Em Revisao)Onde histórias criam vida. Descubra agora