Capítulo 28

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Astrid Narrando...

Acordei um pouco ofegante , como se estivesse participando de uma maratona. E agora fico perdida no escuro do meu quarto, de Nicolas só resta o cheiro, ele deve ter ido embora. Suspirei devagar, duas ou três vezes, tentado assimilar aquele sonho, eu me lembrava claramente dele. Mas a garota, é familiar, tenho certeza que já a vi em algum lugar.

- Pensa Astrid. Você nunca é de esquecer um rosto. - Sussurrei para mim mesma.

Gritei baixinho, quando eu não consigui lembrar,  de quem diabos era o rosto da tal, garota no sonho.

- Puta merda! - Bati minha mão na testa.

Me encostei na cabeceira da cama, virei a cabeça pro lado,  e dá minha janela aberta, podia se ver o claro da lua. Que refletia na porta.

O sonho, as palavras amargas e frias do meu pai. A garota a minha irmã, tantas perguntas .

Eu me levantei da cama e fui tomar um banho frio. Banho, é o que eu preciso para colocar os neurônios para funcionar.

Após o banho , coloco um moletom com o símbolo do batman, e vou até a janela. Fico olhando a lua e o céu, como se aquilo, como se as respostas para as minhas perguntas e dúvidas estivessem ali, naquele céu.

Meu celular vibra, tirando dos meus pensamentos, ou até quem sabe minhas paranóias. Vejo o seguinte nome na tela:

" Nicolas Idiota❤"

Riu baixo. E atendo.

- Que foi! Por que tá me ligando uma hora dessas em! - Tentei parecer brava.

- Ti vi na janela, parecia preocupada, eu posso ti ajudar meu fago de mel. . Posso ir aí?

Fago de mel? Não tinha um apelido carinhoso e meloso pior do que esse não? ! Eu em!

- Olha não me chama de fago de mel! E pode vir. Mas não venha com segundas intenções!

Ele riu no outro lado da linha.

- Nunca pensei em segundas intenções, e nem falei que eu iria para aí com isso. Não coloque palavras em minha boca, minha smurf!

Smurf! Agora já é o cúmulo! Quanto mais eu peço mais apelido ruim me dão. Egua!

- Eu sei que você é um pervertido, agora vem. Quero conversar com você!

- Iiiiii! Foi algo que eu fiz?

- Não! Pelo o menos ainda não.

Desliguei o celular em seguida! Me sentei na ponta da cama e fiquei brincando com o celular em minhas mãos o jogando para cima e tentado pega - lo.

- Vai deixar cair!

E eu quase deixei o coitado do celular cair no chão. Me levanto e dou um soco no ombro dele.

- Aí que violência! - Disse Nicolas passando a mão no braço que eu tinha batido.

Eu revirei os olhos e balancei a cabeça negativamente, até me deita na cama.

-Que gay! - Falei.

Ele me olhou com um sorriso malicioso. Uma cara de pervertido completo. Eu ri ao ver isso. Ele cruzou os braços e me encarou tentado conter o riso também.

- Comeu carne de palhaço?

Eu parei de rir e o encarei séria, bem pelo o menos tentei.

- Não, mas estou a olhar para um sabe !

A Doida Da Minha Vizinha(Em Revisao)Onde histórias criam vida. Descubra agora