122

172 20 10
                                    

Acabei por me juntar a eles tentando passar despercebida ao entrar, mas claro que isso não foi possível. Harry chamou-me e fez-me sentar no seu colo enquanto dava um último gole no seu copo de whisky. Todos pareciam felizes e alegres por ter aparecido, ou pelo menos, caso não fosse, fingiam muito bem. Os seus avós começaram por se levantar e não tardou a que todos os outros fizessem o mesmo à exceção de Harry e do seu pai e respetivo irmão.

"Vão já?"perguntou Desmond

"Amanhã temos de acordar cedo já sabes." 

"Também sei que podem chegar ás horas que quiserem. É o que os patrões fazem não?" riu-se

Esbocei um pequeno sorriso na direção de Frank que me respondeu da mesma forma. Serviu um copo de bebida e fê-lo escorregar pela mesa de vidro até me tocar na mão. Olho para este e depois para mim, assentindo.

"Não bebo." falei baixinho

"Certamente não lhe fará mal." falou

Olhei para o copo e subitamente me ocorreram lembranças, boas, de quando ainda trabalhava para Peter e de como tinham sido uns ótimos meses. Mas o mal é que tudo o que é bom dura pouco, pelo menos quase tudo. Dei um gole e outro e acabei a bebida fazendo uma careta de desagrado. Aquilo era realmente forte. Harry olhou para mim rindo da minha figura.

*

Após despedidas rápidas, entrei no carro após Harry e aprecei-me a retirar os saltos que me magoavam à imenso tempo. Suspirei aliviada. Coloquei o cinto de segurança e esperei que ele arrancasse mas tal não aconteceu. Olhei desta vez para ele sendo que este já me mirava à algum tempo.

"Está tudo bem?"

"És a mulher mais linda que já na minha vida. Não me canso de olhar para ti." disse

Esbocei um enorme sorriso e até que fiquei um pouco tímida. Aproximei-me e depositei um pequeno beijo nos seus lábios enlaçando a minha mão na sua dando pequenas caricias na mesma. Abracei-o durante tempo suficiente para saber que jamais o queria largar. Nunca o queria deixar independentemente do que estivesse para vir. Conseguimos superar o acidente e uma estúpida traição, seremos capazes de enfrentar muito mais certo?

"Amo-te, amo-te e amo-te." ri-me

"Que foi?"

"Também te amo Harry."

"Nunca irei parar de to dizer. Tenho uma sorte tão grande, agradeço-te imenso por teres aparecido na minha vida Sophia." 

Uma lágrima de emoção escapou para a minha bochecha. Depois ainda dizem que os príncipes encantados não existem? Chamam a isto do quê? Um enorme presente na vida de uma rapariga, e, ainda bem que fui eu a escolhida pois não podia pedir por melhor. Harry lá ligou o motor e seguimos pela estrada sendo já umas duas da manhã. Sentia-o cansado física e psicologicamente de maneira que o fiz parar o carro e trocar de lugar comigo, também por causa da bebida que poderia nos estragar a noite.

"A minha mulher ao volante." disse satisfeito

"Hm, tua mulher?" olhei de relance para não me desviar da estrada

"Sim. Não tarda serás mesmo a minha rainha." colocou a sua mão em cima da minha

Estávamos já quase no centro da cidade quando me pediu que estacionasse. Ergui um sobrolho.

"Harry temos de ir para casa, já é tão tarde."

"Isto não pode." sorrio

Saímos do automóvel e, de mãos dadas, corri com ele até à praça principal estranhando o facto de o Big Ben não estar iluminado como das outras noites. Parámos ali, os dois, completamente sozinhos no simples luar da noite. Harry agarrou nas minhas mãos e, olhando para o seu relógio de pulso, esperou durante pouco para algo que nem eu mesma acreditava ser real. Subitamente as luzes da torre acenderam-se com multi-cores, azuis, lilazes e purpuras apareceram sendo que, em letras bem grandes e brilhantes transmitia uma mensagem. Levei as mãos à cara e, não lacrimejei, não sorri, não sai do mesmo sítio, ficando completamente chocada. Não era possível aquilo estar a acontecer.

"Sophia. Casas comigo?" olhei para um Harry agachado à minha frente

Este retirou do bolso uma pequena caixa em forma de coração, de um vermelho escuro, com um belíssimo e radiante anel de noivado que até na própria escuridão brilhava. A quantidade de pequenos diamantes que nele continha era simplesmente impensável. Dei por mim a fazer com que Harry mudasse a sua expressão facial para algo preocupado.

"Levanta-te." -agarrei na sua mão- "Porquê?"

"Porquê o quê?" falou

"Porquê isto tudo. Não será cedo de mais?"

Harry soltou a sua mão e tentou falar, tentou falar uma e outra vez e a única coisa que fez foi arrumar o anel de novo e sem reação nenhuma começou a chorar. Nunca antes o tinha visto desta maneira, e pensar que eu fora a causa disso deixava-me ainda mais destroçada.



HELLO. DON'T KILL ME AFTER THAT PLEASE. EU SEI QUE ESTAVAM À ESPERA DE ALGO MESMO EM GRANDE COMO EU ATÉ SEI BEM FAZER MAS, PENSANDO BEM, PARA NÃO SER UMA HISTÓRIA TÃO CLICHÊ, MUDEI AS COISAS E ACABEI POR FAZER DELAS UM FINAL TRÁGICO. CLARO QUE ISTO NÃO É O FIM E ESTÁ BEM LONGE DE ACABAR MAS, FOI UMA MANEIRA DE VOS ENERVAR UM BOCADINHO. AGRADEÇAM-ME. E, JÁ AGORA, A MINHA VIDA SÃO QUASE SEMPRE DESGRAÇAS POR ISSO TAMBÉM EU TENHO DE DESGRAÇAR A VIDA DOS OUTROS E FICTIONALMENTE CÁ ESTÁ ELA.

ESTOU A CONTAR ACABAR A HISTÓRIA POR VOLTA DO CAPÍTULO 150/60 TALVEZ MENOS, NÃO SEI, MAS TENHO SÓ A ACRESCENTAR QUE NÃO FAZEM MESMO A MÍNIMA COMO É QUE TUDO ISTO VAI ACABAR. MAS FIQUEM PARA O PRÓXIMO EPISÓDIO! E OBRIGADA POR DE ALGUMA FORMA LEREM AQUILO QUE ESCREVO.

P.S A MINHA PROFESSORA DE PORTUGUÊS DIZ QUE TENHO DE ESCREVER UM LIVRO FUTURAMENTE E PENSO SERIAMENTE EM FAZER ISSO. O QUE ACHAM?


CUMPRIMENTOS,

CAROLINE..

Far Way ;; h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora