Reaprendendo a Viver - COMPLETO

❤Capítulo 26❤

Bouuuaaaa noite, meus amores!❤❤❤

Mais uma capítulo de Pedro & Jess *-*

Espero que gostem! ❤❤

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PS: LEIAM O CAPÍTULO E QUANDO CHEGAR NA PARTE DA MUSICA OUÇAM PQ É LINDA DEMAISSSSSSSS ❤❤❤❤❤❤❤❤

Capítulo26

"Se o amor bateu na nossa porta, que sorte a nossa..."

(Paula Mattos)

Pedro

Os primeiros raios de sol invadem o quarto e sinto minha cabeça doer quando tento abrir os olhos. Tento em vão ignorar o interfone que não para um segundo e me obrigo a arrastar o meu corpo até a porta e abro sem sequer olhar quem entra.

Só quero voltar para a minha cama e esperar o álcool sair das minhas veias.

― E aí, cowboy! Você não estava nada bem ontem, resolvi vir ver se está tudo em ordem. ― May fala assim que abro a porta.

― Estou ótimo. ― Mal consigo falar, minha cabeça dói fazendo tudo girar ao meu redor.

― Sua cara está horrível. ― Faz uma careta. ― Uma bosta, na verdade.

― Obrigado, mas eu tenho espelho aqui em casa.

― Sua casa também está medonha! ― Diz me ignorando e colocando algumas sacolas em cima da mesa. ― Tem certeza que você é o meu amigo mesmo?

― Não precisa gritar!

― Não estou gritando, meu bem. Caso tenha bebido tudo aquilo ali ― aponta para uma pilha de garrafas no canto da sala― provavelmente está tento uma puta ressaca. ― Revira os olhos.

― O que você veio fazer aqui além de tentar explodir a minha cabeça?

― Preciso conversar um assunto sério, mas com esse cheiro de álcool é impossível! Essa casa precisa de uma faxina e você de um bom banho. ― Torce o nariz. Ignoro-a e fecho os olhos massageando as têmporas. ― Pedro, eu gosto nada de te ver mal desse jeito. Isso me faz lembrar de antes, quando chegou a Paraíso completamente destruído e amargo. Não quero que aquela fase volte, sei que não está sendo fácil e que você deve estar me achando um pé no saco agora, mas é pra isso que os amigos servem. Então trata de levantar esse traseiro gostoso dessa cadeira e vai tomar um banho logo?

― Estou bem, May. Não preciso de nada, pode ir embora se quiser, só me deixa em paz.

― Não está não. Sabia que ele conformismo todo era só fachada, que você estava sofrendo! É impossível ser imune as dores causadas por amor.

Não respondo nada, afinal ela está correta.

― Vou contar de um até três, se não levantar dessa cadeira vou gritar tão alto que seus tímpanos irão estourar! ― Me ameaça fazendo uma cara angelical. ― Um... Dois... Três...

E ela não estava blefando, a playlist do Slipknot começa a tocar invadindo os quatro cantos da minha mente. Claro que May conseguiu o que queria, quando dei por mim estava sentindo a água molhando o meu corpo enquanto as lágrimas de frustração e os socos na parede me deixavam trazer a tona tudo que estava tentando sufocar dentro de mim. Minhas mãos sangram, mas não consigo parar, porque de repente me dou conta que se Jess não voltar a minha vida vai voltar a ser amarga, que se eu não vir às crianças e compartilhar momentos especiais com elas, irei ter que conviver com as lembranças deles para o resto da vida pensando sempre no que perdi.