Heartbreaker {1D}

Capítulo 26

Estacionei o carro em frente a casa e sai de dentro dele.Bati com a sua porta sem me preocupar com nada e entrei dentro de casa.

Sem cumprimentar a nova empregada, fui diretamente para o quarto.Abri a porta e o Liam já não estava lá.Então decidi ir ao closet e por toda a roupa que conseguia dentro das minhas malas.

-O que é que estás a fazer?-ouvi a sua voz e ignorei.

O Liam aproximou-se de mim.

-Angel...
-Não me chames disso.-cuspi com ódio.
-Porque é que estás assim?E porque é que estás a fazer as malas?
-Eu não te traí?
-Sim...
-Então eu vou embora ou preferes ser corno?
-O que se passa contigo?Ainda agora tinhas dito que nós podíamos resolver as coisas.
-Mudei de ideias.
-Mas nós realmente podemos resolver as coisas.Desculpa, eu fui um pouco duro contigo...Eu posso cortar relações com o Zayn e nós podemos seguir em frente, trabalhar no que aconteceu para que já não se repita.Nunca mais.

Não consegui conter a minha raiva e dei-lhe um estalo.O Liam levou a sua mão à sua cara confuso.

-E o quê?Viver felizes para sempre no casamento perfeito?Fingir que nada aconteceu e manter traições e filhos em segredo?-gritei irritada.
-Ela contou-te...
-Sim, ela contou-me ao fim de três anos Liam.Três anos a viver a puta de uma farça e não fui só eu que contribui para isto.
-Bem, também não te faças de vítima.Tu também me traiste sabe-se lá quantas vezes.
-Mas nunca escondi um filho de ti, porra um filho!
-Eu não sabia que ela tinha estado grávida e que o filho era meu aquele tempo todo.
-Mas ela contou-te um dia antes do nosso casamento e mesmo assim tu foste em frente, não me contaste nada e casaste comigo.Como se o Simon não existisse.

-Eu não sabia o que fazer.
-Pois, eu também não sabia o que fazer quando o Zayn me estava a fuder entre estas mesmas quatro paredes à algumas horas atrás.-ironizei.
-Mesmo estando juntos, eu nunca me esqueci que ele é meu filho.Todos os meses eu deposito 600 £ na conta da Carly para ele.
-Queres que te dê os parabéns por seres o pai do ano?

-Desculpa eu te ter traído naquele dia.Eu estava bêbado e não se voltou a repetir nem com ela nem com mais ninguém.
-O pior de tudo nem foi a traição e tu sabes disso.O pior foi teres me escondido que afinal o meu sobrinho é filho do meu marido.Quer dizer, ex-marido porque depois disto eu vou querer o divórcio.
-Não, eu ainda te amo e eu não quero o divórcio.
-Ótimo, porque com a traição que me fizeste à uns anos atrás mais o facto do Simon ser teu filho eu tenho tudo o que preciso para ir em frente e me divórciar de ti o mais depressa possível, mesmo que tu não queiras.

Agarrei nas minhas malas já feitas e sai do closet.

-Então é assim?Tu vais simplesmente ir embora?Para onde vais?-veio atrás de mim.
-Isso agora não é da tua conta.Mais tarde venho buscar o resto.

Agarrei nas minhas malas e sai dali o mais depressa possível.

Entrei no meu carro e comecei a conduzir sem saber para onde ir.Eu estava completamente perdida.Para a casa da minha mãe eu não vou, não vou conseguir encarar a minha irmã.Naquela eu já não fico nem mais um segundo.

Zayn's P.O.V. On

Cheguei a casa irritado.A empregada reparou e encolheu-se indo para longe de mim.

Agarrei numa jarra e atirei com ela contra uma parede.

Entretanto e para minha surpresa, a Carrie desceu as escadas.

-O que aconteceu com essa cara?Parece que foste atropelado por um camião.-debochou.

Passei a minha mão pela parte do rosto onde levei socos.Apertei a mão e abri os olhos com raiva.

-O que é que estás a fazer aqui a estas horas?Não eras para estar a trabalhar?
-Não.-riu e encheu um copo de uísque.-Não que seja da tua conta mas sabes, eu também tenho o meu dia de descanso.Nem toda a gente é como tu.-bebeu um pouco do líquido.

Aproximei-me dela com uma enorme vontade de lhe pôr as mãos em cima até ela sangrar e não se conseguir mexer mais.

-Se tu fosses um homem...
-E se tu pudesses, não é?-aproximou o seu rosto do meu com um sorriso debochado para me irritar ainda mais.

Com rapidez e sem pensar, agarrei no copo com uísque que ela tinha e atirei-o contra uma parede sem me preocupar se o copo se iria partir ou sujar o que a empregada já tinha limpo.

Só que a loura não se assustou nem por um momento e continuou com aquele sorriso a encarar-me daquela maneira.

-Tu metes-me nojo!-cuspi como se fosse veneno de cobra.
-Já te disse e volto a dizer, o sentimento é mútuo.-afastou-se de mim a sorrir.-Mas diz-me, só para matar a minha curiosidade...O que aconteceu com a tua cara?Foste mesmo atropelado por um camião ou um dos maridos das tuas putas descobriu que tu fodias com a sua esposa e encheu-te a cara de porrada?-fingiu curiosidade.

Como é que raio ela consegue sempre acertar e saber tudo o que acontece?

-Não te diz respeito.

Ela gargalhou-me.

-Espero sinceramente que tenha sido a segunda hipótese.Gostaria mesmo de ser uma mosca só mesmo para te ver a apanhar porrada.

Ela ia subir as escadas novamente mas eu agarrei no seu corpo e bati com ele contra a parede mais próxima.Em seguida, comecei a rasgar a sua roupa.

-Ouch.-ela abriu um sorriso malicioso e eu beijei-a ferozmente.

Os seus braços rodearam o meu pescoço entre o beijo onde as nossas línguas lutavam numa batalha de ódio e prazer.

Puxei-a pela cintura com força e dei uma palmada no seu rabo.

Separamos os lábios por falta de ar.A Carrie encostou a sua testa na minha.Tirei o meu casaco e ela abriu a minha camisa branca sem se importar com os botões todos que saltavam.

Ao retirá-la por completo, os nossos lábios voltaram a encontrar-se da mesma maneira de sempre.

Tirei a roupa que rasguei dela de forma a que ela estivesse apenas de langerie, para mim.

Repentinamente, ela separou-se de mim e empurrou o meu corpo com força contra o chão.

-Filha da puta.-passei a mão pela cabeça.

A Carrie apenas sorriu e com os seus caracóis selvagens gatinhou até ficar por cima do meu corpo.

Os seus olhos azuis escuros encontraram-se com os meus por alguns momentos antes de eu me sentar, agarrar o seu corpo contra o meu com a maior força que conseguia e chupar todo o seu pescoço.

Em resposta, ela puxava o meu cabelo e arranhava as minhas costas mexendo as suas ancas contra as minhas.

Não demorou muito para o meu membro dar sinais de vida e quando isso aconteceu empurrei-a para o lado.Levantei-me e tirei as minhas calças juntamente com os boxeres.

Ela ficou sentada, com os seus caracóis louros escuros despenteados e a encarar-me de uma maneira que me excitou imenso.

-Tenho que ser eu a fazer tudo?-fiquei por cima dela.

Beijei os seus lábios maliciosamente e comecei a rasgar as suas cuecas e o seu sutien.

-Não, eu sou muito independente.-voltou a atirar o meu corpo com brutalidade contra o chão de madeira, subiu para cima de mim e penetrou o meu membro dentro dela com uma grande profundidade.

A Carrie cavalgava com força e intensidade por cima do meu membro enquanto os seus seios saltavam.Apertava e tratava de deixar o seu rabo totalmente marcado pela força exercida com as minhas palmas da mão.

Desta maneira, não foi difícil gozar e para ela também não.

Com o cansaço, o seu corpo caiu por cima do meu peito e assim ficou durante alguns minutos.

Agarrei no seu cabelo com força.Fiz com que ela me encarasse e por fim beijei-a com o mesmo ódio de sempre.

Ela sorriu irónica e saiu de cima de mim.