Capítulo 27

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Antes de tudo, decidi ir por alguma gasolina no carro e depois então irei procurar algum hotel para ficar.

Sai do carro e antes de tudo, fui à loja da bomba de gasolina pagar o que iria pôr no carro.

Depois de pagar voltei e fui por gasolina no meu carro.

Fiquei à espera que o carro enchesse totalmente enquanto punha.Quando encheu completamente, tirei a mangueira e recolhi-a.

-Senhora Payne?

Olhei para trás e vi um dos nossos empregados, aliás um dos empregados dele, ex-empregado para ser mais específica.

-Louis.
-A senhora está bem?Parece... Exausta.
-Agradeço a preocupação, mas eu estou bem.-dei o meu melhor sorriso mesmo sem vontade para tal.

Atrás dele, no seu carro avistei uma pequena criança ruiva com belos olhos azuis que nos encarava atentamente.

-Quem é ela?-a criança atrás perguntou e o seu pai olhou para trás.
-Esta é...Hm...A senhora Payne.
-Não, por favor não me chames disso...O meu nome é Angelica e tu, como te chamas?-dirigi-me à sua filha.
-Lively.A senhora está triste?-a criança perguntou curiosa.

Encarei o Louis que me observava atentamente e baixei a cabeça.

-Eu preciso ir.-avisei.
-Claro, eu entendo.

Abri a porta do carro.

-Gostei de te conhecer, Lively.Adeus Louis.-assim que entrei conduzi para longe dali e fui à procura de um hotel.

Louis' P.O.V. On

Fiz o que tinha a fazer e voltei a entrar no carro.

-Pai, ela estava triste, não estava?
-Não, ela estava só cansada.Não te preocupes.Queres comer um gelado?
-Pode ser.

Conduzi para um café próximo e tentei abandonar a imagem da minha ex-patroa da cabeça.Principalmente pelo estado em que ela se encontrava.O que terá acontecido?

(...)

Angelica's P.O.V. On

Depois de encontrar um hotel, mesmo que fosse barato, a primeira coisa que fiz foi atirar com as malas e atirar o meu corpo para cima da cama.Suspirei pesadamente e fechei os olhos.Desta maneira fiquei durante algum tempo.Isto até decidir tomar um banho.

Usei o tempo do banho para pensar no que fazer a seguir.Eu não quero ficar por aqui durante muito tempo, até porque apesar de ter dinheiro para isso deixei de ser esposa de um bilionário, então o melhor é economizar.

Amanhã, além de ir trabalhar vou meter os papéis para o divórcio com urgência e também preciso arranjar um lugar permanente para viver.

Também vou ter que arranjar forças para voltar à mansão e trazer definitivamente tudo o que é meu.Mas isso não farei amanhã.Isso eu farei quando conseguir arranjar um lugar para mim.

É tanta coisa ainda que fico com ainda mais sono do que já tenho só de pensar.

Desliguei a água e fui vestir um pijama que tinha.Ia me deitar na cama mas bateram à porta.

Fiquei desconfiada mas abri mesmo assim.

-O que faz aqui?-questionei assim que a figura do homem alto com esmeraldas apareceu.
-Eu estou aqui porque eu apoio-a.
-O quê?-demorei a perguntar pela confusão.
-Quero que saiba que apesar de tudo, eu apoio-a.Mesmo que continue a trabalhar para o seu...Quer dizer, o senhor Payne.
-Ok, eu agradeço.-mantive a minha postura firme.-Quer entrar?

Ele apenas assentiu e eu deixei-o entrar.Sentei-me na cama.

-Sente-se.Como é que soube que eu estava aqui?
-Eu segui-a.-o Harry sentou-se.
-Ok.Harry?
-Sim?
-Eu quero deixar claro que apesar de tudo, nada mudou.Sim, eu deixei de ser sua patroa, já não precisa de me chamar como antes, agora pode simplesmente tratar-me por Angelica mas nada mudou tirando isso.Eu vou-me divorciar mas isso não significa nada, isso não significa que volte a acontecer algo entre nós os dois.Acabou e, para ser sincera, eu não sinto o mesmo por você que você sente por mim.Por isso, se veio aqui atrás de alguma oportunidade eu prefiro que vá embora.Não quero magoá-lo de maneira alguma, nunca foi a minha intenção.

-Entendo, mas eu não vim aqui atrás de uma oportunidade.Eu vim aqui porque, apesar de tudo, a senhora...Angelica, desculpe, não merece passar por tudo isto sozinha.Estou aqui apenas como alguém que a quer ajudar simplesmente por compaixão, nada mais.
-Ótimo.Então não é mais necessário o tratamento formal entre nós Harry.Já não estamos na mesma situação.
-É verdade.Vais ficar aqui até quando?
-Ainda não sei, mas não por muito.
-Há algo que eu possa fazer para te ajudar?
-Não...Bem, na verdade há mas não agora.
-O quê e para quando?
-Quando eu sair daqui, eu queria que tu trouxesses tudo o que eu deixei lá e que é meu.Mas isso é só se puderes, eu já não mando mais em ti.
-Claro que posso, só preciso que me avises na altura.
-Obrigada.
-Eu tenho que ir, amanhã vou trabalhar.
-Sim, eu também.

Ele coçou a sua nuca.

-Bem...-levantou-se.
-Eu acompanho-te.

Levei-o até à porta do quarto.

-Obrigada, mais uma vez.É bom saber que não estou sozinha.-admiti.
-Quando precisares de mim liga-me.

O Harry deu-me um abraço que eu correspondi.Pude sentir o seu perfume intenso e isso confortou-me por alguns momentos.

Quando ele foi embora, fechei a porta do quarto e fui dormir tendo em pensamentos o meu novo "amigo".Será que o posso considerar amigo?




Heartbreaker {1D}Onde histórias criam vida. Descubra agora