Voltamos para o grupo após ficarmos mais um tempo apreciando a vista.
-Eu trouxe vinho. Alguém aceita? -Diego pergunta e a galera aceita.
Resolvo não aceitar, estamos num lugar lindo, mágico, porem perigoso. Não quero dar sorte para o azar. O Victorio também recusou e tenho certeza que ele pensa o mesmo, já que ele que abriu minha mente sobre isso.
Victorio é um homem de poucas palavras, mas quando resolve falar, se prepare que vem coisa útil. Ele sempre diz que, quando não estamos em casa, estamos sujeitos aos imprevistos e pessoa bêbada com imprevistos não funcionam bem.
Todos metem a cara nas duas garrafas de vinho e não chegam a ficar bêbados. Óbvio! Mas estão bem alegres e Alan trouxe uma caixinha de som, com baterias extras e estamos todos dançando em volta da fogueira.
A noite agradável e festeira está a todo vapor. Divertida e calma, com direito a algumas historias dos meninos em algumas das saídas juntos.
-Teve uma vez que o Victorio deu uma festinha na casa dele e depois das 4 da manha, ninguém sabia nem o próprio nome, quanto mais o que acontecia a nossa volta. -Diego começa a contar.
-Todos já tinham ido embora e estávamos na sala jogados no sofá. Bêbados igual porcos. Até que o Ricardo disse que queria mijar e tentava levantar e não conseguia. Riamos muito da cena, ele levantava até a metade e caia de novo. -Alan diz rindo.
-Chegou uma hora que ele parou e nós achamos que tinha dormido e o deixamos quieto. -Matheus conta rindo.
-Até que senti uma chuva em minhas pernas e abri os braços para recebê-la, mas pensei: dentro de casa não chove! Quando abri os olhos vi o Ricardo mijando em mim. -Diego fala se acabando de rir e todos riem juntos.
-Eu achei que tinha chegado no banheiro. -Ricardo confessa rindo.
-Aquele dia foi foda! Precisei chamar uma empresa para limpar minha casa. -Victorio declara nos fazendo rir.
-Foi nessa noite que nós transamos, né, Vi?! -Kim afirma fazendo o sorriso de todos morrer.
Levanto disposta a dar umas porradas nela, começando a andar entre todos, mas sinto a mão do Victorio em meu ombro, me impedindo de chegar até ela. Eu tento me soltar, mas ele não permite me abraçando por trás.
-Me.solta.Victorio!
Peço olhando pra cara dela, que está com os olhos arregalados, sentindo o corpo do Victorio me prendendo.
-Vamos pra barraca, Hanna! Ricardo, dê educação e ensine a ela o que é respeito. Na próxima eu não vou segura-la. -ele fala com raiva, me levantando e levando para a nossa barraca, que fica mais afastada das outras.
Entro na barraca ofegante e ele entra logo atrás, estou com a raiva até o topo da cabeça. Tiro minhas roupas, ficando apenas de lingerie e pego da mochila uns pacotes de lenço umedecidos que eu trouxe e começo a me limpar.
-Porque me impediu de socar a cara dela? -falo sentindo vontade de chorar, pela raiva que estou sentido dela.
Querer bater e não poder é foda!
-Eu quis evitar coisa pior. -ele fala e eu paro o que estou fazendo para encara-lo.
-Eu queria dar na cara dela e quer saber? eu vou lá fazer isso agora. -falo pegando minhas roupas para vesti-las.
-Não faz isso, vida. -ele fala me segurando.
-Imagina se você partisse pra agressão e o Ricardo se metesse? Eu iria entrar e aí sim, ia dar merda. -ele fala e eu concordo com lagrimas saindo dos meus olhos.
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Que nada me impeça de te amar
RomanceJa pensou que ao conhecer um homem numa situação completamente banal, estaria conhecendo o futuro amor da sua vida? Foi justamente isso o que aconteceu! O lindo e sexy Victório Thompson, entra na vida de Hanna Carter, trazendo com ele o...