Barzinho

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        Fomos para a nossa pequena comemoraçãozinha com o jipe blindado e apesar dos meus pais serem doidinhos, eles não brincam com a nossa segurança.

         Tio Ávila, um segurança que trabalha para o meu pai a anos e que hoje faz parte da família, está com a gente.

       Descemos do carro e ao entrarmos no barzinho, vemos em uma mesa mais reservada, um homem lindo de olhos azuis que nos espera. O meu homem!

Será que já posso chamá-lo de meu?

       —Ali, pai. —chamo sua atenção para o lugar e caminho em direção do meu namorado, que se levanta para nos receber.

      Ele está usando calça brim preta e blusa cinza, cordão e anéis. Lindo e sexy!

       —Oi! — o cumprimento e dou um selinho em seus lábios.

       —Pai e mãe, ontem vocês conheceram meu amigo Victório. Hoje eu quero apresentar o meu namorado, Victório Thompson. —digo ao lado dele e eles se cumprimentam entrando na brincadeira.

       Sentamos nas cadeiras da mesa redonda, ficando todos numa roda e a mão do Victório pousa em minha coxa.

      —Whisky pra nós três, por favor e vocês? —meu pai fala ao garçom, se referindo a minha mãe ele e eu, já que sempre bebemos esse tipo de bebida forte.

     —Estou de boa! Um suco de laranja, por favor. —Victório pede ao garçom.

     —Pra mim também, um suco de laranja. —Tio Ávila fala, pois ele e meu pai combinaram dele dirigir hoje e na próxima será meu pai.

      —E vão comer o que? —o garçom pergunta e pedimos alguns petiscos fritos.

       —Então quer dizer que eu tenho um genro? —meu pai pergunta sorrindo.

       —Eu ia te conversar com o senhor, mas como viram não deu tempo. —informa sorrindo e olha para mim insinuando que eu entreguei o jogo antes da hora.

     —Ela é a delatora e não eu. -falo rindo mostrando minha mãe.

    —Não aguentei, ainda mais depois dele entrar no quarto para nos proteger hoje. -ela fala e rimos.

     —Como assim? —Victório pergunta preocupado.

     Contei para eles o que aconteceu, rindo muito e todos me acompanharam na risada.

     —Eu sou muito bravo, ia expulsar o tal bandido, só com a minha presença ou enfiando o socador no... Deixa pra la! —meu pai diz, se gesticulando e rimos mais.

      Olho para minha mãe e ela pisca para mim sorrindo, isso significa que quer ir dançar comigo.

      —Vou dançar com a minha mãe um pouco, se importa se ficar você com meu pai e meu tio? —pergunto no ouvido do Victório pois quero saber sua opinião e aproveito para passar o nariz em seu pescoço em forma de carinho.

       —Tudo bem! —responde ficando arrepiado, devolvendo a resposta em meu ouvido.

      Me levanto animada e de mãos dadas com minha mãe, fomos até o meio da pista de dança, onde varias pessoas dançam, ja começando a nos mexer no ritmo da musica.

      —Ele já tem um ponto positivo. Marcelo nunca aceitava você sair de perto sozinha. Lembra? Pra dançarmos tínhamos que sair sem ele.  —ela fala enquanto dançamos uma de frente para a outra.

Que nada me impeça de te amarOnde histórias criam vida. Descubra agora