Capítulo Sessenta e Nove

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Tudo em Toni era atraente a seus olhos, o corpo musculoso, o cabelo negro sempre crescido e desalinhado que arrepiava fácil, o maxilar quadrado que denotava virilidade. Achava o mais novo extremamente sexy com aqueles desenhos pelo corpo moreno.

A boca quente que devorava a sua era incrivelmente deliciosa e macia. Sugava seus lábios, a pressão os fazia formigar, causando uma sensação boa e meio dormente. Ao mesmo tempo o contato dos corpos era arrepiante, os movimentos sensuais com que Toni cobria seu corpo o fazia esquentar em algum lugar misterioso por dentro.

Quando o mais novo puxou sua camiseta por cima da cabeça se sentiu intimidado, mas ao mesmo tempo era bom ser desejado com tanto ardor. Sua pele parecia queimar com o olhar feroz que recebeu.

Logo seus corpos estavam colados outra vez, entre beijos, carícias e apalpadelas, exploravam o corpo um do outro como se fosse a primeira vez. Ainda sentindo o peso dos desentendimentos recentes e das poucas vezes que realmente chegaram a fazer amor. Samuel sempre com seu jeito tímido, tocava o namorado como se não tivesse esse direito, sempre suave e trêmulo, enquanto Toni o provava daquele jeito forte e possessivo que tanto gostava.

Quando a mão ágil entrou na sua calça de pijama e apertou sua bunda, acabou até arqueando as costas, se contorcendo em expectativa. Foi Samuel que engatou os dedos no elástico da calça, puxou para baixo, Toni se afastou, admirando a cena. Dando espaço para o namorado encolher as pernas e tirar a roupa. Mesmo um pouco acanhado, o mais velho ficou nu, voltou a abrir as pernas, uma de cada lado do corpo moreno, pronto para se entregar as mãos hábeis do namorado novamente. Embora ainda fosse desconfortável ficar completamente exposto diante dos olhos desejosos, mesmo a meia luz que existia no quarto, sabia que as marcas que seu corpo carregava eram visíveis.

O mais novo veio se deitado sobre seu corpo outra vez, com os olhos grudados nos seus, passando por cima de toda sua insegurança, apenas tomou a boca de lábios finos outra vez, deixando o músico o mais confortável possível enquanto descia as mão pelo corpo esguio, sentindo a pele nos dedos, completamente a sua mercê.

Empurrou o falo ainda coberto para baixo, encostando-o na entrada rosada, pressionando, provocando, aumentando o desejo dos dois. O músico arfou e gemeu baixinho. Toni repetiu o ato, simulando a penetração, Samuel mordeu o lábio inferior, respirando com dificuldade, ansiando por um contato direto.

O mais novo sorriu com malícia, agarrou Samuel como ele gostava, uma mão no cabelo, segurava firme, continuando a pressionar a glande coberta entre as nádegas do mais velho. Foi distribuindo beijos molhados pelo pescoço, perto da orelha, subiu para o queixo, sugou com mais vigor, sentindo a aspereza dos pelinhos da barba que começava a despontar. Voltou para o pescoço, em beijos lentos, provocativos, arrastando os lábios. Quando experimentou mordiscar o ombro Samuel gemeu baixinho e chamou seu nome, sussurrante, necessitado, com um misto de desejo e carinho.

Aquilo foi o estopim, rapidamente puxou o membro duro para fora, colocando-o livremente entre as nádegas brancas do namorado, tocando diretamente sua entrada, Samuel gemeu mais alto, se contorceu em expectativa, agarrou-o com as pernas, puxando-o por puro impulso, aumentando a pressão do falo na sua bunda. Tão alucinadamente excitado que buscou os lábios grossos outra vez, com fome, com desespero, sugou-os, tomando-os para si. Toni correspondeu a altura, mas parecia sôfrego, pela primeira vez estava trêmulo.

Sua mão foi parar na bunda alheia, apertando e abrindo ao mesmo tempo, friccionando, investindo com o quadril, sentindo o membro de Samuel preso entre os dois, pulsar repetidamente. Se soltou do beijo, cuspiu na mão e a levou por entre as nádegas do namorado, umedecendo, repetiu o ato mais duas vezes, sempre olhando nos olhos do músico, que mordia o lábio inferior, meio envergonhado, mas completamente tomado de tesão.

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