Harry sempre entendeu seu dom, vinha de uma família de sonhadores, reconhecidos por seus dons de premonição, mas quando começa a sonhar com um garoto coberto de sangue e segurando uma faca ele se preocupou, isso porque em seus sonhos ele tem certeza...
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Pegaram um táxi e foram a um shopping, passearam um pouco e depois foram para uma praça de alimentação, onde Louis devorou um lanche e um pacotinho de batatas com um copo grande de refrigerante, todo sorridente.
-Parece que melhorou não é baby?
-Parece mesmo...Nunca consegui comer um lanche inteiro, acredita? Imagine com batata e refri, isso é novidade pra mim. Disse Louis sorrindo.
-Bem, fico feliz que esteja melhor, morri de preocupação ao te ver passando mal.
Louis não comentou mais nada, estava se sentindo feliz de novo, tinha superado a dor inicial de ter descoberto porque sua mãe morreu tão cedo e tinha ficado feliz em saber que ela o amou tanto.
-Precisamos ir pequeno, que bom que conseguimos acomodar suas compras na nossa mala, por um momento tive vontade de comprar outra, para poder enche-la de presentes, todos para você.
Louis levou sua pequena mão sobre a mesa e pousou seus dedinhos sobre os de Harry, um sorriso se delineando em seus lábios macios.
-Hazz, nunca fui tão feliz, eu achava que pelo que tinha passado não seria capaz de amar ou mesmo de ser amado, eu me sentia sujo e envergonhado, sentia a cada dia preso com aquele monstro que eu morria um pouquinho mais, somente a esperança de te conhecer me mantinha vivo, e quando eu escapei...Eu queria te encontrar, mas eu tinha medo, e se eu fosse tão pouco que não poderia ser amado por você? Mas...Você me provou que se importa comigo.
Harry entrelaçou os dedos pequenos e macios aos seus, acariciando a pele dele com carinho, ele o amava tanto que queria gritar ao mundo o quanto seu pequeno era lindo, inteligente e corajoso, como escapou de um louco e se emprenhou em um mundo grande e assustador e mesmo assim o achou, ele queria gritar para todo mundo ouvir que Louis era lindo, tímido, manhoso e tinha dons absolutamente incríveis, e precisava provar a esse pequeno garoto o quanto ele era especial.
-Louis...Você percebe o quanto é especial pequeno? Como foi corajoso, esperto e maravilhoso enfrentando aquele ser horrível que queria somente te ferir? Você o venceu meu amor, o venceu totalmente.
Louis negou com a cabeça, ficando corado, ele ficava lindo corado.
-Você o venceu, lembra?
-Só depois que o enganou e me deu seus dons, seus maravilhosos dons...Incríveis dons que agora compartilhamos, no final você jogou com ele, e ganhou.
A mão direita de Harry se soltou dos dedinhos e foi acariciar a face corada e quente, deslizando pelo pescoço macio até chegar a gola da blusa azul que ele usava onde descansou por um momento, com os pensamentos de Harry todos no que existia abaixo daquelas roupas quentinhas, como desejou naquele momento o frescor daquela pele na sua!
-Está pronto amor? Vamos pegar um avião.
-Ah, promete segurar minha mão de novo? Descobri que não gosto de voar, dá medo amor.