Harry sempre entendeu seu dom, vinha de uma família de sonhadores, reconhecidos por seus dons de premonição, mas quando começa a sonhar com um garoto coberto de sangue e segurando uma faca ele se preocupou, isso porque em seus sonhos ele tem certeza...
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"Obrigado de coração a quem está lendo... Louis tem baixa auto estima, Harry não sabe como fazer ele se sentir mais amado, e logo eles terão uma boa surpresa. Boa leitura!"
A casa estava silenciosa, nenhum som, o dia já havia amanhecido, mas os dois corpos entrelaçados na cama nem se moviam, Harry havia imaginado mil formas de acalentar seu belo Louis depois de todo o ocorrido, mas tudo que conseguiu fazer foi leva-lo para cama e fazer amor até que ambos estivessem exaustos, isso parecia ter funcionado no final das contas e o maior dormiu com um grande sorriso no rosto, mas agora o dia surgiu, um novo dia, sem ter um criminoso sádico a assombrar os sonhos de ambos, mas o que o futuro imediato lhes reservava?
Harry acordou ainda sonolento, sentiu em primeiro lugar o peso leve sobre o peito, o leve ressonar do corpo macio e quente que o cobria como uma manta, seu aroma subia em ondas como as ondas do mar, indo e vindo, tão gostoso que o maior achou um pecado se mexer e acorda-lo, até porque não sabia muito bem o que fazer a seguir, ele precisava ir a delegacia, teria uma nova chance de fazer o exame, era sua última etapa para ser xerife e ele realmente queria isso, não tinha intenção de voltar a Londres, ali era seu lar, junto de todos que amava, com aquela linda casa para recuperar aos poucos junto de Louis, mas...E quais seriam os sonhos de Louis?
Pois é, ele nunca realmente perguntou, se apaixonaram perdidamente devido aos sonhos, a toda aquela maldita magia maravilhosa, mas como o medo os norteou até então ele não tinha tido tempo algum para sentar e conversar com seu pequeno sobre isso, ele desejava estudar? Trabalhar talvez? Harry não se oporia a isso é claro, mas como desejava que seu pequeno pudesse ficar ali, cuidando da casa, cuidando dele, livre de preocupações, livre de medos desnecessários, pois sabia que ele era arredio com estranhos, assustado devido a tudo que passou nos últimos anos, e quem poderia culpa-lo, por outro lado Zany havia dito que ele precisava socializar. O que raios isso queria dizer??
Involuntariamente apertou os braços protetores ao redor do seu pequeno, seu pequeno! Que podia muito bem socializar com ele não é? Suspirou deixando sua possessividade abaixar por um instante, ele tinha que conversar com Louis, ele não fez faculdade, talvez quisesse fazer alguma, isso seria complicado, ele provavelmente teria de voltar a Londres, lá haviam faculdades boas...Mas será?
-Amor? Sussurrou Louis acordando e apertando o corpo frágil ao seu redor, como se precisasse de mais segurança.
-Oi...Eu te acordei pequeno?
-Hum...Não, eu só...Senti você, uma preocupação?
Harry sorriu relaxante, seu pequeno era muito intuitivo também.
-Como sabe? Sentiu isso?
-Nope...Tem uma ruguinha de preocupação bem acima do seu nariz...E você está fazendo careta. Disse Louis passando o dedo de leve sobre a testa franzida e Harry riu.
-E eu achando que era algo mais sensitivo de sua parte...