Harry sempre entendeu seu dom, vinha de uma família de sonhadores, reconhecidos por seus dons de premonição, mas quando começa a sonhar com um garoto coberto de sangue e segurando uma faca ele se preocupou, isso porque em seus sonhos ele tem certeza...
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-Amor, não pense tanto nisso, você sabe que sua mãe te amou, isso é o que importa, ela queria te ver feliz, não me parece que todas essas lágrimas a agradariam.
Louis o olhou e sorriu, ele amava tanto Harry que se deixava embalar por suas doces palavras, só queria entender porque sua mãe deixou escrito que ele era especial, seria sobre os dons de poder usar os elementos? Isso era sem dúvida algo especial, mas também difícil, complicado de fazer, ele e Harry estavam ainda aprendendo e com certa dificuldade, mas por algum motivo não achava que tinha nada a ver com isso, seria o fato de ser um sonhador? Todos naquela família ou quase todos eram, não podia ser isso...
-Terra chamando meu pequeno Louis...Disse Harry sorrindo.
-Bobo. Reclamou Louis mas se aninhou em seu peito, afundando o nariz no tecido de sua camiseta de dormir, velha, perfumada e quentinha, adorava o cheiro dele, tão gostoso e viciante que sempre precisava busca-lo, de novo e de novo.
-Talvez você possa me dar uma coisa que me fará esquecer um pouquinho isso tudo. Disse Louis contendo um sorriso ao traçar círculos com o dedo indicador na pele vestida da barriga do namorado.
Harry o apertou nos braços, porque era protetor, atencioso e muito interessado em propostas que envolviam as mãos dele em seu corpo.
-Esse proposta é indecente? Perguntou arqueando uma sobrancelha.
-E se for? Rebateu Louis o encarando, um sorriso travesso preso nos lábios.
-Depende...Qual o grau de indecência envolvido nisso?
Louis corou, ele sempre perdia nesse joguinho de sedução, mas estava se esforçando cada vez mais.
-B-bom...E-eu...Andei pensando em usar essa bela cama, ela é tão grande e macia...
Harry já estava puxando o pequeno para seu colo, colocando uma perna dele de cada lado de seu corpo, e ajustando seus corpos para estarem bem colados, sua excitação loucamente aparente sob o fino tecido de sua calça de pijama, a de Louis em nada diferente, com o acréscimo gostoso de suas fartas coxas totalmente deliciosas.
-Oh meu pequeno anjo, como fui capaz de viver sem você todos esses anos?
Louis sorriu e mordeu de leve os ombros que apareciam, e para provar mais arrancou a camiseta dele, mordendo todo o peito nu, a pele bronzeada e macia ao toque, as tatuagens enigmáticas e adoráveis, os músculos aparecendo e o tocou com dedos quase trêmulos, sempre se sentia um pouco intimidado com tanta beleza, mas aprendeu que era um grande prazer tocar nessa pele que tanto amava, por isso desenhava cada pedacinho que seus dedos alcançavam, traçava as linhas ouvindo o leve porém inconfundível gemido que escapava sedutor dos lábios de Harry, era um som tremendamente erótico que fazia seu corpo ferver diante das possibilidades.
Harry sentiu o leve estremecimento do corpo de Louis em seu colo, e sentiu que seus dedinhos curiosos tinham parado de tocar sua pele exposta, intrigado ergueu o rosto belo de intensos olhos azuis para ver melhor.
