Capítulo 46 - Safira

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*Capítulo Revisado*

Desperto ao ouvir vozes ao meu redor como um eco distante na minha cabeça, tento abrir meus olhos, mas falho na primeira tentativa

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Desperto ao ouvir vozes ao meu redor como um eco distante na minha cabeça, tento abrir meus olhos, mas falho na primeira tentativa. Um suspiro escapa pelos meus lábios, uma mão quente com delicadeza segura minha mão com força, as vozes se cessam.

— Amor, me deixa ver seus lindos olhos? — pede uma voz rouca pela a emoção.

Diogo?

Abro meus olhos e os fecho novamente por conta da claridade, com mais determinação os abro mais uma vez e espero se acostumarem com a luz. Viro minha cabeça e encontro Diogo me encarando com preocupação, meus olhos lacrimejam ao ver ele bem e vivo ao meu lado.

— Estou aqui meu anjo — diz com calma e eu apenas o encaro muda perdida em minhas emoções.

— Meu amor — balbucio e levo minhas mãos ao seu rosto em uma carícia terna.

— Sim, sou eu amor.

Com cuidado seus braços erguem meu corpo e seu abraço retira todo o peso que eu estava sentindo apenas por pensar que ele havia morrido naquele apartamento. Aperto meu corpo de encontro ao seu ignorando a ardência que sinto em meu braço, lágrimas escorrem pelo o meu rosto, mas agora são de alívio.

— Calma amor, estou aqui — acaricia meus cabelos — Cuidado, seu braço está com o soro — me afasta delicadamente e meus olhos recaem no curativo do soro, por isso senti a ardência.

— O que aconteceu? — pergunto um pouco mais calma.

Quando ele começa a contar tudo o que aconteceu desde que ele saiu da nossa casa, sinto o medo me abater mais uma vez, ofego ante o relato de como o elevador caiu com a explosão que houve no seu apartamento.

— Meu Deus — levo as mãos a boca em estado de choque — Se não tivesse aquele campo para amortecer o elevador você estaria morto — constato com a voz trêmula.

— Calma meu anjo, estou bem — ergue meu rosto com carinho — Pensa nele.

Lhe encaro confusa por um momento antes de sua mão ir de encontro a minha barriga. Encaro sua mão e volto a olhá-lo com os olhos levemente arregalados.

— Sim, você está grávida — responde minha pergunta muda.

— Eu desconfiava — confesso sentindo uma imensa felicidade — Havia feito um exame quando cheguei no hospital.

— Jade me contou — sorri lindamente — Você não imagina o quão feliz estou por saber que nossa família irá crescer.

— As crianças sabem? — pergunto e sinto meu peito se apertar em saudade dos meus filhos.

— Não, esperei você acordar para contarmos juntos — seu polegar acaricia minha bochecha.

— O susto que eu levei poderia fazer com que perdesse nosso filho? — seu sorriso some e mesmo sabendo a resposta para a minha pergunta, sua confirmação com a cabeça torna ainda mais dolorosa a dor que sinto em meu peito.

Uma Chance para Amar (01)  | ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora