•| Irmãos McDemott - Livro 1
➜ +16 • A história aborda violência (física e psicológica), tortura explícita e palavras de baixo calão.
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O que fazer quan...
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A chamada mal se completa e uma voz extremamente irritada se pronuncia do outro lado.
— É bom que seja grave Diogo, estou no meio de uma tortura — resmunga.
Ouço uma voz feminina falando para ele desligar o celular, mas Stephen ignora e continua na linha.
— Pegaram a minha mulher — rosno.
Um silêncio se faz do outro lado da linha, por um segundo penso que Stephen possa ter encerrado a chamada.
— Scheiße (Merda). — rosna — Alguma pista?
Suspiro.
— Nada ainda, interroguei um de seus capangas que foi deixado para trás — caminho até a janela e observo a escuridão, tão parecida com o que sinto dentro de mim agora — Ele me deu um nome, mas apagaram tudo a respeito desse nome.
— Vou descobrir quem é o motherfucker (filho da puta). O que mais eu posso fazer por você irmão?
— Preciso que você venha para Washington — quase ordeno, mas tenho respeito pelo Stephen, por ele ser o chefe da máfia e estar acima de mim na hierarquia.
— Chego em oito horas, vamos achar sua mulher bruder. — diz sério.
— Obrigado irmão — solto um suspiro aliviado, pois sei que nada é impossível de se achar para Stephen Schmitz.
Infelizmente essas serão as oito horas mais longas da minha vida, Stephen só chegará de madrugada.
[...]
As horas se passam lentamente, não quis comer ou dormir um pouco, como sugeriu meu pai. Me sinto anestesiado, sem vontade de fazer nada a não ser ir atrás da minha mulher. Eric saiu daqui e disse que continuaria tentando buscar o paradeiro dos irmãos. Alaric, Aylena e Aleksey estão fazendo a segurança da casa, o Alaric achou melhor não chamar mais ninguém para não corrermos o risco de possuir mais traidores, só que agora seria dentro da nossa equipe, não podemos arriscar. Kevin ficou na casa da minha mãe juntamente com os seguranças que já estavam com ele, fazendo a segurança de todos na casa.
Me levanto da cadeira saindo do meu quarto e caminho até o quarto dos gêmeos, ao abrir a porta sinto um imenso aperto ao ver seus berços lado a lado com os nomes grafados.
Amália e Adrian.
O quarto tem detalhes em lilás e verde, me aproximo do berço e coloco a não em cada um, sinto uma imensa dor. Fecho os olhos e uma lágrima escorre pelo meu rosto.
— Eu vou encontrar você meu amor — sussurro — Eu prometo.
Limpo meu rosto e saio do quarto, me recosto contra a parede. Ouço o barulho de passos, viro minha cabeça e encontro meu pai no início da escada.
