•| Irmãos McDemott - Livro 1
➜ +16 • A história aborda violência (física e psicológica), tortura explícita e palavras de baixo calão.
➜ TODOS OS DIREITOS RESERVADOS | Não permito que façam adaptações ou a utilize para outros fins.
O que fazer quan...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Apoio a mão na parede quando sinto minha cabeça girar, inspiro e solto o ar lentamente para tentar controlar a sensação de mal estar. Em algum momento perdi a Jade em meio aos diversos corredores deste hospital, e correr atrás dela na minha condição atual foi uma péssima ideia.
Me afasto da parede quando estou melhor, resolvo ir primeiro na enfermaria. Ao chegar a atenção recai sobre mim, ignoro esses olhares e busco entre as enfermeiras um rosto conhecido, ao achar a pessoa que estou procurando sigo até ela com passos rápidos.
Encontro Tamara preparando uma bandeja, creio que ela saberá onde a Jade está, pois é a enfermeira responsável pela pediatria. Sinto meu coração apertado com um pressentimento ruim.
— Tamara — lhe chamo ao me aproximar.
— Oi, querida — cumprimenta animada ao se virar na minha direção, seus olhos recaem no meu braço imobilizado e o seu sorriso some. — O que aconteceu?
— Sabe aonde está a Jade? — pergunto exasperada ao ignorar sua pergunta.
Sua testa se franze, mas não questiona o motivo de ignorar sua pergunta.
— Jade?
— Sim, ela passou correndo por mim. Fiquei preocupada — respondo rapidamente.
— Apenas a vi quando ela chegou, foi visitar a pequena Tessa. — Seus olhos se apertam levemente como se tentasse buscar algo em sua memória. — Depois disso não a vi mais. Agora que você questionou estou me sentindo preocupada.
— Irei procurá-la na sala que guardamos os nossos pertences.
Saio da enfermaria antes que ela possa responder. Com passos rápidos sigo até a sala, meus pensamentos são todos torcendo para que Jade esteja dentro da sala, talvez buscando algo pessoal que esqueceu dentro da bolsa. Ao abrir a porta, a sala está escura – devido ao fato de não possuir uma janela –, e notar isso faz minha preocupação aumentar, pois não encontro a Jade.
— Onde você está, irmã? — sussurro.
Estou quase fechando a porta novamente quando um soluço baixo me deixa em estado de alerta. Tateio a parede para encontrar o interruptor de luz, quando a claridade preenche o cômodo, meus olhos recaem na pequena figura quase escondida no canto da sala. Meu coração se aperta dolorosamente ao reconhecer os cabelos quase loiros da Jade.