Capítulo 39

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*Capítulo Revisado*

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Safira Rothwell

Me perco em meio aos meus pensamentos quando Diogo termina seu relato, por um momento ele ficou perdido em suas memórias do passado, como se estivesse revivendo a cena mais uma vez. Ouvir ele falar que recebeu um treinamento, presenciou aquela tortura e não sentiu nenhum remorso me deixou com medo por um momento, até  quando me disse os motivos pelo o qual esse  Josh não fosse boa pessoa, mesmo assim me sinto abalada, afinal, vivi para salvar vidas não importando do que a pessoa faz da sua vida, se é inocente ou culpada, ao me formar fiz um juramento, e o cumpro desde então.

Sua voz cheia de dor quando me afastei dele ao me levantar partiu meu coração, meus olhos se voltam até ele que me encara com medo e pesar.

Como odiar a pessoa na qual você ama?

Que se mostrou uma pessoa totalmente diferente desse Diogo que presenciou tudo isso em sua vida, sendo considerado até frio pelo o seu jeito, mesmo depois do que me foi dito, não conseguiria o odiar.

— O que aconteceu no outro dia após ele falar aquilo para você? — pergunto com calma.

Caminho até a cama e me sento ao seu lado, nesse momento ignoro minha nudez, o que está acontecendo nesse quarto é mais importante que uma vergonha do meu corpo mesmo depois de tudo que compartilhamos intimamente. Mas para ele relatar algo tão sério não está sendo fácil, percebo isso em sua feição, nesse momento ele não está se escondendo de mim, está mostrando toda uma verdade em cada palavra proferida.

— Você não me odeia? — sua voz está hesitante, isso parte o meu coração.

— Claro que não, por que eu odiaria você?

— Achei que sentiria medo de mim, eu percebi como ficou quando falei que presenciei a tortura e não fiz nada — responde me encarando ainda hesitante — Ainda mais depois de saber do Stephen.

— O que eu te falei dentro do carro enquanto vínhamos para casa? — pergunto com calma.

— Para confiar em você, que nada iria mudar entre nós — repete — Mas você se afastou de mim quando terminei de contar, achei que me odiasse.

— Nunca — falo séria — Não por isso. Diogo eu percebi em seu olhar o quanto isso te afeta, você não sente prazer de trabalhar para essa máfia, se eu visse o contrário seria um problema. Eu teria que trabalhar meus sentimentos para me acostumar com o seu jeito em relação a isso, mas mesmo assim não deixaria de te amar.

— Eu te amo — se aproxima beijando meus lábios de leve — Jamais faria algo para te machucar ou aos nossos filhos.

— Confio em você — acaricio seu rosto agora sereno após minhas palavras que lhe trouxeram conforto — Mas, o que aconteceu depois?

Uma Chance para Amar (01)  | ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora