Capítulo 37

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*Capítulo Revisado*

*Capítulo Revisado*

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Safira Rothwell

— Não sei quanto tempo irei aguentar essa rotina — suspiro e vejo o exato momento que Fernanda os recebe na porta do orfanato.

Eles se viram e dão um leve aceno para nós que retribuímos com veemência. O dia de hoje foi leve após o ocorrido no escritório, mas em alguns momentos notei Diogo distraído, perdido em pensamentos.

— Vamos para casa anjo — diz e eu dou um leve aceno em concordância.

Entramos no carro em silêncio, logo atrás a poucos metros está Alaric e Kevin em um SUV alertas a qualquer  movimento estranho ao nosso redor. No começo achei estranho antes de ir morar com o Diogo ver Kevin a todo momento perto de mim, não literalmente no sentido da palavra, mas a todo lugar que eu ia ele estava me acompanhando.

Quando me mudei para a casa que o Diogo comprou após decidirmos adotarmos as crianças, quem está fazendo a nossa segurança principal tem sido Alaric e Kevin, fora os outros seguranças que os acompanham discretamente, tudo isso é estranho, mas quando se tem uma pessoa empenhada a matar o Diogo todo cuidado é pouco.

— Está bem amor? — desperto dos meus pensamentos confusos com sua voz rouca.

— Sim, estou bem — sorrio e acaricio seu braço. Diogo pega minha mão e deposita um beijo cálido no dorso.

— Tenho medo de contar do meu passado e você me odiar — suspira e encaro seu perfil sério, sua mandíbula está cerrada como se ele tivesse ódio de si mesmo pelo o que possa ter feito no passado.

— Isso é impossível Diogo — falo com calma.

— Não, meu anjo, você não sabe o que eu fiz e o que eu faço ou fazia no meu dia a dia no trabalho.

— Confia em mim Diogo, não irá mudar nada do que eu sinto por você — minha voz soa com seriedade.

Seu olhar encontra o meu brevemente antes de voltarem com atenção para a rua, o caminho percorrido até em casa é preenchido pelo o silêncio. O respeito nesse momento, percebo que ele está em uma luta interna contra o seu passado. Mas seja o que for que ele possa ter feito jamais poderia odiar esse homem ao meu lado que nesse pouco tempo me mostrou o que é amar verdadeiramente e ser correspondida com a mesma intensidade.

[...]

A água escorre como uma cascata pelo o meu corpo trazendo um pouco de paz ao meu cansaço. Todo dia a mesma rotina após deixar meus filhos no orfanato, sinto um peso sobre meus ombros me abatendo por não poder trazê-los para casa. Suspiro, encosto a testa na parede fria coberta por azulejos preto e branco do banheiro.

Sinto a sua presença mesmo sem o ver, Diogo é um homem marcante e misterioso, creio que sua presença cause tremor de medo em quem for contra ele, mas em mim sinto apenas amor. Não sinto vergonha, essa é a primeira vez que ficarei nua na sua frente, parcialmente estou, ele pode apenas ver a minha silhueta pelo o box que separa o resto do chuveiro da área de banho.

Uma Chance para Amar (01)  | ✓ Onde histórias criam vida. Descubra agora