*Capítulo Não Revisado*Ainda me pego pensando nos acontecimentos das últimas quarenta e oito horas, sinto aquele medo e receio de estar em meio ao um sonho onde Diogo me salva e me leva para casa, e que a qualquer momento eu acorde naquele colchão dentro daquele quarto escuro. Tento não deixar me abater, estou em casa, com minha família, todos estão salvos, isso é o que me importa nesse momento.
Confesso que me senti intimidada quando conheci Stephen e Katharina, juntos eles parecem mortais, separados são mais mortais ainda, percebi isso quando Katharina apareceu naquele dia para nós ajudar, e depois matou sem dó ou remorso os irmãos. Mas depois se mostraram pessoas maravilhosas, pelo menos Katharina foi mais aberta em ser simpática comigo, notei que Stephen é o mais fechado, me lembrou muito o Alaric quando o conheci pela primeira vez no hospital, mas hoje meu amigo virou uma manteiga derretida pela mulher e filha.
Senti um pouco de aflição com a despedida do casal ontem a noite, realmente pareceu que aquela seria a última vez que os veríamos, mas imagino que por Stephen ter suas responsabilidades com a máfia, ele não pode se dar o luxo de vir até aqui a todo momento, além de se colocar em risco, também colocaria nossa família em risco.
Passo a mão em minha barriga e me recosto contra o sofá, na televisão passa algum filme de romance. Ouço um barulho na cozinha indicando que Glória iniciou o almoço, hoje acordei um pouco mais cedo que o normal, simplesmente não consegui dormir direito, e pelo jeito Diogo também não conseguiu, pois o mesmo saiu mais cedo hoje sem dar notícias a ninguém.
Me deito no sofá com cuidado, meu olhos se fixam na televisão, sorrio quando a atriz joga o suco que estava em seu copo no homem. Meus olhos se tornam pesados, em algum momento do filme, acabo me rendendo ao sono.
— Mãe — ouço uma voz infantil de menino distante me chamar.
— Mãe, acorda — dessa vez a voz infantil é de menina.
— Pai, ela não quer acordar — diz a voz de menino mais uma vez.
— A mamãe está muito dorminhoca — ouço uma voz rouca em tom de brincadeira.
— Mãe, acorda — um toque no meu ombro me desperta parcialmente e abro os olhos.
Sinto meus olhos ainda pesados pelo sono, mas consigo enxergar as razões do meu viver. Minha família ao meu redor me encarando divertidos.
— Anjo, por um momento achei que tinha desmaiado — provoca Diogo.
— Não deboche do sono de uma mulher extremamente grávida — resmungo.
— Não posso negar esse fato — seus olhos recaem cheios de admiração em minha barriga.
— Posso saber o motivo de terem me acordado? — pergunto me sentando no sofá, um longo bocejo escapa pelos meus lábios.
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Uma Chance para Amar (01) | ✓
Romance•| Irmãos McDemott - Livro 1 ➜ +16 • A história aborda violência (física e psicológica), tortura explícita e palavras de baixo calão. ➜ TODOS OS DIREITOS RESERVADOS | Não permito que façam adaptações ou a utilize para outros fins. O que fazer quan...