•| Irmãos McDemott - Livro 1
➜ +16 • A história aborda violência (física e psicológica), tortura explícita e palavras de baixo calão.
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O que fazer quan...
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Stephen deixa Katharina dormindo, pois a mesma acabou adormecendo ao lado da filha. Os carros e armamentos estão prontos, iremos apenas nós e nossos seguranças, Alaric veio comigo, os irmãos russos ficaram fazendo a segurança da minha casa.
Entro em uma SUV blindada ao lado de Stephen, somos seguidos por vários carros e motos que fazem a escolta. Klaus está dirigindo e Alaric está ao seu lado, desvio o olhar deles e tento me concentrar no que o Stephen começa a falar ao meu lado.
— O plano é pegar meu filho e sua mulher, e darmos o fora sem sermos mortos. Não vá tentar bancar o herói e colocar o plano que fizemos por água a baixo Diogo — minha vontade é de revirar os olhos — Entraremos por aqui — aponta para um pequeno espaço no mapa da casa dos Bombano.
Ele continua falando e escuto cada palavra com atenção, não quero que nada de errado aconteça com a minha mulher se o plano falhar por algum erro nosso. Quando ele termina de explicar seguimos o resto do trajeto em silêncio, a tensão se torna enorme dentro do carro. Stephen avisa para Klaus parar o carro a mais de cem metro da mansão.
Sinto a adrenalina correr pelas minhas veias, me preparando para fazer o possível e impossível, qualquer coisa que traga minha mulher em segurança para casa depois. Stephen me joga um colete a prova de balas que coloco por cima da camisa, ele sai do carro e o observo fazer sinal para a equipe tática ir em direção a mansão, para conseguir a distração que precisamos.
Stephen me entrega uma arma e seguimos atentos para os fundos da mansão, realmente de dia ficamos mais expostos. Mas eu não passaria um minuto ou horas a mais esperando para buscar minha mulher, sendo que sabíamos do local.
A grande mansão que antes deveria ser digna de capa de revista de imóveis, está aos pedaços, as paredes sujas e descascando, as portas e janelas caindo aos pedaços.
— Sebastian vá para o seu posto — ordena Stephen pelo ponto eletrônico em seu ouvido — Diogo destrave a arma, eu vou na frente e você me cobre — diz enquanto andamos sorrateiramente até a porta, atrás de nós Alaric cobre nossas costas.
Com um sinal positivo do Stephen, arrombo a porta com um chute, isso é pouco barulho comparado aos tiros do outro lado da mansão. Agora eles sabem que estamos aqui, ao entrarmos na casa o estado está ainda pior que o lado de fora, as paredes estão repletas de infiltração e chão sujo de poeira, tem teias de aranha por todos os lados.
Pelo jeito Bertolini não está tão preparado quanto imaginávamos, passamos pela cozinha em direção a escada sem qualquer sinal de seus homens. Quando estamos na metade das escadas ouvimos um choro de bebê, Stephen me encara e por um segundo entendo seu olhar, ele me pede desculpas.
— Não faça isso — peço baixo.
Ele sobe correndo as escadas, e não tenho nem a chance de falar algo a mais.
